segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Pais que mimam filhos estão criando geração de incapazes de lidar com frustração.

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À mesa do restaurante, João faz manha exigindo o celular da mãe para se divertir durante o almoço. Maria se joga no chão da loja de brinquedos porque quer que o pai compre aquela boneca agora. E, sentado no sofá de casa, Pedro se irrita com os pais porque quer uma resposta urgente sobre poder ou não ir à festa dos amigos no sábado à noite. Todos eles, não importa a idade, têm algo em comum: vão se tornar adultos mimados, incapazes de lidar com as frustrações do mundo.

A culpa do destino dos três, João, Maria e Pedro, é do imediatismo que rege as relações atualmente. Temos, como pais, dito muitos “sim” para os filhos, quando, na verdade, o ideal seria dizer mais “não sei” ou “vou pensar”. Como explica a psicóloga e educadora Rosely Sayão, essa atitude traz como maior prejuízo uma alienação em relação à realidade.

— O adulto que tem o imediatismo cultivado, ao invés de controlado, tem dificuldade de compreender e se inserir no mundo.

Pressionados a responder às demandas dos filhos imediatamente, os pais acabam soltando respostas impensadas, e a consequência, na visão da coach de vida e carreira Ana Raia, é a criação de jovens pouco preparados para lidar com a vida.

Segundo ela, os pais, atualmente, não aguentam não ser imediatistas. Se no passado eles se permitiam deixar os filhos insatisfeitos por mais tempo, hoje atitudes como essa se transformaram em um dos maiores desafios na educação das crianças e jovens.

Ana acredita que a tecnologia colabore para o imediatismo a partir do momento em que, ao toque de um dedo na tela do celular, a resposta para qualquer pergunta ou busca de informação podem ser obtidas em pouquíssimos segundos.

— Não conseguimos sustentar uma dúvida por muito tempo, um incômodo. Não sabemos lidar com um mal-estar neste mundo onde a felicidade é imperativa.

E a dúvida, explica Rosely Sayão, é preciosa, assim como a espera e o pensamento, porque eles ajudam a criança a crescer e a amadurecer. Crianças que não têm momentos de “mente vazia”, por exemplo, poderão sofrer graves consequências na vida adulta.

Alguém que está sempre entretido terá para sempre a necessidade de entretenimento constante, alerta o médico Daniel Becker, criador do projeto Pediatria Integral. Segundo ele, para ser criativo, o cérebro humano precisa da criatividade.

— São necessários momentos em que ele está engajado com algo externo, e também momentos em que está ocioso, em estado de contemplação. Quando uma criança tem seu tempo completamente tomado com atividades como escola, inglês, natação, Facebook, Instagram, WhatsApp, ela fica incapacitada de ter importantes processos interiores.

Becker acrescenta que crianças que não interagem com seus pares ou com os adultos, porque passam o dia com eletrônicos na mão, terão menos inteligência emocional, menos empatia e menos capacidade de se comunicar com os outros quando crescerem.

Se este já não fosse um bom argumento, ainda haveria a opinião de outros especialistas, que enxergam o hábito dos pais de entregar celulares e tablets às crianças como algo benéfico apenas para os adultos.

Na opinião de Rosely Sayão, oferecer um eletrônico em momentos em que se espera que os filhos se socializem com a família e amigos não é um carinho, mas, sim, um comodismo.

— O celular e o tablet nestas situações têm a função do “cala a boca”, nada além disso.

Mas, então, o que fazer quando a conversa no restaurante está boa, mas os pequenos não param de dar chilique e pedir para ir embora? O pediatra Daniel Becker dá uma boa dica.

— As pessoas se esquecem que as crianças sabem conversar e que podem fazer pequenos contratos. Mesmo as menorzinhas têm essa capacidade de compreensão. Basta dizer ao filho que, nos momentos em que estiverem conversando em família, ele não terá o tablet, mas que, quando a mamãe e o papai estiverem falando só com seus amigos, ele poderá pegar o tablet emprestado por 15 minutos. Assim, se alcança um equilíbrio.

Soluções como esta são recursos para que os pais lidem não só com o imediatismo das crianças, como também o deles próprios, que pode, mesmo que de maneira não intencional, servir como exemplo negativo aos filhos, que acabam copiando as atitudes da família.

Para o pediatra presidente do Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas, Hany Simon, a ansiedade e a angústia na adolescência e na vida adulta podem ser resultados do imediatismo paterno presenciado na infância. E, como reforça Rosely Sayão, viver de maneira urgente só traz impactos emocionais negativos nas crianças.

— Somos imediatistas desde que nascemos. Choramos para manifestar desconforto, somos atendidos e temos nossas necessidades básicas saciadas. Com isso, vem também uma sensação de prazer, que vamos desejar para sempre. No entanto, precisamos entender que não é o princípio do prazer que vai reger a nossa vida, e, sim, o princípio da realidade. O papel dos pais é, aos poucos, mostrar aos filhos a realidade do mundo.

Texto Original de R7.COM

sábado, 24 de setembro de 2016

Dica de filmes: Quando você viu seu pai pela última vez?

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Colin Firth e Jim Broadbent numa terceira parceria no cinema, após O Diário de Bridget Jones e a sua continuação, Bridget Jones: No Limite da Razão. Através de enquadramentos formidáveis e uma fotografia exemplar, o diretor Anand Tucker nos conta a história de Blake (Colin Firth, excelente), um escritor bem estabelecido, casado e com dois filhos. Ele vive problemas com o seu pai, Arthur Morinson (Broadbent, igualmente ótimo) principalmente pelo fato deste critica-lo por tudo e ter feito a sua mãe sofrer durante muito tempo na juventude. Apesar das mágoas, a cada reencontro, Blake percebe que ama e respeita muito o seu pai. Apesar do ritmo lento, o carisma dos protagonistas segura o espectador até o final.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O poder do hábito

Um dos melhores livros: “O Poder do hábito”, de Charles Duhigg, vem nos mostrar na prática como funciona aquilo que já nomeamos, mesmo sem o devido conhecimento, como “automático”.
Temos em nosso cérebro uma pequena área chamada de gânglios basais. Estes gânglios foram estudados por especialistas, que vieram a comprovar como o nosso cérebro é capaz de armazenar aquilo que fazemos repetidas vezes, a tal ponto de não mais pensarmos no que estamos fazendo. A partir de um determinado tempo, o cérebro é capaz de reproduzir o hábito, sem que haja qualquer necessidade de esforço de pensamento. Se lavo a louça todos os dias depois do café-da-manhã e em seguida escovo os dentes, serei capaz de fazer estas duas coisas e nem me lembrar do que fiz, pois poderei fazê-los sem pensar nos atos em si.
O livro é dividido em três grandes capítulos, mostrando como os hábitos atuam em nossas vidas em três níveis: individual, organizacional e social. Um pequeno hábito pode transformar a vida de uma pessoa, de uma empresa ou de toda uma sociedade.
O autor nos trás vários exemplos práticos e prazerosos de se ler, pois nos identificamos com eles fácil e rapidamente.
A nível individual, tenho que dizer, que adorei a história de Eugene, um senhor americano, que perdeu a memória e que não sabia nem onde morava, mas era capaz de sair de casa, dar uma volta e retornar tempo depois, sem ter tido a mínima ideia de como havia feito o passeio e voltado para casa. Eugene também tinha reações negativas quando sua filha saía sem se despedir, chutando a mesa e esbravejando sozinho na sala durante alguns minutos, mas ele não sabia por que fazia aquilo. Eugene perdeu a memória, mas seus gânglios basais, responsáveis pelos hábitos que acumulara durante toda a sua vida, continuavam agindo por ele. Um homem sem memória, não parecia incapaz de fazer muito do que havia feito a vida toda. Os cientistas só não conseguiam explicar aquilo. E Eugene foi capaz de mudar a história da ciência, quando perdeu a sua memória.
Em termos organizacionais, o livro traz, dentre alguns exemplos, a trajetória de um alto executivo de uma multinacional. Inicialmente, quase ninguém levou a sério o profissional em questão, quando o mesmo expôs suas ideias sobre como gerir a empresa, focando em apenas um assunto: segurança. Os investidores, conselheiros e até mesmo funcionários não estavam acostumados com uma ideia aparentemente simples e que não focava diretamente em retorno financeiro. Mas a longo prazo, a estratégia daquele diretor foi capaz de manter o foco de todos em pequenos hábitos, que visavam a segurança, e que começaram a refletir em outros hábitos e retornos positivos para a empresa e funcionários como um todo. Um foco, alguns hábitos e uma incrível história de sucesso e transformação.
Do ponto de vista social, temos o privilégio de ler, a partir de uma perspectiva científica, os hábitos que permitiram que a luta de Martin Luther King fosse capaz de mudar a história do negros nos Estados Unidos e posteriormente em todo o mundo. E também, como somos, nós mesmos, manipulados pelo estudo de nossos hábitos por empresas como supermercados, lojas e até a indústria de rádio e música. Temos o hábito de gostar de músicas parecidas e ao dirigir, desejamos cantarolar a música que toca no rádio ao menos em nossa cabeça, queremos que seja algo conhecido e que nos distraia. Não se engane! Esta informação é devidamente utilizada para nos forçar a gostar das músicas lançadas no mercado.
Os hábitos fazem parte da nossa vida, como de toda empresa e sociedade. Estudado e entendido pode vir a ser uma ferramenta de total transformação em nossas vidas ou de manipulação em outras. Entendendo o que fazemos sem pensar, nos tornamos capazes de melhorar a própria vida, o nosso trabalho e o meio em que vivemos.
E até no caso de um dia perdermos a memória, continuaremos a fazer o que é bom, se já fizemos isto antes.
De linguagem simples, “O poder do hábito” cativa o leitor do início ao fim.
E para um bom entendedor, não meia transformação; mas várias!
Fonte: Contioutra.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O caminho do amor próprio e da resiliência


Ter boa saúde mental e emocional não está associada ao fato de não termos momentos de dificuldade, obviamente todas as pessoas passam por momentos difíceis que geram stress, medo, angústia e dor. O que vai definir aquele que tem uma boa saúde emocional daquele que não detém esse estado de equilíbrio é a capacidade de resiliência de cada um.

Para aprender a seguir em frente mesmo após os dias que não são tão bons, precisamos olhar para dentro de nós mesmos, respeitar os nossos sentimentos, parar de lutar contra eles e ter uma atitude de aceitação e mudança. Afinal, como diria o Leonardo Boff, a crise é uma oportunidade de crescimento.
Mas como desenvolver a resiliência?
A primeira consideração que devemos fazer a nós mesmos é que, geralmente, quando as coisas não vão exatamente da forma como gostaríamos, temos a tendência a sermos mais duros conosco, nos cobramos além daquilo que deveríamos, damos atenção e importância a pensamentos e sentimentos negativos e eles transformam os nossos obstáculos em barreiras quase que intransponíveis.
Desenvolver equilíbrio emocional não é fácil e exige muito esforço e dedicação. Confrontar-se consigo mesmo, com as coisas que passamos a vida inteira tentando esconder de nós mesmos é uma tarefa árdua, que exige tempo, por isso nem todas as pessoas estão preparadas para essa jornada.
O nível mais profundo de estabilidade emocional que conseguimos ter está associado a aquilo que conseguimos estar conscientes sobre nós mesmos, autoconhecimento é o melhor caminho para lidar com as frustrações da vida, desenvolver as nossas potencialidades, reconhecer os nossos fracassos, aprender a diferenciar os nossos sentimentos dos sentimentos alheios, e tudo isso nos ajuda a desenvolver autoconhecimento, amor próprio e resiliência.

Observar os nossos pensamentos, a qualidade daquilo que permeia o nosso ser e passar a ter uma atitude mais crítica acerca daquilo que produzimos no nosso interior, como os pensamentos negativos acerca de nós mesmos é uma boa maneira de ter acesso ao autoconhecimento.

Quando passamos a perceber de que maneira somos afetados pelas coisas, percebemos que ter pensamentos negativos não é um problema, afinal, todas as pessoas têm esses pensamentos e eles ocorrem junto com o fluxo normal de pensamentos, sendo praticamente impossível evitá-los. Entretanto, conhecer e entender o que eles dizem a nosso respeito, conseguir não deixar que eles influenciem o nosso comportamento e estado de equilíbrio é fundamental para atingir maturidade emocional.

Superar os nossos medos, traçar objetivos, continuar a caminhada mesmo no meio das grandes dificuldades são atitudes geradoras de resiliência, além de naturalmente aumentarem a autoestima e o autoconhecimento. Aprendemos a diferenciar esses conceitos apenas didaticamente, por que na prática entendemos que eles ocorrem juntos, no fluxo da vida. Ninguém consegue desenvolver resiliência sem autoconhecimento, ninguém consegue desenvolver autoestima sem ter “as rédeas” da própria vida.

Aprender a parar de se machucar, conhecer bem os nossos sentimentos e saber usá-los a nosso favor exige muito autoconhecimento, desenvolve a nossa capacidade de resiliência e autoestima.

Ocorre que muitas vezes a falta de autoestima nos leva a usar a medida do outro na nossa própria fôrma. Cada um tem em si aquilo que é capaz de impulsionar para alcançar os seus objetivos. O que faz a Maria exalar alegria pode não fazer a Joana feliz e saltitante. Cabe a cada um encontrar-se consigo mesmo. Escrever o seu caminho. Desenhar a sua fôrma e ser feliz em sua própria medida.


Fonte: Psicologias do Brasil

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Entenda o que é o Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD)




Quem de nós nunca se deparou com uma criança extremamente opositiva, desafiadora, que discute por qualquer coisa, que não assume seus erros ou responsabilidades por falhas e que costuma sempre se indispor com os demais de seu grupo ou de sua família de maneira a demonstrar que a cada situação será sempre difícil convencê-lo, mesmo que a lógica mostre que suas opções estão evidentemente equivocadas? Se você conhece uma criança assim, provavelmente ela tem Transtorno Opositivo-Desafiador.

Tal quadro leva a severas dificuldades de tempo e de avaliação para analisar regras e opiniões alheias e intolerância às frustrações, levando a reações agressivas, intempestivas, sem qualquer diplomacia ou controle emocional. Essas crianças costumam ser discriminadas, perdem oportunidades e desfazem círculos de amizades. Não raro, sofrem bullying e são retiradas de eventos sociais e de programações da escola por causa de seucomportamento difícil. Os pais evitam sair ou passear com elas e muitas vezes as deixam com parentes ou em casa. Entre os irmãos, são preteridos, mal falados e considerados como “ovelhas negras” tratados, assim, diferentes e mais criticados pelos pais.

Os sintomas podem aparecer em qualquer momento da vida, mas é mais comum entre os 6 e 12 anos. A associação com TDAH é frequente (50% dos casos), deve ser observada e investigada em todas estas crianças para que sejam tomadas as medidas necessárias, a fim de prevenir problemas de aprendizagem e baixo rendimento escolar. O ambiente doméstico costuma ser conturbado, com pais divergentes quanto ao modo de educar e conduzir o (a) filho (a) e de como estabelecer parâmetros, mas evidências mostram que existem fatores genéticos e neurofisiológicos predispondo o seu desenvolvimento.

O tratamento desta condição é multidisciplinar e depende de três eixos: medicação, psicoterapia comportamental e suporte escolar. A medicação auxilia em boa parte dos pacientes e melhora a auto-regulação de humor frente às frustrações; a psicoterapia deve centrar em mudanças comportamentais na família com medidas de manejo educacional (dar bons exemplos, dialogar com a criança, ter paciência ao falar, explicar o motivo das ordens dadas, etc.); e, em relação ao suporte escolar, deve-se oferecer apoio, reforço e abertura para um bom diálogo, pois esta abertura melhora o engajamento do aluno opositor às regras escolares e a se distanciar de maus elementos.

Fonte: Neuro Saber

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Dica de filme: A corrente do bem

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Drama, EUA, 2000, 122 min, Warner Bros.
Tema: família, superação, solidariedade, estratégias pedagógicas, relações interpessoais.
Eugene Simonet (Kevin Spacey), um professor de Estudos Sociais, faz um desafio aos seus alunos em uma de suas aulas: que eles criem algo que possa mudar o mundo. Trevor McKinney (Haley Joel Osment), um de seus alunos e incentivado pelo desafio do professor, cria um novo jogo, chamado "pay it forward", em que a cada favor que recebe você retribui a três outras pessoas. Surpreendentemente, a ideia funciona, ajudando o próprio Eugene a se desvencilhar de segredos do passado e também a mãe de Trevor, Arlene (Helen Hunt), a encontrar um novo sentido em sua vida.

Fonte: Adoro cinema

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Como diferenciar Transtorno de Aprendizagem de Dificuldade de Aprendizagem?

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Muitas pessoas possuem dúvidas no tocante a diferenciação entre dois tópicos que costumam se confundir:
1 – Transtorno de Aprendizagem;

2 – Dificuldade de Aprendizagem.

Talvez esta seja também sua dúvida aí do outro lado, não é verdade? Que tal então aprendermos a diferenciar estes conceitos que prescrevem duas situações distintas?

Aprendizagem envolve muitas variáveis

Antes de falarmos sobre Transtorno e Dificuldade de Aprendizagem, é preciso levar em conta que a aprendizagem envolve muitas variáveis e aspectos, como questões sociais, biológicas, cognitivas, entre outras.

Diagnosticando a Dificuldade de Aprendizagem

O primeiro viés a se levar em conta no que tange a Dificuldade de Aprendizagem é a importância da multidisciplinaridade integrada. Ou seja, quando nos referimos à Dificuldade de Aprendizagem, estamos falando sobre um ser que possui uma maneira diferente de aprender.
Se trata de um obstáculo, uma barreira, um sintoma, que pode ser de origem tanto cultural quanto cognitiva ou até mesmo emocional. É essencial que o diagnóstico seja feito o quanto antes, uma vez que há consequências em longo prazo.
É interessante frisarmos que a maior parte destes problemas de Dificuldade de Aprendizagem podem ser resolvidos no ambiente escolar, haja vista que se tratam, de questões psicopedagógicas.

Diagnosticando o Distúrbio de Aprendizagem

Nas palavras do Dr Vitor da Fonseca, o Distúrbio de Aprendizagem está ligado a “um grupo de dificuldades pontuais e específicas, caracterizadas pela presença de uma disfunção neurológica”.
Neste caso, estamos lidando com uma questão de neurônios, de conexão. O cérebro nestes casos funciona de forma diferente, pois, mesmo sem apresentar desfavorecimento físico, social ou emocional, os portadores do distúrbio de aprendizagem demonstram dificuldade em adquirir o conhecimento da teoria de determinadas matérias.
Isso não significa que ela seja incapaz, uma vez que este quadro é reversível, necessitando para isso métodos diferenciados de ensino adequados à singularidade de cada caso.
Ficou mais fácil diferenciar as duas situações? Dúvidas? Faça sua pergunta!
Fonte: Neuro Saber

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O que é pior para a evolução escolar de pacientes com TDAH: o déficit de atenção ou a hiperatividade?

atencao-escolar
Em recente artigo de revisão publicado na Creative Education, onde foram avaliados 376 artigos relacionados a fatores que influenciam a evolução e o sucesso acadêmico em pacientes com TDAH,  os autores concluíram que dentre os sinais-alvo do transtorno, o Déficit de Atenção é o sintoma do TDAH que mais restringe e aumenta o risco de fracasso na escolarização e na carreira acadêmica.
Dentre as variáveis avaliadas,  a desorganização global e os repetidos fracassos apresentados por estes jovens na realização de atividades escolares, como déficits em habilidades específicas, empobrecimento na capacidade de adquirir novas habilidades, baixo auto-conceito e baixa auto-estima. Além disto, esta população tem maior risco de desenvolver sintomas depressivos, o que intensificaria a baixa performance e prejudicaria ainda mais sua interação social.
Esta evidência contrasta com a ideia geral de que a hiperatividade do TDAH seria o “vilão” principal dos processos escolares e ressalta a importância de se identificar precocemente o Déficit de Atenção. Vários trabalhos vêm também cada vez mais colocando esta medida como uma importante prevenção frente à evasão escolar.  Para mais informações, acesse.
Fonte: Neuro Saber

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Melhorando a atenção do seu aluno: dicas práticas

Atenção do Aluno na Escola
Fazer com que os alunos prestem atenção durante a aula é, sem dúvida, um dos maiores desafios dos professores. Isso por que nem sempre é uma tarefa fácil manter o interesse de uma turma inteira de estudantes.
Essa tarefa pode ficar ainda mais complicada quando se aproximam as férias ou mesmo quando o horário do intervalo está chegando. O que você talvez não saiba é que existem dicas práticas que podem ajudar você a melhorar a atenção do seu aluno.

Veja agora algumas dicas práticas para melhorar a atenção do seu aluno:

  • Repetição
    Pode parecer uma grande bobagem mas fazer os alunos repetirem as informações que você está fornecendo pode ajudar, e muito, a mantê-los interessados e participando da aula. Isso por que quando você coloca um aluno em destaque, cobrando dele o conteúdo, faz com que ele fique atento para saber do que se trata aula para poder responder futuramente.
  • Demonstre
    Demonstrar que a falta de interesse e atenção deles incomoda você como professor é uma ótima estratégia. Mas nada de fazer isso com gritos ou descontrole. Apenas aponte para o aluno que está disperso e mostre como ele atrapalha o desempenho da aula e dos colegas.
  • Ande e se movimente
    Transitar entre as classes também ajuda a melhorar o atenção do seu aluno pois você se aproxima dele deixando tudo muito mais pessoal e menos formal.
    Não seja uma estátua. Não fique comente sentado ou parado na frente da sala. Interagir também é uma forma de conquistar a atenção.
  • Debata
    O debate é sempre uma ótima estratégia para melhorar a atenção do seu aluno. Isso por que os jovens gostam de mostrar sua opinião e se sentem importantes podendo fazer isso.
    Além disso aprender a debater é uma prática fundamental para a vida e torna as pessoas menos combativas.
  • Conquiste e interesse
    Apresentar conteúdos novos, interessantes e que fujam do bê a bá convencional é uma excelente opção para melhorar a atenção do seu aluno.
    Tente levar apresentações interessantes, áudios, vídeos e promova atividade interessantes.
  • Descubra
    Não pense que você como professor deve ficar sempre no mesmo lugar de conforto. Para melhorar a atenção do seu aluno é fundamental que você também se interesse por ele.
    Então descubra do que seus alunos gostam, quais são os seus interesses e como isso pode ser utilizado para tornar a aula mais atrativa.
  • Desafie e problematize
    Oferecer problemas e desafiar os alunos através de competições motiva os alunos a prestarem mais atenção ao conteúdo para serem capazes de resolver as situações propostas sozinhos.
    Fique atento e não dê respostas, apenas guie-os a descobri-las.
  • Personalize
    Cada aluno é um indivíduo diferente do outro e é assim que ele deve ser tratado. Assim sendo, identifique quais são os problemas mais frequentes e converse com cada aluno em particular, de forma amigável e sincera.
  • Atente-se às distrações
    Obviamente que nenhum professor gosta de ser repetitivo ou chato limitando, por exemplo, os uso celulares pelos alunos mas isso é fundamental em determinadas vezes.
    Por isso limite o acesso à certos tipos de distrações e algumas vezes tente incluí-las na rotina.
  • Saiba parar
    Entenda que pequenos momentos de pausa durante a aula não são um prejuízo e sim uma estratégia importante para melhorar a atenção do seu aluno para que a aula não fique cansativa.
  • Interaja
    Pedir a opinião dos alunos sobre as aulas ou determinados assuntos e também promover jogos em sala de aula pode ajudar muito a fazer com que se mantenham atentos.
    Além de pedir a opinião deles sobre as aulas é importante que você aceite o que disseram e demostre que tem interesse em mudar e melhorar.
Aproveite essas dicas para melhorar a atenção do seu aluno e tenha uma sala de aula mais produtiva.
Fonte: Neuro Saber

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Dica de Filme: Invencível (2014)

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O drama retrata a história real do atleta olímpico Louis Zamperini (Jack O'Connell), que sofre um acidente de avião e cai em pleno mar. Ele luta durante 47 dias para reencontrar a terra firme e quando consegue é capturado pelos japoneses em plena Segunda Guerra Mundial.

Data de lançamento 15 de janeiro de 2015 (2h 17min)
Direção: Angelina Jolie Pitt
Elenco: Jack O'Connell, Domhnall Gleeson, Garrett Hedlund mais
Gêneros Guerra, Biografia, Drama
Nacionalidade Eua

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Dê-me as coisas que o dinheiro não pode comprar

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Dê-me sua atenção.
A sua atenção. O modo de ouvir as minhas palavras, as perguntas que você perguntar sobre minhas histórias, os pequenos detalhes que você lembra sobre a primeira vez que nos encontramos e as pequenas coisas que você observa sobre mim que eu não poderia notar sobre mim mesmo. Dê-me sua atenção, porque isso significa que você se importa, isso significa que você está curioso para saber mais e isso significa que nada pode distraí-lo de olhar para mim.
Dê-me seu tempo.
Fazer o tempo para mim em seus dias mais movimentados, encontrar algum tempo para me enviar um texto ou ligue-me para me dizer que você me perder. Gaste o seu tempo precioso comigo porque você quer, porque não há nenhum outro lugar que você seria um pouco, porque se você não está trabalhando, você seria um pouco comigo. Dá-me o seu tempo porque é a única coisa que você não pode pegar de volta e quando você dá a alguém o seu tempo, ele mostra o quanto você valoriza-los. Dê-me seu tempo, porque às vezes isso é tudo que eu preciso.
Dê-me sua lealdade.
Tranquilizar-me que eu sou o único. Deixe-me acreditar que eu posso confiar em você, deixe-me acreditar que eu não tenho de ouvir coisas sobre você que você não me disse ou saber que você está em cada app namoro lá fora. Dá-me a garantia de que você é tudo em que você não está confuso, que você sabe o que quer – do que você sabe que você me quer. Seja fiel ao meu coração, protegê-lo, e não tentar ganhar o meu coração se você vai perdê-lo.
Me dê seu coração.
Tudo isso – e não apenas um pouco, e não apenas os pedaços quebrados, não apenas as peças guardadas, dá-me tudo. Não seja mesquinho com seu coração, não ser mesquinho com seus sentimentos e não ser mesquinho com suas emoções. Ser vulnerável comigo, ser honesto, ser sensível, ser romântico, ser carinhoso, ser dar e abrir seu coração para mim como você nunca foi ferido. Não me comparar com o seu ex ou aquele que escapou. Iniciar uma nova página com apenas meu nome nele, limpe o seu coração de qualquer outra pessoa e permitir que eu seja o único nele. Dá-me o teu coração, porque é a única coisa que importa. Dá-me as coisas que vão durar se somos ricos ou pobres.
Dá-me as coisas que importam, não importa onde estamos.
Dá-me conversas inesquecíveis em vez de jantares, chuveiro me com os seus segredos em vez de seus presentes, me pegar quando eu estou sentindo para baixo, em vez de me pegar em uma limusine, seja minha estrela em vez de comprar-me diamantes e me dar algo que o mundo não pode ter de volta, me dar algo que o mundo não pode quebrar e me dar algo que nunca vai perder o seu valor.
Fonte: CONTI outra

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Cães e gatos fazem parte da família, sim!



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Cães e gatos nos salvam da solidão, da angústia, da tristeza, tornando-nos melhores, mais felizes, aumentando nossa fé. Porque quem convive com esse amor tem a certeza de que eles estarão nos esperando na eternidade.
Gosto de gente que ama, que se entrega, que é verdadeira e transparente, sem meias verdades. Gosto de gente que se importa, que se dedica, que se entrega. Gente que faz valer a pena cada minuto ao seu lado, que fica ali junto, haja o que houver, faça sol ou pairem nuvens sobre nossas cabeças. É por isso que prezo tanto a companhia de cães e gatos.
Somente quem possui animais de estimação é capaz de compreender o que significa receber um amor tão puro, incondicional e verdadeiro, sem cobranças, sem impor condições, a qualquer hora, em qualquer lugar. Trata-se de uma ligação inexplicável, de um entendimento sem precedentes, porque somos amados por eles sem precisarmos fazer nada além de existir.
Não importa a maneira como chegamos a nossas casas, se sorrindo ou não, nossos queridos estarão nos esperando, sempre, sem dúvida alguma, esfuziantes e felizes, como se não nos vissem há anos. Somos a pessoa mais importante na vida deles, fazemos uma falta tremenda e não nos sentiremos invisíveis ao seu lado, jamais. Na solidão e nos momentos de dor, poderemos ao menos contar com seus olhares, seu silêncio, sua compreensão muda.
Muitas pessoas criticam esse amor aos animais, como se ele nos tornasse cegos às carências dos seres humanos. Bobagem. O amor é infinito, nele cabe todo mundo, ou seja, amar os animais não significa que se ignoram as mazelas dos seres humanos, muito pelo contrário. Os animais nos ensinam, com o seu exemplo, a amar e a olhar além de si mesmo, a quem quer que seja, sem distinção. É perfeitamente possível conciliar gente e bichos em nossas vidas.
A vida já é dura demais, para procurarmos problemas em tudo, para questionarmos até o tipo de amor que os outros sentem e por quem. Deixem-nos amá-los, mimá-los, permitir que subam nos sofás, na cama, ocupando todos os espaços em nossas casas e em nossos corações. Cães e gatos nos salvam da solidão, da angústia, da tristeza, tornando-nos melhores, mais felizes, aumentando nossa fé.
Porque quem convive com esse amor tem a certeza de que nossos bichinhos estarão nos esperando na eternidade. Porque não há morte que seja mais forte do que esse sentimento que nos une aos nossos familiares peludos.
Fonte: Conti outra

terça-feira, 6 de setembro de 2016

TOD precisa de tratamento médico?

TOD

Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) é uma condição que leva a comportamentos altamente restritivos socialmente por gerar na criança e no adolescente acessos de raiva exagerados, sentimentos de vingança, intensa dificuldade em seguir regras e conselhos de outras pessoas, especialmente pais e autoridades. A presença de indivíduos com TOD em fase escolar pode levar a muitas intercorrências dentro da instituição e desarranjos intensos no relacionamento aluno-professor. Na família, este jovem causará desunião, sensação de desprezo pelos demais, má adaptação aos conselhos e pouco engajamento para atividades de interesse coletivo. Não raro, é comum seus portadores evoluírem para quadros depressivos e/ou transtornos de conduta, tanto a família quanto as escolas muitas vezes não sabem qual caminho seguir podendo a demora resultar em muitas complicações.
Neste contexto, o apoio médico pode ser de grande valia. Especificamente, o  Transtorno Opositivo-Desafiador TOD deve ser conduzido por neurologista ou psiquiatra infantil, os quais são preparados e já direcionados para perceber os sintomas e tratá-los. Sempre numa visão multidisciplinar, a condução médica permite que sejam tomadas medidas importantes como, por exemplo, prescrever medicações que tenham a finalidade de reduzir a raiva excessiva e a agressividade, pois estes sintomas diminuem muito a flexibilidade e o engajamento do jovem à interação com autoridades. O médico deve investigar se, além do TOD, este paciente pode também estar apresentando comorbidades frequentemente associadas como o TDAH, Autismo, Transtorno de Conduta (TC) e Transtorno Bipolar, os quais pioram a evolução do quadro e reduzem a possibilidade de sucesso na vida acadêmica.
A presença do suporte médico propicia, por meio de documentos por ele emitidos, providenciar atendimentos psicológico e psicopedagógico, ter acesso a uma atenção mais individualizada na escola, além de recomendar, se necessário, a presença de um acompanhante terapêutico para mediar estratégias entre os professores e este aluno. O médico também deverá chamar a atenção de todos os envolvidos no sentido de direcionarmedidas psicoeducativas, as quais tem o intuito de sistematizar ações de como lidar e dialogar com esta criança, além de orientar como prevenir e manejar problemas de relacionamentos ou bullying. Nos casos onde o portador se encontra institucionalizado ou abandonado pelos seus responsáveis e sem a tutela do Estado, o médico costuma ser consultado para assessorar as medidas protetivas que devem ser implementadas para reduzir os riscos sociais e os de delinquência.
A importância da abordagem médica do TOD toma maior corpo nos dias de hoje, onde o conceito de psicofobia e o crescente papel da escola como lugar-comum das ações tanto preventivas como terapêuticas de transtornos neuropsiquiátricos se tornaram disseminadas e consolidadas. O médico tem, neste aspecto, o papel histórico de reduzir sofrimentos e ajudar a garantir o acesso ao bem-estar social, os quais também só podem ser efetivados com medidas realmente válidas no campo da saúde mental.
Fonte: Neuro Saber

A potência do amor; uma linda carta atribuída a Albert Einstein


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O físico Albert Einstein é conhecido de todos, mas você sabia que ele também escrevia coisas maravilhosas? O texto abaixo é uma carta póstuma, onde Einstein falar sobre o AMOR, dedicando-a para sua filha, Lieserl.
O AMOR
“Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam, e o que lhe revelarei agora para que o transmita à humanidade, também se chocará contra a incompreensão e os preconceitos do mundo. Peço-lhe mesmo assim, que o guarde o tempo todo que seja necessário, anos, décadas, até que a sociedade haja avançado o suficiente para acolher o que lhe explico a seguir.
Existe uma força extremamente poderosa para a qual a ciência não encontrou ainda uma explicação formal.
É uma força que inclui e governa todas as outras, e que está inclusa dentro de qualquer fenômeno que atua no universo e que ainda não foi identificada por nós.
Esta força universal é o Amor.

Quando os cientistas buscam uma teoria unificada do universo, esquecem da mais invisível e poderosa das forças.
O amor é luz, já que ilumina quem o dá e o recebe.
O amor é gravidade porque faz com que umas pessoas sejam atraídas por outras.
O amor é potencia, porque multiplica o melhor que temos e permite que a humanidade não se extinga no seu egoísmo cego.
O amor revela e desvela. Por amor se vive e se morre.
Esta força explica tudo e dá sentido em maiúscula à vida.
Esta é a variável que temos evitado durante tempo demais, talvez porque o amor nos dá medo, já que é a única energia do universo que o ser humano não aprendeu a manobrar segundo seu bel prazer.
Para dar visibilidade ao amor, fiz uma simples substituição na minha mais célebre equação. Si no lugar de E=mc² aceitamos que a energia necessária para sanar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado, chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limite.
Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia.
Se quisermos que nossa espécie sobreviva, se nos propusermos encontrar um sentido à vida, se desejarmos salvar o mundo e que cada ser sinta que nele habita, o amor é a única e última resposta.
Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, um artefato bastante potente para destruir todo o ódio, o egoísmo e a avareza que assolam o planeta.
Porém, cada individuo leva no seu Interior , um pequeno mas poderoso gerador de amor cuja energia espera ser liberada.
Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, querida Lieserl, comprovaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida.
Lamento profundamente não ter sabido expressar o que abriga meu coração, que há batido silenciosamente por você toda minha vida.
Talvez seja tarde demais para pedir-lhe perdão, mas como o tempo é relativo, preciso dizer-lhe que a amo e que graças a você, cheguei à ultima resposta.
Seu pai,

Carta atribuída a Albert Einstein
Fonte: Conti outra