domingo, 23 de setembro de 2012

ESCRITORES DA LIBERDADE


Ah os filhos! Como nos ensinam... Após de ter lido e assistido todos os contos infantis possíveis e imagináveis oferecido pela literatura, fui mais uma vez surpreendida pela minha filha adolescente quando me convidou para assistir um filme na sua companhia e do pai, que não por acaso é assistente social. O filme intitula-se “Escritores da Liberdade” , um filme norte americano, lançado em 1997 que trata da inclusão social, bem como preconceito, discriminação, violência, e outros problemas sociais concernentes a nossa realidade.



Acredito que, do jeito dela, quis nos mostrar o quanto está incomodada com a forma como nossa sociedade tem se omitido em relação a temática abordada por esse filme. Compreendemos que entre os adolescentes existe um grande conflito: isolamento x inserção no grupo, como bem reflete o psicanalista Erick Ericson.


Precisamos entender a linguagem e os sinais utilizados por nossos adolescentes, pois essa forma peculiar de se comunicar, por vezes demonstra conflitos e opiniões. Dessa forma pedem ajuda quando apresentam seus comportamentos mais repugnantes, como rebeldia, isolamento e até agressividade.


Por sorte, eu e o meu esposo, temos uma melhor compreensão do que ela quis nos expressar e aproveitamos a oportunidade de estarmos reunidos para refletir com ela sobre esses conflitos tão pertinentes a fase em que ela se encontra.


Portanto amigos, tenhamos um olhar diferente a cerca das atitudes dos adolescentes, pois na maioria das vezes é a sua forma particular de expressar seus sentimentos, opinião e conflitos.  É importante salientar que o filme é baseado em fatos reais.




domingo, 16 de setembro de 2012

PALESTRA NA TURMA DE 2º ANO DA CRISMA (PARÓQUIA DE SANTANA EM CAICÓ

PALESTRA SOBRE AUTO ESTIMA


No dia 10 de setembro passado, conheci uma turminha cheia de energia que está num dos momentos mais preciosos de suas vidas: preparação para o sacramento do Crisma. Tive um momento com eles para dialogarmos sobre autoestima. Gostei muito da turma, já conhecia alguns dos crismandos e passei a conhecer novos que como os outros tornaram-se amigos.


Agradeço a Ana Maria e Rômulo (catequistas) pelo convite!
Beijo a todos! 

MUDAR SÓ HOJE




Olha, mudar é uma coisa muito difícil e você sabe disso. Mudar de casa, mudar de escola, de emprego ou de "amor", é tudo terrível, por vezes doloroso não é? Imagine mudar um hábito que você cultiva por muito tempo? Ai então a coisa fica mais dura, mais difícil. Por isso, para alimentar a sua alma com coisas boas, proponho uma mudança gradual e gostosa na sua vida.

Eu te convido para fazer apenas hoje, somente por hoje, as seguintes ações:

Liberte-se de qualquer irritação ou nervosismo. Respire.  
Liberte-se agora de toda preocupação. Creia no melhor.
Liberte-se de pessoas negativas. Fuja delas.
Liberte-se de comparações com qualquer pessoa.
Liberte-se de qualquer forma negativa de pensar.
Liberte-se da preguiça, seja ela mental, do corpo ou da alma.
Liberte-se do medo. Enfrente o dia.
Lembre-se, é só por hoje!

Não é tanto que eu estou te pedindo. Faça um esforço, só por hoje. E se conseguir libertar-se dessas amarras, então, eu só vou te pedir mais um favor. Que na verdade é um favor que você fará por você mesmo(a):

- Amanhã, leia de novo este recado e comece tudo de novo.

Eu sinto que a sua vida vai parecer um jardim florido. Porque todos os dias são bons, só depende da sua visão.

Seja feliz!

TEXTO: Paulo Gaefke

QUEM DOBROU O SEU PARAQUEDAS HOJE?



Charles Plumb era piloto e, certa vez, seu avião foi derrubado, durante uma missão de combate.

Ele saltou de paraquedas, salvando a vida. Caiu em campo inimigo, foi capturado e passou seis anos como prisioneiro.

Sobreviveu e ao retornar ao seu país, começou a fazer palestras, relatando a sua odisséia e o que a prisão lhe ensinara.

Certo dia, em um restaurante, foi saudado por um homem: “Olá, você é Charles Plumb, o piloto que teve seu avião derrubado, não é mesmo?”

“Sim”, respondeu. “como você sabe?”

“Ora, era eu quem dobrava o seu paraquedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?”

O piloto ficou boquiaberto. Muito grato, afirmou: “Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje.”

Naquela noite, ele não conseguiu dormir, pensando e pensando. “Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse ‘bom dia? eu era um piloto arrogante e ele, um simples marinheiro.”

Pensou nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco, em meio a tantos outros pilotos, tão senhores de si, como ele próprio se considerava.

Pensou que o marinheiro teve em suas mãos habilidosas, que enrolavam os fios de seda dos paraquedas, as vidas de tantos que nem conhecia.

Mas a sua tarefa bem realizada era a responsável por vários deles continuarem a viver. Todos os que haviam precisado de um paraquedas, um dia.

Hoje, quando Plumb inicia as suas palestras, o faz perguntando à platéia: “Quem dobrou o seu paraquedas hoje?”

Para Refletir ...


Ninguém é uma ilha… e, diariamente, necessitamos de muitos paraquedas… Se está lendo esta mensagem é que, por algum motivo, é merecedor de minha gratidão… e, provavelmente, com um simples sorriso, um aperto de mão, uma palavra amiga, um modo de proceder, um ouvido atento, um ombro… ou virtualmente, com um comentário, com um “curtir”, ou simplesmente com tua leitura incentivaste minha caminhada, dobrando meu paraquedas…

DE IGUAL PARA IGUAL



Não existem dois seres humanos absolutamente iguais.

Não existem dois seres humanos que amam absolutamente iguais ou odeiam de igual maneira.

E todos querem ir além, atravessar as barreiras da vida e sobreviver para fazer a diferença no mundo.

Só que às vezes nesse desejo de ir além, mostrar quem somos e do que somos capazes, pecamos com nossas atitudes que produzem efeito contrário daquilo que esperamos.

Quando rebatemos um comportamento negativo com outro comportamento negativo somente para dar o troco, não só não mudamos a situação, como nos colocamos no mesmo nível daquela pessoa.

Quando trocamos o ódio pelo ódio, a indiferença pela indiferença, o desprezo pelo desprezo, a vingança pela vingança, não mudamos nada no positivo, apenas contribuímos para que o mundo continue no caos que está.

Há pessoas que não falam porque não falam com elas, não abraçam porque não são abraçadas, não beijam porque não as beijam e não amam simplesmente porque não se sentem amadas.

Há os que ferem voluntariamente porque se sentem feridos e depois querem ver a situação mudada.

Será que ainda não compreenderam que se o amor gera o amor, o ódio gera o ódio?

O amor pode superar todas as coisas, mas o ódio só pode superar o ódio para causar a destruição.

Precisamos amar as pessoas mesmo se elas não nos amam, porque as amamos independente delas, porque colocamos para fora aquilo que existe dentro de nós.

Precisamos fazer a diferença sendo diferentes e se devemos buscar um sentimento de igualdade, que seja então no amor, na compreensão, no entendimento.

Mesmo se não conseguimos esquecer uma mágoa que deixou cicatrizes no nosso coração e se as sombras do passado voltam com insistência, podemos produzir em nós o antídoto que conduzirá à nossa cura.

Um jardim que produz ervas daninhas continuará produzindo e será todo tomado se o jardineiro não tiver o cuidado de arrancar e jogar fora de vez em quando.

O ódio, vingança, sentimento de desprezo, são sentimentos que nos maltratam mais que a qualquer outra pessoa que convive conosco.

E elas afastam de nós as outras pessoas.

Aqueles que querem ser amados devem produzir o amor.

Eles devem respirar e transpirar o amor. 

Esses terão em torno de si aquela aura de paz que os tornarão únicos, especiais e inconfundíveis.

TEXTO: Letícia Thompson