domingo, 31 de julho de 2016

Mente distraída é mente infeliz: psicólogos de Harvard conectam estado de infelicidade à divagação mental



Dois psicólogos da Universidade de Harvard, Matthew A. Killingsworth e Daniel T. Gilbert, concluíram que a distração mental é o melhor medidor de infelicidade em nós humanos — depois de fazer uma pesquisa com 5.000 pessoas usando um aplicativo de iPhone que mede a quantidade de vezes que uma pessoa encontra-se distraída durante o dia. “Esse estudo mostra que nossas vidas mentais são permeadas, em um nível impressionante, pelo não-presente”, diz Killingsworth, um dos psicólogos autores do estudo. Um resumo da pesquisa pode ser lido no site da Universidade de Harvard, aqui (pdf, em inglês).

Alguém poderia imaginar que a maior parte dessas pessoas que estavam distraídas assim estavam porque suas tarefas eram desinteressantes. Mas a pesquisa nega claramente essa possibilidade com dois resultados curiosos: 1) “a natureza das atividades que as pessoas estavam fazendo tinha pouco impacto na motivação para suas mentes divagarem”; e 2) “a natureza das atividades das pessoas tinham quase nenhum impacto no prazer dos assuntos pelos quais as mentes dessas pessoas se sentiam atraídas para divagar”.

Ou seja, em termos grosseiro, poderíamos dizer que qualquer que seja a atividade que você está realizando, se sua mente se distrai e vai para outro lugar, as chances de você estar mais infeliz nessa divagação são maiores – independente se sua mente está pensando em algo melhor (“uma pessoa bonita”) ou pior (“pagar as contas”) do que você está fazendo. Mas é claro que preferimos pensar em algo mais prazeroso: “Apesar das mentes terem mais probabilidade de divagar para assuntos prazerosos (42.5% das amostras) do que para os assuntos não-prazerosos (26.5%) ou neutros (31%), as pessoas não estavam mais felizes pensando nos assuntos mais prazerosos do que em suas atividades atuais“, diz a pesquisa.

“Na verdade, a frequência com que nossas mentes abandonam o presente e o lugar para onde elas tendem a ir pode indicar mais sobre nossa felicidade do que as atividades que nós estamos fazendo”

Essa pesquisa é uma espécie de ‘ponta do iceberg’ de constatações que tradições como o Yoga e o Budismo se baseiam desde a criação de seus principais cânones, datados de vários séculos (em alguns casos, milênios). Num nível mais profundo, o problema da divagação mental lembra os Yoga Sutras do sábio Patanjali Maharishi, que possuem no aforismo “Yoga chitta vritti nirodha“, cuja tradução mais comum é a “restrição das flutuações da mente”, uma de suas máximas mais importantes.

É possível participar da pesquisa instalando e usando o aplicativo de Iphone, a partir do site trackyourhappiness.org.

Fonte: Psicologias do Brasil

sábado, 30 de julho de 2016

PERDÃO NÃO É SENTIMENTO, É DECISÃO.



A menos que você roube as pessoas, e se identifique com o crime, sem dúvidas você repudia o meliante que te leva a bolsa quando o semáforo está fechado, ou que te subtraí o carro no estacionamento do shopping.

O crime e o criminoso estão inseridos dentro de um padrão de conduta inaceitável socialmente, digno de repulsa, de ódio e de condenação.

Em outro cenário, se eu lhe perguntar qual sua posição quanto à traição conjugal, principalmente se você aposta todas suas fichas em um relacionamento afetivo, e nele canaliza seus sonhos, suas energias, economias e o planejamento da sua vida, invariavelmente sua resposta será de repúdio, inconformismo, nojo.

Pois bem, assim como o comportamento do ladrão e do traidor, vários outros atores sociais estão sujeitos a nos despertar para uma infinidade de sentimentos ruins, que comumente nos leva à ânsia de vingança, revanche, cobrança do débito, desejo de justiça, entre tantos outros.

Quando o ladrão age ele nos tira um bem material, que pelo direito conferido por investimento financeiro, é nosso; assim como na ação de traição conjugal, a parte infiel tolhe a segurança e dilacera com a reserva moral daquele que idealiza a fidelidade do parceiro ou da parceira.

Para estes dois casos, e outros tantos de desdobramentos análogos, existem dinâmicas que vão de encontro à nossa segurança, ao nosso bem estar ou ao nosso direito de propriedade. Para todas estas situações, há apenas duas maneiras de enfrentamento: A Incriminação ou o Perdão.

Quando fiz o questionamento sobre a possível reação diante da perda causada por um ladrão, também já fiz a provisão do sentimento de repudia da possível vítima. Na maioria dos casos, esse sentimento negativo transcende à revolta da pessoa lesada, explico:

Em mais de onze anos trabalhando na área de Segurança Pública, tive oportunidade de presenciar por incontáveis vezes, o encontro de um criminoso capturado no ato do crime com sua mãe. Ao ser conduzido para o Distrito Policial na condição de flagrante, das vezes em que as ocorrências policiais foram acompanhadas pelas mães dos autores, foi possível notar um sentimento de luto na vida dessas senhoras.

Ao verem seus filhos algemados, e encaminhados para um estabelecimento prisional, essas mulheres expressavam sentimentos de perda, de ingratidão e de traição pelo fato dos valores, em muitos casos ensinados, não serem absorvidos e colocados em práticas por suas crias, tornando vão o investimento emocional, físico e financeiro dessas mães até então.

Nestes momentos, quem experimenta o sabor da ira, da tristeza e da perplexidade está diante do contato com si mesmo. Pode se deslocar dos valores e concepções que são diariamente introjetados socialmente, e experienciar vivências genuínas, por mais negativas que se apresentem. E neste momento está instalado um dilema: Incriminar ou Perdoar.

Na maioria dos casos, a vítima hipotética do nosso roubo vai incriminar. E a mãe do delinquente? O que vai pensar do filho que gerou e cuidou? Vai amaldiçoá-lo e lhe desejar o cárcere perpétuo por ter caminhado na contramão dos seus ensinamentos? Muito que provavelmente não! Por mais quebrantado que esteja o coração, e por mais invadida pela tristeza e sentimento de injustiça pela ingratidão do filho, ela vai perdoá-lo. Essas são duas facetas de um mesma tragédia… 

O perdão não é um sentimento, e sim uma decisão. Ele brota do juízo que fazemos de uma profunda experiência organísmica, a qual dita a maneira mais autêntica de expressarmos nossos afetos, como por exemplo, a mãe que visita o filho na cadeia e o beija na testa; a mulher que perdoa a traição do marido em nome da paixão que a move e do amor aos filhos do casal; o líder espiritual que ouve as desventuras do fiel e o acolhe, perdoando-o.

O momento do perdão pode ser considerado um dos poucos em que podemos nos desvencilhar de padrões rígidos, adotados em várias instâncias da vida, e mesmo diante da desaprovação social, renunciamos ao óbvio, experimentamos escutar nossos sentimentos mais íntimos e aceitamos enfrentar todas as consequências, e por extensão, todas as delicias contidas nas entrelinhas do perdão.

Em instâncias mais profundas, o perdão genuíno não é fácil de ser conferido, pois sugere um engajamento visceral, ditado por uma afetividade apta a isentar de julgamentos o indivíduo que cometeu a falta, contudo, quando alcançado ele pode trazer em seu bojo a paz de espírito e a evolução do caráter humano, prevendo condições propícias á autorrealização, tanto de quem perdoa quanto de quem é perdoado.

Nesta linha, perdoar corresponde ao livramento das amarras rígidas da própria experiência, e sugere à abertura ao próprio desejo interno de assim dizer: “Que se dane o mundo, não vou carregar a dor e a responsabilidade de te odiar”. Não odiar é um bom caminho para qualquer coração, em qualquer época!


Fonte: Psicologias do Brasil

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Doença de Alzheimer


Amigos trago hoje a primeira parte de uma entrevista excelente realizada por Marília Gabriela com o Dr. Ricardo Nitrine, neurologista brasileiro renomado, que nos faz importantes esclarecimentos a cerda da Doença de Alzheimer. 
Assistam essa primeira parte e no mesmo link do You tube encontrarão a sequência da entrevista. se não encontrarem entrem em contato que disponibilizo.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Pais violentos deixam danos por toda a vida




Nossa vida social começa desde a infância, na companhia dos irmãos e dos pais, mas são os pais que definirão nosso futuro. Por esse motivo, quando os pais são violentos, definem padrões e condutas que irão nos afetar por toda a vida. Você é um pai violento? Sabe como identificar um?

Definindo a violência

Geralmente associamos o termo “violência” com a agressividade física, no entanto, esse sério problema também pode se dar através da violência psicológica. A violência psicológica se manifesta através de palavras que ferem moralmente, atitudes que buscam menosprezar os demais, e também através da indiferença. Todas essas atitudes acabam ferindo os filhos, de maneira consciente, ou não.

Por que os pais são violentos com os filhos?

As razões para estes comportamentos são várias, e muito particulares em cada caso, mas as mais comuns são:

– Muito estresse, ou cansaço: As obrigações são muitas e podem fazer com que os pais percam o controle, por exemplo, ao chegar em casa depois de um longo dia de trabalho. E não se engane, esta situação pode acontecer tanto com homens, quanto com mulheres.

– Educação recebida: Infelizmente, os padrões de violência tendem a se repetir e, quando um pai foi vítima de semelhante violência na infância, costuma educar seus filhos da mesma forma.

– Busca de alívio pela violência que sofreu: Isto acontece quando um dos pais exerce a violência sobre o outro, e a vítima decide agir contra os filhos, para assim tentar obter novamente o controle da situação. Infelizmente, quando se chega a esta situação, ninguém mais tem o mínimo controle. Dessa forma, todos os membros da família acabam afetados.

Como são afetados os filhos de pais violentos?

É inevitável que as crianças que sofrem violência por parte de seus pais, sejam afetadas em suas habilidades sociais, mas cada um irá desenvolver uma personalidade diferente:

– A criança reservada: É aquela que busca se proteger através do isolamento. Essas crianças geralmente têm uma personalidade tímida e poucas habilidades sociais. Costumam ser muito inseguros e, quando adultos, essa situação pode não mudar muito; podem até permitir que outras pessoas a agridam.

– A criança vitimista: Ao contrário da criança reservada, essa personalidade busca se livrar da ira agredindo os demais, da mesma forma como foi agredido. Quando adulto, pode se tornar uma pessoa violenta, que machuca aqueles que estão ao seu redor, repetindo o padrão de violência.

– A criança protetora: Esta característica é comum em crianças mais velhas, quecostumam se sentir na obrigação de proteger seus pais e irmãos, que também são vítimas. Quando adulto, podem se tornar pessoas que sempre entram em conflitos, com a intenção de proteger alguém

As crianças de hoje serão os pais amanhã

A violência dentro da família é uma situação terrível para aqueles que a vivem. Porém, para os filhos, a situação se torna ainda mais séria, pois isso os marcará para sempre, podendo levá-los à infelicidade pelo resto de suas vidas.

Fonte: Contioutra.com

segunda-feira, 25 de julho de 2016

10 homens famosos que estão derrubando estereótipos sobre saúde mental


Cerca de seis milhões de homens nos Estados Unidos são diagnosticados com depressão todos os anos, ainda assim, muitos deles evitam buscar tratamento.
Uma análise de 2015 também revelou que homens são mais propensos a não falar sobre o assunto caso tenham pensamentos suicidas.
Essa aversão em buscar ajuda pode ser provavelmente ser explicada pelos estereótipos envolvendo transtornos mentais e, quando se trata dos homens, pela noção (muito equivocada) de que problemas de saúde mental são sinais de “fraqueza” e não pertencem ao mundo masculino.
Mas muitas celebridades estão mudando isso. Confira abaixo os depoimentos de alguns defensores da saúde mental. Além de acabar com a ideia de que problemas de saúde mental são motivo de vergonha, eles estão ativamente mudando a percepção de que homens que falam sobre isso não são “durões”. Se você quiser saber nossa opinião, isso sim que é coragem.
Zayn Malik
zayn malik
O cantor cancelou recentemente sua apresentação no Capital Summertime Ball, no Reino Unido, devido a problemas de ansiedade. Malik explicou o transtorno em um post no Twitter e no Instagram, pedindo desculpas aos fãs.
“Infelizmente, minha ansiedade, que tem me assombrado nos últimos meses antes de apresentações ao vivo, consumiu minha melhor parte”, escreveu em um comunicado. “Com a magnitude do evento, sofri a pior ansiedade da minha carreira.”
Wayne Brady
wayne-brady
Depois da morte do ator Robin Williams, em 2014, Brady se abriu sobre o estigma envolvendo a doença mental e sobre sua própria experiência no programa de TV Entertainment Tonight.
“Levei um tempo para conseguir dar o passo, ‘mas, sabe de uma coisa? Se você não está feliz, tem de fazer algo sobre isso’”, disse. “Só o fato de admitir que você está se sentindo dessa forma é um passo enorme. Admitir aquilo para dizer: ‘Por que me sinto para baixo?’ Por que me sinto infeliz? Deixe-me fazer algo sobre isso’”.
Bill Clinton

Former U.S. President Bill Clinton speaks during the Clinton Global Initiative's 2015 Winter Meeting in New York February 10, 2015. Unilever, Acumen and the Clinton Giustra Enterprise Partnership, an initiative of the Clinton Foundation, launched the Enhanced Livelihoods Investment Initiative (ELII) to support and bring smallholder farmers in developing countries into global markets.  REUTERS/Brendan McDermid (UNITED STATES - Tags: POLITICS BUSINESS)


Clinton defendeu melhores políticas de saúde mental quando era presidente, quebrando estereótipos sobre essa doenças em um pronunciamento de rádio, em 1999.
“Não há por que ter vergonha da doença mental, mas o estigma e o preconceito envergonham a todos”, disse.
Howie Mandel

PASADENA, CA - MARCH 03:  Howie Mandel attends NBC's "America's Got Talent" season 11 kickoff at Pasadena Civic Auditorium on March 3, 2016 in Pasadena, California.  (Photo by Araya Diaz/WireImage)


O comediante e apresentador de TV tem sido honesto em entrevistas sobre seu transtorno obsessivo-compulsivo e por que é importante buscar terapia para o problema.
“Cuidamos de nossa saúde bucal. Não cuidamos de nossa saúde mental”, disse à CNN. “Acho que a solução para tornar este mundo melhor seria apenas sermos mentalmente saudáveis.”

Brandon Marshall
O jogador do time de futebol americano Jets não tem sido nem um um pouco tímido no combate às doenças mentais por meio de sua iniciativa, Project 375. Ele também se abriu sobre sua própria experiência com o transtorno de personalidade limítrofe, em um blog do HuffPost.
“Precisamos aceitar o problema mental como uma doença — e, como qualquer outra doença, precisa de uma pesquisa mais forte, diagnóstico precoce e tratamento, especialmente para os jovens”, escreveu.
John Green
US author John Green poses at a photo call for the film "Paper Towns" in central London on June 18, 2015.      AFP PHOTO / JUSTIN TALLIS        (Photo credit should read JUSTIN TALLIS/AFP/Getty Images)

O autor de A Culpa é das Estrelas já tuitou sobre sua luta contra o transtorno de ansiedade e também destacou os benefícios de buscar apoio ao lidar com problemas de saúde mental.
“Existe esperança. Existe tratamento”, escreveu para um fã em uma conversa na rede social Reddit. “Você não está sozinho e, apesar de saber que a luta às vezes parece completamente sem esperança e fútil, existe um caminho mais longo para a grande maioria das pessoas, e desejo o melhor a você.”
Jared Padalecki
SAN DIEGO, CA - JULY 27:  Actor Jared Padalecki attends CW's "Supernatural" Panel during Comic-Con International 2014 at San Diego Convention Center on July 27, 2014 in San Diego, California.  (Photo by Albert L. Ortega/Getty Images)

O ator disse à revista Variety que tem lutado contra a depressão há muitos anos. Durante a entrevista, ele compartilhou uma mensagem encorajadora com os fãs que passam pela mesma experiência.
“Digo constantemente que não há vergonha em lidar com essas coisas”, Padalecki disse na entrevista. “Não há vergonha em ter de lutar todos os dias, mas, lutando todos os dias, e, presumivelmente, se você ainda estiver vivo para escutar estas palavras ou ler esta entrevista, então você está vencendo sua guerra. Você está aqui.”
Reid Ewing
O ator da série “Modern Family” discutiu seus problemas relacionados à dismorfia corporal, um transtorno onde uma pessoa é obcecada por sua aparência física, em um blog no HuffPost. Ele também falou sobre sua história marcada por transtornos alimentares e seu vício em cirurgias plásticas.
“No meu caso, minha aparência era a única coisa que importava para mim”, escreveu. “Tinha acabado de me mudar para LA [Los Angeles] para ser ator e tinha poucos amigos. Eu me sentava sozinho no meu apartamento e tirava fotos minhas de todos os ângulos, analisando todos os traços.”
Dwayne Johnson
MADRID, SPAIN - JUNE 07:  Dwayne Johnson attends 'Un Espia Y Medio' (Central Intelligence) photocall at Villamagna Hotel on June 7, 2016 in Madrid, Spain.  (Photo by Juan Naharro Gimenez/WireImage)

Johnson falou sobre seu caso de depressão no programa “Master Class”, da apresentadora Oprah, onde explicou como aprendeu a importante lição de que não estava sozinho. Ele também compartilhou a mensagem com outras pessoas que estão lidando com problemas de saúde mental.
“Tenha fé que, do outro lado de sua dor, há algo bom.”


Fonte: Psicologias do Brasil.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Dica de filme: Brilho Eterno de uma Mente sem lembranças (2004)

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Na Grécia antiga, berço da filosofia, Heráclito afirmava metaforicamente que nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio. O existir é um perpétuo mudar, um constante fluir. Já Parmênides de Eleia, povo pioneiro no uso da dialética, contestava-o afirmando que o ser é único, eterno, imutável, imóvel e infinito. Ele dividia o mundo em sensível, aquele que conhecemos pelos sentidos, e inteligível, mundo que não vemos e não tocamos, mas compreendemos. John Locke argumentava que a identidade do ser, não era definida por características físicas, mas sim por repetida auto-identificação. Logo, a memória torna-se essencial na construção do ser. O que aconteceria caso o homem pudesse manipulá-la, de forma a aniquilar elementos que o fizeram tornar-se quem ele é? Apagar da mente aqueles eventos que ajudaram a construir sua personalidade, afetaria a forma como o ser lidaria com o seu habitat? O filme, dirigido por Michael Gondry, abre esta importante discussão, contando a história do casal Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet). Após anos sentindo-se insatisfeita com os rumos do relacionamento, ela age impulsivamente e aceita participar de um tratamento que irá fazê-la “cirurgicamente” esquecer completamente de seu namorado. Indignado, Joel decide fazer o mesmo, porém acaba percebendo o valor da preservação daqueles momentos. Ele lutará até o fim para manter suas recordações, mesmo aquelas que lhe causam sofrimento, pois também ajudaram a construir o homem que ele se tornou. O roteiro brilhante de Charlie Kaufman nos induz a questionar a nossa frágil psique, com a angústia de alguém em lidar com a indiferença do outro. Apaga-se a memória, porém ele ainda existe.

Fonte: www.conteoutra.com

Uma irmã é mais do que uma amiga, é a metade de nosso coração



Uma irmã é mais que uma amiga. O vínculo que estabelecemos com elas vai além do familiar. É uma companheira de batalhas, o pilar cotidiano e inquebrável com quem sempre podemos contar.

Apesar de podermos ter diferenças, e do fato de que os anos de adolescência ou infância foram, muitas vezes, um campo de competição, discussões, roupas para dividir e invejas para esconder, ao final os anos nos fizeram compreender a importância deste laço.

Com frequência costuma-se dizer que a verdadeira família é aquela que a pessoa escolhe, sem a necessidade de um mesmo código genético. Isso é verdade, todos sabemos. No entanto, muitas vezes a união que se estabelece com uma irmã supera qualquer relação.

É uma conexão emocional, biológica e de intimidade tão exclusiva que quem tem a sorte de ter uma irmã sabe muito bem que é um autêntico tesouro que precisamos cuidar e valorizar.

Uma irmã, o vínculo que transcende a própria família

É possível que você tenha passado algum tempo sem falar com a sua irmã. A vida, em algumas ocasiões, nos coloca em encruzilhadas estranhas onde pesa muito o orgulho, ou as discrepâncias marcadas por um momento de pouco tato.

No entanto, apesar da distância e da irritação, o coração sempre fica machucado e é difícil manter por muito tempo esta separação, esta inimizade. No final das contas é nossa irmã menor, ou mais velha, quem sempre nos guiou e nos aconselhou da forma mais acertada.

Uma chamada telefônica, risadas, uma lembrança, e de repente surge de novo esta conexão que jamais poderá ser destruída, apesar da distância, apesar dos problemas.

Vejamos agora como se caracteriza esta relação com nossas irmãs.


Uma mesma criação, mas com personalidades muito diferentes

Em algumas ocasiões é quase incrível como, apesar de terem recebido a mesma educação, de terem vivido as mesmas coisas, cada irmã acaba sendo muito diferente da outra.

Há as reacionárias e rebeldes, as que nos ensinaram a defender nossos espaços, nossos direitos, a termos voz e saber escolher o que é melhor para nós.

Outras irmãs, por outro lado, são um mar de calma e equilíbrio que sempre sabem nos oferecer conselhos valiosos. São o apoio em dias de dificuldade em que nos sentidos ouvidas e compreendidas.

Não há motivo para que os irmãos compartilhem a mesma personalidade.Assim como os filhos não são cópia dos pais, entre irmãos costumam estar presentes interesses muito diferentes e reações muito distintas sobre as mesmas coisas.

Isso é também uma ajuda e uma forma de crescer, já que eles podem se complementar em muitos aspectos.

Quando não são necessárias palavras

Não é preciso indicar a uma irmã que estamos mal quando estamos frente a frente com ela. O vínculo emocional de sangue e a experiência fazem com que ela perceba, quase instantaneamente, que algo está errado.

É aí que surge a proximidade e a preocupação que tanto nos reconfortam.

Apesar de termos amigas, parceiros, e de contarmos com nossos pais, uma irmã compartilha conosco todo um legado de histórias e situações que as farão compreender muito bem de que maneira podem nos ajudar.

Não importa a distância, nem as diferenças


Não importa se houver um oceano entre nós, se a maturidade e nossas histórias nos obrigaram a nos separarmos para formarmos nossas próprias famílias.

A preocupação e o interesse pela irmã sempre estarão presentes. É algo natural e quase instintivo. Chamadas, mensagens… sempre haverá um modo de contar com este apoio, com este interesse contínuo pela outra metade de nosso coração de quem tanto sentimos falta.

Ninguém nos diz a verdade com tanta sinceridade como nossa irmã

Talvez sejam os anos, ou tudo que foi compartilhado, mas sabemos muito bem quenossa irmã sempre nos dirá a verdade de forma sincera e quase sem anestesia.

Uma irmã não sente a obrigação de ser condescendente, nem ao menos de nos agradar com falsos convencionalismos. Ela sabe que a sinceridade é parte deste laço familiar e é, sem dúvida, o que sempre esperamos dela.

Uma irmã sempre será mais do que uma amiga porque passamos com elas por diversas vicissitudes. A experiência da infância, muitas vezes complicada, estas falhas da juventude onde tivemos seu apoio, e a maturidade à qual ambas chegaram são triunfos pessoais compartilhados que deixam marcas maravilhosas.

Marcas no coração…

Se neste momento você estiver distante de sua irmã por uma pequena desavença, guarde seu orgulho e saiba que isso não vale a pena.

A vida é muito mais simples do que pensamos, e o apoio entre irmãos é um presente especial do qual deveríamos desfrutar todos os dias.

Fonte: Contioutra.com

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho

Nem tudo que ouvimos é verdade. Sabemos disto e portanto precisamos nos acostumar à incerteza que isto produz. Somos conscientes de que por trás de palavras amáveis às vezes se escondem interesses obscuros ou manipulações perspicazes. Por outro lado também sabemos que não é bom confundir a verdade com a opinião da maioria.
Filósofos clássicos como Platão e Aristóteles definiam a verdade como aquilo que corresponde à realidade. Agora o verdadeiro problema está em que a verdade é como um cristal com muitos lados que pode ser analisado de diferentes perspectivas. A minha verdade não será igual a sua, porque eu vejo o mundo através da minha experiência pessoal, das minhas emoções e das minhas tendências.
Nem tudo que ouvimos é verdade, mas costuma-se dizer que a verdade sempre triunfa por si mesma porque a mentira precisa de muitos cúmplices.
Com frequência ouvimos essa expressão que diz “o lobo sempre será cruel se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho” e, se bem é verdade que não é bom dar por certa uma opinião ouvindo apenas uma voz, às vezes uma única pessoa abriga em si mesma uma verdade autêntica. Portanto, é necessário saber intuir e discernir o simples barulho da nobre franqueza.
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O inquietante problema da verdade em tudo o que ouvimos
Chimamanda Ngozi Adichie é uma jovem escritora nigeriana de grande sucesso graças a livros como “Meio sol amarelo”. Em muitas das suas palestras ela costuma falar de um conceito interessante que denominou de “o perigo das histórias únicas”.
Adichie comenta como é angustiante ter que lidar com determinados discursos minoritários capazes de influenciar as grandes massas sobre aspectos que nem sequer conhecem. No seu caso, precisa corrigir todo dia aqueles que pensam que Nigéria é somente um pais de leões e girafas habitado por povos primitivos e selvagens.
  • As pessoas costumam ter a sensação de que as ideias que mantemos e defendemos são A VERDADE e que chegamos a elas por acaso.
  • Na verdade, tais construções psicológicas estão determinadas pelos ESTEREÓTIPOS assumidos e por tendências de valor adquiridas quase de forma inconsciente por muitas dessas “histórias únicas”.
  • É preciso saber reconhecer todas essas verdades impostas, esses estereótipos que internalizamos, e compreender que a nossa realidade é feita de vários pontos de vista, vozes e casos peculiares que levam em si mesmos a beleza dos nossos mundos.
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Embora a verdade seja diminuta, continua sendo a verdade

Talvez somente Chapeuzinho possa nos revelar as más intenções do lobo, talvez somente ela levante a sua voz sobre o resto, mas como acontece muitas vezes na nossa sociedade, a verdade sempre costuma estar no coração da minoria. A falsidade, por sua vez, defendida pelas grandes massas, é mais fácil de ser assumida, pois “nos torna pessoas comuns”.

O perigo do conformismo

Solomon Asch foi um célebre psicólogo que, através de suas experiências sociais, demonstrou que nos deixamos influenciar pela opinião da maioria mesmo que esta esteja errada e o fazemos por simples conformismo.
Por trás desse comportamento tão comum em muitos dos nossos contextos sociais está na verdade um instinto ancestral do ser humano, esse que nos serviria para não sermos excluídos ou marginalizados da “grande massa”. Para nossos antepassados, sentir-se isolado implicava às vezes a “não sobrevivência”.
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O poder dos grupos pequenos

Temos certeza de que depois de ler estas explicações você pensará que o problema de tudo está no peso dos grandes grupos sociais (políticos, mídia, grande organizações ocultas…), aqueles que nos fazem assumir certas ideias como certas quando na verdade não o são.
Agora, os psicólogos Tajfel, Billing, Bundy e Flament (1971) definiram o que se conhece como grupo mínimo para explicar como muitas vezes nossos próprios “micro mundos” familiares, de amizade ou de trabalho nos transmitem suas preferências, suas ideias e estereótipos de uma forma tão sutil, que os vamos integrando quase sem perceber.

A verdade está dentro de você

Pensar que a solução para os nossos problemas, assim como a verdade de todas as coisas, está no nosso interior é sem dúvida um pouco complicado de reconhecer. A nossa mente está cheia de preconceitos, medos e atitudes limitantes misturadas, por sua vez, a esse barulho exterior que a vida moderna nos traz.
  • Segundo vários textos da Grécia Antiga, no templo de Apolo em Delfos havia uma frase inscrita que sobreviveu ao passar do tempo. Era a seguinte: “Conheça a si mesmo e você conhecerá os deuses e o universo”.
  • Estas palavras nos dão um exemplo claro do que implica o autoconhecimento: é ter uma forte autoestima para saber procurar a nossa própria verdade sem cair no conformismo. É saber ouvir e empatizar com os outros para compreender o próximo assim como compreendemos a nós mesmos, e entender assim a realidade de tudo que nos rodeia. Sem medos e com sentido crítico.
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A verdade está pensada somente para os corajosos, para os que ouvem, para os que se atrevem a perguntar e para aqueles que, com coração nobre, desejam conhecer a sensibilidade deste mundo.
Fonte: Psicologias do Brasil

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cutting na Adolescência – Quando o sofrimento é sentido na pele



A adolescência é uma etapa de desenvolvimento e de transição entre a infância e a idade adulta, caracterizada por uma série mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais.

Comportamentos de risco na adolescência podem significar dificuldades do jovem em lidar com suas emoções, expressando uma desorganização interna, podendo evoluir a um quadro patológico de diferentes intensidades, evidenciando-se uma intensa situação incômoda que não deve ser negligenciada pela família e profissionais da saúde.

O cutting é um distúrbio emocional que se caracteriza por atitudes de automutilação provocando, de forma consciente, feridas no próprio corpo, em graus variados chegando até autoenucleação e a autocastração.

São mencionados na literatura como uma tentativa de lidar com emoções negativas, como frustração, desvalorização e rejeição.

Ao provocar dor física, permite um alivio de sentimentos negativos deslocando o foco do sofrimento e servindo como estratégia de regulação emocional. Desta forma a automutilação pode ser vista como uma forma de punição, onde o adolescente direciona para si mesmo a raiva que sente. Pode também ser uma forma de interromper estados dissociativos, de fuga da realidade.

O fato de o adolescente se autoferir de forma consciente permite exercer nas pessoas de seu convívio social algum poder, como forma de chamar atenção para seu sofrimento. Embora sem envolver intencionalmente ideação suicida o adolescente que se automutila está em maior risco de cometer suicídio.

Conclui-se que em maior parte dos casos, o cutting é usado como forma de compensar um sofrimento psicológico, onde a dor é transferida para o corpo, na tentativa de aliviar o sofrimento psíquico. Esta prática pode ser aferida durante o exame clínico realizado no adolescente, pois, é de suma importância que os médicos fiquem atentos aos sinais e sintomas físicos destes atos a fim de prevenir o agravamento de patologias relacionadas.

É de total importância reconhecê-lo como um transtorno mental que precisa de atenção e cuidado e, caso ocorra o diagnóstico é necessário estar preparado para amparar o adolescente, reconhecendo sua angústia e entendendo que grande parte do que está sentindo acontece devido à desorganização psíquica vivida nesta etapa que atravessa.

Fonte: Psicologias do Brasil

Motivação pelo prazer ou pela dor? Qual você utiliza?


Lidar com a motivação é lidar com subjetividade humana, o que motiva alguns não motiva outros. Falar de motivação é falar de autoconhecimento de autoconsciência, sobre os pontos fortes e fracos que devem ser administrados por cada um no seu íntimo ser.


Muitas pessoas procuram válvulas de escape para se motivarem, que em alguns casos podem ser nocivas à saúde, outras pessoas se motivam buscando conhecimento e por fim uma pequena parcela busca a motivação por meio do autoconhecimento promovido por uma psicoterapia, terapia ocupacional, e até mesmo por um processo de coaching.

Dentro das organizações a motivação é colocada para fazer com que líderes e liderados consigam produzir mais. Entretanto a motivação é interna, você pode buscar formas de alimentá-la, mas ela deve brotar de dentro, ela deve caminhar com a habilidade de resiliência para superar os obstáculos da vida.

Quem trabalha a resiliência entende que não podemos mudar tudo e a todos, mas podemos mudar a forma como olhamos para o problema, a forma como nos motivamos perante o problema. Ter resiliência é ter inteligência emocional.

Trabalhar a inteligência emocional e identificar as suas emoções mais facilmente é um processo na qual você deve estar aberto a entender quais áreas da sua vida estão em defasagem elevando-as.

Quando você tem um autoconhecimento emocional você consegue controlar suas emoções, é neste processo que a automotivação acontece, ela vem de dentro como um reforçador do autoconhecimento emocional.

Fonte: Psicologias do Brasil

domingo, 17 de julho de 2016

Como manter a motivação em um emprego de que você não gosta


É comum escutarmos, por toda parte, pessoas reclamando do emprego. Seja entre amigos, familiares ou até em conversas aleatórias que escutamos na rua. Para algumas, o problema é o chefe, para outras, o salário ou o ambiente de trabalho. Mas e se esse problema for com você? Como manter a motivação em um emprego que não a deixa feliz?

“Deve existir prazer no que se faz. Tentar encontrar um prazer, buscar um planejamento e pensar no objetivo futuro. Pensar que é uma fase”, afirmou Neiva Maróstica, professora da IBE-FGV, coaching e especialista em gestão de pessoas.

Se você tem um emprego do qual não gosta, tenha em mente que esta é uma situação temporária. Invista em si mesma e mantenha o foco em seus objetivos. Arregace as mangas, trace um plano profissional. Acredite que as coisas podem melhorar.

“Busque o autoconhecimento e estude mais, assim terá mais opções. Busque mais conhecimento, não apenas relacionado à vida profissional. É importante ter hobbies, atividades que te façam bem, fazer um coaching”, disse Neiva.

Quando estamos estressadas e infelizes em nossos empregos, geralmente encontramos dificuldade em impedir que este descontentamento se transfira para a vida pessoal. Porém, é possível aumentar a própria tolerância. Para isso, busque um melhoramento contínuo. De acordo com Neiva, é importante acreditar que você pode mais, que vai crescer, assim é mais fácil crer que o amanhã sempre será melhor.

A crise econômica no Brasil pode até diminuir a oferta de vagas, mas não se acomode, vá atrás de seus objetivos. “Mesmo no momento de crise, bons profissionais não estão perdidos”, afirmou a especialista.

Se você quer muito mudar de emprego, mas está tendo dificuldade em conseguir uma nova oportunidade profissional, analise seu currículo, veja se está bem informada. “Tenha coragem para pesquisar, procurar. Se atualize, corra atrás. Seja ousada”, disse ela.

No trabalho, enfrentamos desafios frequentemente. Eles são inúmeros e podem estar associados à forma como lidamos com nossas emoções, podem ser referentes às atividades em si ou mesmo ao modo como nos relacionamos com os colegas de trabalho. Pode ser que você tenha, por exemplo, o “fardo” de trabalhar diretamente com um chefe ou colega de trabalho grosso e mal educado. O que fazer nesse caso?

“Se não tiver opção, se você for obrigado a conviver (com alguém assim), tente ter calma e evitar a zona de conflito. Procure evitar essa pessoa e seja profissional”, afirmou Neiva. E, claro, fique atenta a outras oportunidades profissionais.

Algumas empresas contam com sistemas de avaliação de funcionários. Se este for o caso da sua empresa, você pode tentar reportar o problema para um superior. “Um funcionário arrogante pode atrapalhar o desempenho de uma equipe inteira. Uma pessoa assim provavelmente não é feliz consigo mesma”, acrescentou.

Se você foi “sorteada” para trabalhar com um chefe ou colega de trabalho grosso ou agressivo, pense que esta é uma situação que não vai durar para sempre. Mas não se acomode. Mantenha o foco em seus objetivos e seja perseverante. Da mesma forma que você foi “sorteada” para conviver com alguém assim, pode ser presenteada futuramente com um emprego que esteja realmente à sua altura. Por isso, invista sempre em si mesma e sonhe alto!

Fotos: Shutterstock

sábado, 16 de julho de 2016

O PODER DA ATITUDE



A atitude é uma das principais forças na determinação do sucesso ou fracasso de um indivíduo. Por isso, as pessoas reagem de forma diferente diante de determinadas situações. Se para alguns uma dificuldade é vista como um grande obstáculo, para outros, essa mesma dificuldade pode ser interpretada como uma oportunidade.

Atitude pode ser definida como uma organização interior duradoura, baseada em crenças e aprendizados, que possui um potencial afetivo capaz de predispor o indivíduo à ação de forma positiva ou negativa. As atitudes são construídas internamente, durante a elaboração da história de vida da pessoa. Isso acaba repercutindo em sua autoimagem, em seu nível de aceitação e rejeição, em seus medos e autoestima.

A perspectiva negativa, resultante dessas atitudes, além de sabotar projetos importantes na vida da pessoa, acabam interferindo nos relacionamentos, afastando as pessoas do seu convívio social. Dessa maneira, as atitudes negativas levam as pessoas para onde elas não desejam, para um local de afastamento, angústia e sofrimento.

Muitas pessoas, sem se darem conta, carregam problemas de atitudes como reflexos de sua história de vida, que acabaram por moldá-las de forma negativa. Assim, devido aos resultados dos seus comportamentos inadequados, continuam repercutindo seus erros, se lamentando, buscando um culpado ou se culpando pelos seus fracassos.

A boa notícia é que a atitude pode ser modificada a partir da identificação dos aprendizados equivocados e pela assimilação de uma nova perspectiva que possibilitará uma nova configuração do modo como se interpretará e se responderá as questões e desafios do mundo ao seu redor.

Caso sua vida esteja necessitando dessa nova configuração, não hesite em buscar ajuda com um profissional psicólogo, pois este poderá lhe orientar nesse “upgrade emocional", que certamente resultará em um novo desempenho, para uma vida, que talvez, se encontre obsoleta e precisando de uma urgente atualização.

Fonte: Psicologias do Brasil

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Dica de filme: Jerry Maguire: A grande Virada



Começar de novo é sempre muito complicado, principalmente para quem esteve no topo e, de repente, cai em desgraça. Jerry é um agente de estrelas do esporte de muito sucesso que perde praticamente todos os seus clientes. O único que resta, um problemático astro de futebol americano, propicia ao agente a chance de recomeçar com uma abordagem diferente, valorizando a solidariedade, o companheirismo e a força para não desistir e superar as dificuldades.

Direção: Cameron Crowe
Elenco: Tom Cruise, Cuba Gooding Jr., Renée Zellweger mais
Gêneros Comédia dramática, Romance
Nacionalidade Eua
Lançamento: 1997

quinta-feira, 14 de julho de 2016

As respostas se encontram no cão




Todo o conhecimento,todas as perguntas e todas as respostas se encontram no cão. 

QUE KAFKA QUERIA DIZER com essa reflexão?

Ninguém pode saber exatamente. No entanto,não há dúvida de que o cão, além de companheiro inseparável do ser humano, ensina virtudes que muitos deixaram de cultivar:

• Lealdade: Não devemos ser leais só a uma pessoa ou a uma ideologia – é igualmente importante sermos leais a nós mesmos.

• Carinho: Precisamos expressar abertamente o que sentimos pelos outros.

• Coragem: A arte de dominar o medo, principalmente quando se trata de defender os entes queridos.

• Alegria: Nós, seres humanos, deveríamos “abanar o rabo” mais vezes diante dos prazeres da vida cotidiana.

• Honestidade: Um cão é um ser em que se pode confiar: sabemos que estará ali quando necessitarmos dele, imune ao cansaço e à decepção.

Devemos aprender com os cães tudo o que esquecemos no caminho, para voltar a ser humanos.

Allan Percy - do livro Kafka para Sobrecarregados- pg 18

Fonte: Passarinhos no Telhado

5 dicas para levar uma vida menos estressante no trabalho



Vivemos em um mundo que sempre espera mais de nós. Mais competências, mais especializações, mais compromisso, mais produtividade, enfim, as expectativas sempre serão altas, independente do que você exerça. Em meio a tanta pressão para melhorar constantemente, a ansiedade encontra espaço para tirar o sossego e mostrar o lado negativo de toda essa cobrança. Mas afinal, como desacelerar de um jeito saudável?



Pressionar a si mesma sem pensar nas consequências é como lidar com uma bomba relógio. E intensificar a cobrança é como colocar mais pólvora, só tornará o estrago ainda pior. Quem trouxe uma prova disso, foi o jornalista americano Dan Harris. Em entrevista à Folha, ele contou como um ataque de pânico ao vivo, transmitido em rede nacional, o fez rever o estilo de vida que levava e o encaminhou para um caminho mais ponderado e mais zen. Se você está precisando reduzir o ritmo para ter mais qualidade de vida, seguem algumas dicas que podem ajudar.

Meditação

Existem diversos tipos de meditação, cada um com suas peculiaridades. Mas seja qual for a sua preferência, um ponto em comum entre os diferentes tipos de meditação é a capacidade que a prática tem para reduzir o estresse, melhorar a capacidade de concentração e o incentivo à adoção de um estilo de vida mais saudável. O rush do cotidiano faz com que criemos o hábito de fazer um porção de coisas praticamente no automático. Tire alguns minutos do seu dia para silenciar a mente e praticar a meditação.

Trabalhe ouvindo as músicas que te agradam

Escolha uma playlist adequada para sua rotina, um som que te ajude a concentrar e não te deixe mais agitada que o normal. Cada um reage de um modo à música, mas é necessário que você encontre não só aquela que agrada seus ouvidos, mas também que te ajude a manter-se calma. Se não estiver muito inspirada, experimente rádios online, serviços de streaming, etc. Além de concentrar mais no trabalho, você descobre novos artistas.

Cuide do ambiente ao seu redor

Seja sua mesa de trabalho na empresa ou seu escritório em casa, mantenha o ambiente que você passa a maior parte do tempo trabalhando em ordem. A falta de organização pode não só dificultar sua vida em um momento estressante (imagina perder o papel com aquele telefone de um cliente no meio da mesa bagunçada!), mas também colaborar para sua agitação. O caos na sua mesa denota falta de controle. Ainda que você necessite ter muitos livros, pastas e documentos ao seu redor, é importante que tudo isso esteja disposto de um modo funcional, para que esse excesso de objetos não atrapalhe seu dia a dia.

Tire um tempo para receber uma massagem

As horas intermináveis na frente de um computador devem estar lhe rendendo dores musculares. Especialmente na região dos ombros e das costas. É o acúmulo de tensão manifestando-se através da dor. Marque uma sessão com um (a) massoterapeuta. Uma música relaxante, aromas suaves e uma boa massagem serão maravilhosos para o seu bem-estar.

Desconte o estresse em um hobby ou esporte

Quer esquecer aquela reunião de mais cedo em que a equipe inteira levou um baita sermão da chefia? Uma tela em branco e algumas tintas podem te ajudar a relaxar a mente. Está com raiva, mal humorada e prestes a descontar em pessoas que não tem nada a ver com isso? O saco de pancadas de uma aula de artes marciais pode ser um bom remédio para dar vazão a esse estresse.


Fotos: Shutterstock

Engolir a emoção ou explodir de raiva: o que faz mais mal à saúde?



Você está entre aqueles que acham que uma boa discussão é fundamental ou é do tipo que prefere nem argumentar para não ter sua paz abalada? Se você é do tipo mais esquentadinho, prepare-se para uma notícia não muito boa: ter o hábito de entrar em discussões é algo que pode prejudicar a nossa saúde.

Um estudo recente publicado sobre o assunto analisou o comportamento de alguns casais durante momentos de briga. O resultado? Mergulhar de cabeça em brigas e discussões pode nos fazer desenvolver doenças cardíacas. Por outro lado, evitar entrar na treta e se retrair aumenta o risco de desenvolver doenças musculoesqueléticas, já que costas e pescoços tendem a ficar mais tensionados nessas situações.

Essa pesquisa, além de mostrar que brigar nunca é uma coisa boa, evidencia ainda mais a relação entre nossas emoções, nosso corpo físico e a nossa saúde, de uma maneira geral. De acordo com o psicólogo responsável pelo estudo, Robert Levenson, essa é uma forma de percebermos que nossos comportamentos em longo prazo podem nos causar problemas de saúde.

Para chegarem a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de alguns casais durante 20 anos. Nesse tempo, foram levados em consideração fatores como idade, educação, condicionamento físico, tabagismo, consumo de álcool e de cafeína.
O grupo que mais apresentou reações negativas em termos de emoção versus saúde foi o dos maridos, mas isso não significa que as mulheres tenham ficado de lado: elas também pagam com a saúde as brigas que têm em casa.

A pesquisa buscou descobrir como discussões de, em média, 15 minutos de duração poderiam afetar a saúde do casal após 20 anos de união. Ao final das análises, os pesquisadores sugerem que pensemos mais a respeito da gestão raiva, no caso dos esquentadinhos, e em não reprimir emoções, no caso das pessoas que não brigam.

“O conflito acontece em todo casamento, mas as pessoas lidam com isso de maneiras diferentes”, explicou uma das autoras do estudo, Claudia Haase. O time de psicólogos avaliou, ao todo, 156 casais de meia-idade, heterossexuais e que estavam juntos de seus parceiros desde 1989, pelo menos. Os participantes estão hoje com idades entre 60 e 90 anos.

Para acompanhar as brigas, os participantes iam a laboratórios onde eram totalmente monitorados, a cada cinco anos. Lá, discutiam situações cotidianas e acontecimentos marcantes, positiva ou negativamente, de suas vidas.

Fonte: Psicologias do Brasil

domingo, 10 de julho de 2016

Comissão aprova presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (18) proposta que assegura atendimento por psicólogos e assistentes sociais a alunos das escolas públicas de educação básica. O texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3688/00, do ex- deputado José Carlos Elias.
Essa versão do Senado retirou da proposta aprovada anteriormente na Câmara a determinação de que o atendimento psicológico e assistencial deveria ser prestado por psicólogos do Sistema Único de Saúde (SUS) e assistentes sociais dos serviços públicos de assistência social. Pelo texto aprovado, as redes públicas contarão com equipes multidisciplinares próprias, sendo que algumas necessidades específicas de alunos poderão ser tratadas em parceria com o SUS.
O relator, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), recomendou a aprovação da proposta, por considerar que as equipes multiprofissionais serão capazes de atuar tecnicamente na mediação das relações sociais e institucionais.
O projeto dá um ano, a partir da publicação da lei, para que os sistemas de ensino se adaptem à nova regra.

Tramitação

O substitutivo do Senado ainda será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser incluída na pauta do Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Carol Siqueira 

Edição – Marcelo Oliveira




sábado, 9 de julho de 2016

Antidepressivos sem terapia não têm efeito, aponta pesquisa.


Os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de contornar rotas neurais cujo funcionamento não está normal, mas essa mudança só trará benefícios se acompanhada de uma mudança do paciente – mudança esta obtida através da psicoterapia.


Essa mudança no “hardware” do cérebro só trará benefícios se houver uma mudança no “software” – o comportamento do paciente – algo que não é suprido pelos antidepressivos, só podendo ser alcançado mediante a psicoterapia ou terapias de reabilitação; O alerta está sendo feito pelo neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque (Finlândia).

Plasticidade cerebral 

Milhões de pessoas em todo o mundo tomam antidepressivos seguindo receitas de seus médicos, e as empresas farmacêuticas têm faturado bilhões de dólares vendendo essas drogas. 

Pesquisas em modelos animais demonstram que os antidepressivos não são uma cura por si só; Em vez disso, o seu papel é o de restaurar a plasticidade no cérebro adulto. 

Os antidepressivos reabrem uma janela da plasticidade cerebral, que permite a formação e a adaptação de conexões cerebrais através de atividades específicas e observações do próprio paciente, de forma semelhante a uma criança cujo cérebro se desenvolve em resposta a estímulos ambientais. Quando a plasticidade cerebral é reaberta, problemas causados por “falsas conexões” no cérebro podem ser tratadas – por exemplo, fobias, ansiedade, depressão etc. 

A equipe do Dr. Castrén mostrou que os antidepressivos sozinhos não surtem efeitos para esses problemas. Quando antidepressivos e psicoterapia são combinados, por outro lado, obtém-se resultados de longa duração. 

“Simplesmente tomar antidepressivos não é o bastante. Nós precisamos também mostrar ao cérebro quais são as conexões desejadas,” disse o pesquisador. A necessidade de terapia e tratamento medicamentoso também pode explicar porque os antidepressivos às vezes não têm efeito. Se o ambiente e a situação do paciente permanecerem inalterados, a droga não tem capacidade para induzir mudanças no cérebro, e o paciente não se sente melhor. 

Fonte: Psicologias do Brasil