segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Por que não é bom dar às crianças tudo o que elas pedem?

 

Não é bom dar às crianças tudo o que elas pedem e nós lhe diremos por que e como deve agir nesses casos.  Por Monica Heras Berigüete

Quando ficamos sabendo que vamos ser pais, além da vertigem que vem de pensar na responsabilidade, há duas premissas que aparecem na maioria dos casos. Uma delas é que vamos fazer melhor do que os nossos pais fizeram e não deixaremos que nada lhes falte. Mas certamente não é bom dar às crianças tudo o que elas pedem, nós explicamos o porquê.

Estamos apenas na segunda ou terceira geração de adultos que não tenham sofrido uma escassez do pós-guerra, mas esse sentimento de escassez está instalado em nosso DNA e temos um temor profundo só de pensar que os nossos filhos possam experimentar alguma falta material.

No entanto, essa situação pode ficar fora de controle quando oferecemos às crianças mais do que elas precisam antes mesmo de pedirem. Em contraste, essa escassez às avessas será transferida para a parte emocional.

A necessidade de dar às crianças tudo o que elas pedem: origem

Muitas vezes nem sabemos se é o melhor. Em muitas ocasiões, nem sequer levamos em conta seus gostos ou necessidades e oferecemos cursos, aulas, instrumentos, festas e até relacionamentos ideais … que nós achamos o melhor. Talvez você sonhasse em ir a aulas de balé e, como você nunca pôde, agora seu filho está indo. Mas é o que ele ou ela quer?

Tudo é as vezes é nada

Vivemos em uma sociedade em que podemos ter o que queremos na porta da nossa casa em um piscar de olhos. Seus filhos cresceram dentro dessa cultura de imediatismo e, embora seja verdade que é da natureza das crianças querer as coisas para “já”, devemos aceitar que os pais muitas vezes as incentivam. É impossível querer tudo, em poucos dias, ou lembrar o que eles queriam tanto.

Sentimento de culpa

As crianças de hoje dividem seus pais entre os melhores profissionais e precisam entender a conciliação de trabalho. Hipotecas para pagar, aulas de dança, seu último capricho e festas de aniversário que devem sempre superar as do ano anterior. Todas essas circunstâncias fazem o tempo livre inexista e o ganhar dinheiro vire uma obsessão, o que nos deixa com pouco tempo para gastar e principalmente para estar com eles.

Esse sentimento de culpa leva a enchê-los de presentes … e o ciclo recomeça: você tem que trabalhar mais para pagar por tudo isso.

O que acontece quando você lhes dá tudo o que eles pedem: causas

1. Você o torna intolerante com a frustração

Eles são crianças que nunca enfrentam momentos em que as coisas não funcionam como querem, porque quando um problema aparece nós vamos lá e resolvemos a situação. Longe de fazer o seu filho feliz, você está privando-o de uma ferramenta importante para que ele possa levar uma vida plena à medida que cresce.
É impossível que durante toda a sua vida tudo corra bem e, se ele não aprender a administrar sua frustração quando for pequeno, dificilmente o fará como adulto. A conseqüência é que ele se tornará inseguro e dependente.
2. Incapacidade de alcançar objetivos

O esforço e perseverança são qualidades muito positivas. Mas imagine o que acontece se eles lhe derem tudo o que você pede e o que você não pede sem ter que fazer nada para obtê-lo. O resultado é um menino ou menina disperso, incapaz de se concentrar em algo e tentar alcançá-lo. Eles não sabem lutar pelo que lhes interessa e, a longo prazo, nem sequer sabem o que querem.

3. Eles não sabem como se adaptar à mudança

Resiliência é uma qualidade que é dada com a capacidade de superar os problemas, ver o lado positivo que cada situação oferece e saber como se adaptar às mudanças. Quando nunca enfrentamos um aspecto negativo, impedimos que desenvolvam habilidades sociais e inteligência emocional.

Dicas para não lhes dar tudo o que eles pedem

Não é cair no famoso “Porque eu disse assim”, mas para ser consistente, de discernir o que eles precisam e aprender a estabelecer limites claros: Explicar as razões para a sua recusa (sempre de acordo com à sua idade de desenvolvimento), isso não significa que eles vão reagir positivamente e aceitar que, assim será melhor, mas vai aprender a controlar a si mesmo para melhor aceitar as coisas quando elas não saem como o esperado.

Dê-lhes responsabilidades

Integrá-los na vida doméstica, operar como um sistema em que cada membro é responsável por um certo número de responsabilidades. Isso fará com que eles apreciem mais as coisas, tornem-se mais autônomos, sintam-se incluídos e valorizados.
Finalmente, lembre-se de passar tempo de qualidade com eles. Se é muito ou pouco, o que eles precisam é estar com você e que o tempo que você dedica a eles seja realmente de qualidade.
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** Traduzido e adaptado pela REDAÇÃO RESILIÊNCIA HUMANA. Com informações de Eres Mama.

Fonte: resilienciamag

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Dica de Livro e ou filme: A cabana

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Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.

Lançado em 2017
Direção: Stuart Hazeldine
Autor: William P. Young
Música composta por: Aaron Zigman
Roteiro: Destin Cretton, John Fusco, Andrew Lanham

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

A casa é a primeira escola e os pais são os primeiros professores


O processo de aprendizagem de uma criança durante a primeira infância, é inacreditavelmente rápido, e muitas vezes subvalorizado.

A criança até aos 3 anos apresenta capacidade para pensar sobre o mundo e sobre si mesma através da interação que vai estabelecendo com as pessoas e objetos.

A observação, repetição, imitação e a experimentação permitem à criança situar-se perante si própria e perante os outros.

Cada momento de cada dia é uma experiência de aprendizagem.

A “casa” representa um lugar de reunião, estável, confortável e onde há amor tornando-se num local seguro. A composição da família, o número de brinquedos, a localização ou número de quartos, não define uma casa.

Tal como um jardim, uma casa deve ser assistida, apreciada, nutrida e respeitada para prosperar. É o cenário para do crescimento físico, mental, emocional e espiritual de um indivíduo, e se houver respeito e amor incondicional, esta casa será uma âncora para os filhos. A casa é a essência daquilo que queremos ser e do que queremos que os nossos filhos sejam.

A casa é a primeira sala de aula – não só no sentido académico – mas como um trampolim para o mundo.

Como nos tratamos uns aos outros, talvez seja a lição de vida mais importante que aprendemos em casa.

Somos educados uns com os outros? Respeitamo-nos? Demonstramos emoções? Honramos a privacidade?  Revezamo-nos? Assumimos as tarefas domésticas?
Resumidamente: podemos contar a nossa história honestamente e sem receio de julgamentos?

Em casa, os nossos filhos aprenderão a resolver problemas, desenvolverão a leitura e até as habilidades matemáticas apenas através da experiência vivida com a família. A aprendizagem com base no amor será adquirida num ambiente calmo e estável, onde se conversa, se brinca, se lêem histórias (muitas) e se fazem vozes de personagens em família.

“É impossível ter-se livros a mais”

Com a tendência crescente para o consumismo tecnológico, receio que muitas crianças cresçam sem a compreensão e respeito de experimentar palavras escritas.

A alegria de manter um livro, virar as páginas com antecipação, procurar um marcador perfeito, e ler em voz alta é um dos maiores presentes que podes dar aos teus filhos.

É imprescindível que arranjemos tempo para ler com os nossos filhos diariamente. Que os incentivemos a ler por conta própria. Há que parar e arranjar tempo. Quando deixam de dormir a sesta, esse tempo é perfeito para ficarmos no quarto com uma pilha de livros, e que os ensinemos relaxar enquanto expandem o seu vocabulário e estimulam a imaginação.

Esta prática também os ensina a apreciar o silêncio e a sentirem-se feliz consigo próprios – outra componente tão importante.

Histórias de encantar, aventuras, poesias tontas e lengalengas irão evoluir para coleções por capítulos que ocuparão a estante conforme os nossos filhos crescem.

É mais fácil dar à criança um entretenimento visual para passar o tempo, mas queremos mesmo que o caminho seja “passar tempo”? Tentemos que os livros se tornem na melhor ferramenta para os ajudar a “passar tempo”!

Se a casa é a primeira escola, então, os pais são obviamente os primeiros professores.

As tuas amizades e a forma como comunicas influenciarão diretamente a forma como o teu filho irá relacionar-se na vida. A educação, respeito, a ética, o amor-próprio, o viver em comunidade são lições de vida que aprenderá contigo. Não fiques à espera que o mundo exterior faça esse trabalho por ti. Se assumires que a escola se irá encarregar disso, então já esperaste muito tempo. Essa é a tua responsabilidade desde o primeiro dia de vida do teu filho.

Parentalidade Consciente e Slow Parenting

A parentalidade não é sobre como criar o filho perfeito e idílico. Nem deve procurar resultados, mas sim experienciar o caminho. Por mais que queiramos acreditar que com determinação e trabalho duro conseguimos controlar tudo, a vida é muito mais complexa que isso, e certamente os nossos filhos terão de lidar com imprevistos. Se tens a capacidade de te adaptar positivamente a situações adversas, também o teu filho herdará essa característica. A isso se chama resiliência.

A parentalidade consciente pressupõe que se faça pausas, que se estude a envolvente e se façam escolhas com base no que consideramos ser o melhor para os filhos, mantendo-nos íntegros e fieis aos nossos valores.

Não será fácil, nem será óbvio, mas se estiveres confiante dos teus valores, um dia que tenhas de fazer essas escolhas, instintivamente saberás qual é o melhor caminho.

Aprender a confiar nos teus instintos e libertares-te das dúvidas é o primeiro passo para a parentalidade consciente.

Fonte: Educação e transformação

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Novembro azul: atenção à saúde do homem deve ser diária


Novembro Azul, atenção à saúde do homem deve ser diária

Cuidado com o corpo físico não pode ser visto isoladamente
da experiência de vida e dos determinantes sociais

Novembro é conhecido por ações dedicadas à prevenção ao câncer de próstata e à saúde do homem e pelo Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata (17). O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em maiores de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos.

O câncer de próstata é o mais frequente em homens no Brasil, depois do câncer de pele. Embora seja doença comum, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto, por medo ou desconhecimento. A próstata é uma glândula localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, que envolve a parte superior da uretra e tem função produzir um líquido que nutre e protege os espermatozoides.

No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.

Os homens vivem, em média, sete anos e meio a menos que as mulheres, no Brasil. De acordo com dados de 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE), existem no país aproximadamente 204,860 milhões de pessoas, das quais 48,52% (99,408 milhões) formam a população masculina. As mulheres são 51,48% (105,452 milhões). A expectativa de vida ao nascer é de 75,5 anos. Para os homens, essa média é de 71,93 anos e, para as mulheres, de 79,1 anos.

As principais causas de mortalidade masculina entre 20 e 59 anos são as externas, como agressões e acidentes de veículos, que correspondem a 89.528 óbitos (36,4%). Em seguida, vêm as doenças cardíacas, as neoplasias e as doenças do aparelho respiratório.

Novembro azul

Ter uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, praticar atividade física, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são práticas saudáveis que ajudam a diminuir o risco de várias doenças, inclusive o câncer.

No mês de incentivo à prevenção ao câncer de próstata, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lembra que o corpo físico não pode ser visto isoladamente da experiência de vida das pessoas e dos determinantes sociais da saúde. Por isso, a abordagem preventiva não pode ser apenas focada no biológico.

Afinal, saúde não é determinada apenas pela ausência de doença diagnosticada, mas do estado de bem-estar integral do ser humano, produzido a partir da interação entre os eixos biológico, psicológico e social, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Saiba mais: Leia aqui a cartilha do Instituto Nacional do Câncer (Inca) sobre o câncer de próstata.

Fonte: CFP

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Prevenção do câncer de mama é mais do que autoexame


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A campanha de prevenção ao câncer de mama organizada anualmente em outubro tem como foco o autocuidado a partir do exame do toque realizado pelas mulheres nas mamas. Prevê, ainda, a realização de exames preventivos. Ambos os cuidados buscam a detecção precoce do surgimento de manifestação da doença. Essas são estratégias válidas e importantes. Contudo, a prevenção do câncer de mama deve ter suas ações ampliadas de modo a considerar que os cuidados à saúde extrapolem a realização de exames e a auto-observação de partes do corpo.

A Psicologia entende que o corpo físico não pode ser visto isoladamente da experiência de vida das pessoas e dos determinantes sociais da saúde. Por isso, a abordagem preventiva não pode ser apenas focada no biológico. Afinal, saúde não é apenas a ausência de doença, mas estado de bem-estar biopsicossocial produzido a partir da interação entre os eixos biológico, psicológico e social, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por isso, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) aproveita a mobilização do Outubro Rosa refletir sobre alguns aspectos que, geralmente, são esquecidos durante a campanha.

O primeiro remete ao fato de que o incentivo à realização de exames, muitas vezes, não é acompanhado do oferecimento desse serviço em larga escala em algumas regiões do país para a população mais vulnerável. Ou seja, além de estimular as mulheres a buscar o acompanhamento de um profissional de saúde, é importante cobrar que o poder público, nas esferas federal, estadual e municipal, ofereça as condições para que esta mulher seja efetivamente assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Outro aspecto preocupante refere-se ao perigo do entendimento equivocado de que o cuidado com a saúde dependa apenas de uma decisão individual da pessoa. Essa concepção acaba por desconsiderar as condições econômicas e sociais que podem facilitar ou não determinados tipos de adoecimento. A ideia alardeada de que a doença decorre apenas da falta de autocuidado, pode promover um sentimento de culpa da pessoa pelo próprio adoecimento.

Fonte: CFP.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Princípios básicos da Campanha Janeiro Branco


1 – As ações em nome da Campanha e no contexto da Campanha serão todas de forma gratuita, totalmente sem fins lucrativos.
2 – Não serão cobrados, nem será feita publicidade, de valores simbólicos, “valores sociais”, nenhum tipo de cobrança para os participantes das ações em nome da Campanha.
3 – Para confecção de materiais de divulgação, as pessoas envolvidas poderão conseguir ajuda de gráficas e pessoas interessadas a doar os materiais para a Campanha.
4 – O que tem sido feito todo ano é uma “vaquinha” solidária e voluntária entre os profissionais para a compra dos materiais de divulgação (ou busca de ‘apoios’ e ‘patrocínios’ como ocorre em Congressos): balões brancos com tema da campanha, laços brancos com alfinetes, banners, panfletos etc. e cada profissional comprou sua camiseta da campanha.
5 – Custo de deslocamento, alojamento e alimentação para as palestras e demais ações é de responsabilidade dos palestrantes ou das instituições que os convidam, por isso, antes de se disponibilizar para dar palestras em nome do Janeiro Branco e no contexto da Campanha, observar se o deslocamento e todos os custos serão possíveis dentro da gratuidade da colaboração prestada à Campanha.
6 – O Janeiro Branco é uma Campanha dedicada a promover a psicoeducação das pessoas e das instituições, promovendo a Saúde Mental e combatendo o adoecimento emocional dos indivíduos e instituições por meio de debates, reflexões, mini palestras, palestras relâmpago, rodas de conversa, oficinas, caminhadas, corridas, piqueniques, cineclubes, entrevistas à mídia, murais de poesias, distribuição de balões brancos, panfletos, fitas brancas e várias outras formas de ações e intervenções urbanas que tenham como tema central a Saúde Mental, a Saúde Emocional, a valorização da subjetividade humana, a criação de uma cultura da Saúde Mental entre os seres humanos (a nível individual, institucional, social e coletivo), a valorização de políticas públicas em nome da Saúde Mental, a valorização da Saúde Mental no SUS e nas redes públicas e privadas de saúde no Brasil e no mundo.
7 – A Campanha Janeiro Branco é uma Campanha gratuita, democrática, horizontal, espontânea, desburocratizada, descentralizada, social, solidária, voluntária, inclusiva, laica, humanista, apartidária, multidisciplinar, transdisciplinar, colaborativa e caracterizada pela pluralidade e diversidade de temas, direta ou indiretamente, ligados aos universos da Saúde Mental e Emocional dos seres humanos e suas instituições.
8 – O Janeiro Branco respeita, aplaude e reverencia todas as lutas e conquistas dos movimentos passados e atuais relativos ao universo da Saúde Mental – seu papel é ampliar e aprofundar as estratégias de comunicação com a humanidade a respeito desses temas, conforme o Outubro Rosa o fez com a temática da “prevenção ao câncer de mama”, por exemplo.
9 – A Campanha Janeiro Branco nasceu em Minas Gerais e a metáfora do TREM a identifica: psicólogos(as) são a locomotiva da Campanha que, em sua integralidade e por seu caráter multidisciplinar e transdisciplinar, também possui inúmeros vagões a constituí-la com a necessária e oportuna participação de outros cidadãos e profissionais capazes de enriquecer as suas potencialidades e possibilidades em relação ao universo da Saúde Mental e Emocional dos indivíduos e instituições.
10 – A Campanha Janeiro Branco está sempre em construção. Toda colaboração ao seu crescimento, desenvolvimento, amadurecimento e enriquecimento é extremamente bem-vinda. Manifeste-se e engate novos vagões temáticos ao TREM DA SAÚDE MENTAL que partiu de Minas Gerais com destino ao mundo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Como o Janeiro Branco pode ajudar as pessoas?


1 – Colocando os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional em máxima evidência na sociedade.
2 – Construindo, fortalecendo e disseminando uma “cultura da Saúde Mental” na humanidade.
3 – Contribuindo para a valorização da subjetividade humana e o combate ao adoecimento emocional das pessoas.
4 – Contribuindo para o desenvolvimento e a disseminação do conceito de ‘psicoeducação’ entre as pessoas e as instituições sociais.
5 – Contribuindo para o desenvolvimento e a valorização de políticas públicas relativas aos universos da Saúde Mental em todo o mundo.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Quem cuida da mente, cuida da vida!

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Os 5 objetivos da Campanha Janeiro Branco:

1 – Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que todas as pessoas e instituições sociais do mundo reflitam, debatam, conheçam, planejem e efetivem ações em prol da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e das próprias instituições;
2 – Chamar a atenção de todo o mundo para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional nas vidas das pessoas;
3 – Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito das suas vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investirem e garantirem Saúde Mental e Saúde Emocional em suas vidas e nas vidas de todos ao seu redor;
4 – Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais, públicas e privadas, para a importância da promoção da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos;
5 – Contribuir, decisivamente, para a construção, o fortalecimento e a disseminação de uma “cultura da Saúde Mental” que favoreça, estimule e garanta a efetiva elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos e das instituições.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Janeiro Branco: por uma cultura da Saúde Mental

A Campanha Janeiro Branco
pode ajudar o mundo a ser um lugar melhor.

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Campanha Janeiro Branco: uma campanha dedicada a convidar as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o propósito das suas vidas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos.
Campanha Janeiro Branco: uma campanha dedicada a colocar os temas da Saúde Mental em máxima evidência no mundo em nome da prevenção ao adoecimento emocional da humanidade.
Campanha Janeiro Branco: uma campanha dedicada a sensibilizar as mídias, as instituições sociais, públicas e privadas, e os poderes constituídos, públicos e privados, em relação à importância de projetos estratégicos, políticas públicas, recursos financeiros, espaços sociais e iniciativas socioculturais empenhadas(os) em valorizar e em atender as demandas individuais e coletivas , direta ou indiretamente, relacionadas aos universos da Saúde Mental.
Uma campanha dedicada a mostrar às pessoas – e à sociedade – que os seres humanos são seres de conteúdos psicológicos e subjetivos, que suas vidas, necessariamente, são estruturadas em torno de questões mentais, sentimentais, emocionais, relacionais e comportamentais, sendo, portanto, imperioso e necessário, que a subjetividade humana possua lugar de destaque em nossa cultura e em nossos cotidianos, sob pena de sermos vítimas de nós mesmos e de quem despreza as próprias necessidades psicológicas e as necessidades psicológicas alheias.
Uma Campanha pensada, planejada e projetada para a promoção de Saúde Emocional nas vidas de todos os indivíduos que compõe a humanidade, buscando estratégias políticas, sociais e culturais para que o adoecimento emocional seja prevenido, conhecido e combatido em todos os campos, esferas, dimensões e espaços em que o humano se faz presente.
Uma Campanha que está dando certo.
Uma Campanha que, por meio dela em todo o Brasil e em outros países, cidadãos, psicólogos e demais profissionais (da saúde ou não), estão se mobilizando para levar mensagens e reflexões aos indivíduos e às instituições às quais esses mesmos indivíduos encontram-se entrelaçados: “quem cuida da mente, cuida da vida”; “quem cuida das emoções, cuida da humanidade”; “quem cuida de si, já cuida do outro”; “sem psicoeducação não haverá solução”; “autoconhecimento: isso também tem a ver com a sua saúde mental”; “o que você não resolve em sua mente, o corpo transforma em doença”; “saúde mental pressupõe políticas públicas” e várias outras orientações, dicas e reflexões que têm o poder de chamar a atenção de todos para os cuidados consigo, com os outros e, também, para a importância das lutas por políticas públicas em defesa da Saúde Mental de todos.
O mundo tem pedido isso e nós, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e demais cidadãos brasileiros envolvidos pelo Janeiro Branco, nos propusemos a atender a esse chamado e a esse pedido de ajuda por parte da humanidade.
Sim – ações, orientações e reflexões a respeito das condições e características emocionais dos seres humanos mudam e salvam vidas.
Isso se chama Psicoeducação e o Janeiro Branco nasceu para isso, por amor à humanidade, senso de responsabilidade social, senso de dever profissional e pura solidariedade humanística.
Porque há sofrimentos que podem ser prevenidos. Dores que podem ser evitadas. Violências que podem ser impedidas, cuidadas ou reparadas. Exemplos que podem ser partilhados. Ensinamentos que podem ser difundidos em nome de povos mais saudáveis e mais bem resolvidos em termos emocionais.
Fonte: https://janeirobranco.com.br