sábado, 30 de setembro de 2017

Transtornos mentais em idosos


O processo de envelhecimento caracteriza-se pelo declínio das funções biológicas que ocorrem por múltiplos factores. Por isso, observa-se nesta fase da vida a ocorrência de vários transtornos mentais.

A velhice caracteriza-se por uma deterioração progressiva dos vários tecidos e de todo o organismo, o que costuma provocar a diminuição da capacidade cardio-respiratória, da força muscular, da resistência dos ossos e da flexibilidade das articulações. Trata-se, portanto, de uma nova fase da vida, um período normal do ciclo vital com algumas mudanças físicas, mentais e psicológicas que não significam necessariamente a existência de doença.

No entanto, com o processo de envelhecimento chega a diminuição das faculdades - físicas e mentais - que facilita o aparecimento de transtornos mentais, muitos deles evitáveis, aliviados ou mesmo revertidos.

Para além dos factores biológicos inerentes a este processo, existem outros que predispõem os idosos a transtornos mentais. Como sejam, a perda de autonomia, a morte de amigos e/ou parentes, isolamento social, restrições financeiras, agravamento do estado geral de saúde com especial relevância para o funcionamento cognitivo (capacidade de compreender e pensar de uma forma lógica, com prejuízo na memória).

Transtornos psiquiátricos mais comuns

Demência

A demência é um problema mental grave, provocado por vários tipos de lesões no cérebro, que afecta essencialmente os idosos, perturbando todas as funções intelectuais e evoluindo de forma progressiva.

A demência é provocada por lesões nas áreas cortical e subcortical do cérebro, onde residem as funções intelectuais superiores, como a consciência, a elaboração da linguagem, a automatização dos movimentos, a memória e a aprendizagem. Como estas lesões podem ser, de acordo com as suas características, originadas por diferentes situações, existem vários tipos de demência.

As manifestações são bastante diferentes, pois dependem da localização das lesões. A manifestação inicial mais frequente é a perda de memória. Outras manifestações comuns são a dificuldade em realizar movimentos automatizados - pentear-se, barbear-se, limpar-se, vestir-se ou comer - para além de alguma instabilidade emocional e alterações progressivas da linguagem.

Demência tipo Alzheimer

Trata-se do tipo de demência mais comum, sendo que é mais frequente nas mulheres do que nos homens. Caracteriza-se por um início gradual e pelo declínio progressivo das funções cognitivas. A memória é a função cognitiva mais afectada, mas a linguagem e noção de orientação do indivíduo também são afectadas.

As alterações do comportamento envolvem depressão, obsessão e desconfianças, surtos de raiva com risco de actos violentos. A desorientação leva a pessoa a andar sem rumo podendo ser encontrada longe de casa em uma condição de total confusão. Aparecem também alterações neurológicas como problemas na marcha, na fala, no desempenhar uma função motora e na compreensão do que lhe é falado.

Demência vascular

É o segundo tipo mais comum de demência. Apresenta as mesmas características da demência tipo Alzheimer mas com um início abrupto e um curso gradualmente deteriorante. Pode ser prevenida através da redução de factores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo e arritmias.

Esquizofrenia e outras psicoses

Apesar de estas doenças ocorrerem com mais frequência no final da adolescência ou idade adulta jovem, elas persistem para toda a vida. Os sintomas incluem isolamento social, comportamento excêntrico, pensamento ilógico, alucinações e afecto rígido.

Transtornos depressivos

Os transtornos depressivos têm alta prevalência entre a população idosa e estão associados a um impacto negativo em seu estado de saúde e qualidade de vida. As alterações sociais - diminuição da actividade, perda de entes próximos, etc. - que ocorrem nesta fase da vida estão associados ao desenvolvimento de depressão.
Os sintomas incluem diminuição da concentração e memória, problemas de sono, diminuição do apetite, perda de peso e queixas somáticas (como dores pelo corpo).

Transtorno bipolar (do humor)

O transtorno bipolar do humor é uma doença do foro psíquico que tem cada vez mais expressão na população em geral. Caracteriza-se por desequilíbrios no humor, uma entidade maleável que se modifica de acordo com os acontecimentos da vida. Quando ocorre um transtorno do humor significa que a pessoa está a reagir de modo incompatível ou exagerado a determinada situação. Esse desequilíbrio no humor tanto pode ser positivo (estado maníaco) como negativo (estado depressivo).

Os sintomas deste transtorno nos idosos são semelhantes aos dos adultos mais jovens e incluem euforia, humor expansivo e irritável, necessidade de sono diminuída, fácil distracção, impulsividade e, frequentemente, consumo excessivo de álcool. Pode ainda haver um comportamento hostil e desconfiado. Quando um primeiro episódio de comportamento maníaco ocorre após os 65 anos, deve-se alertar para uma causa orgânica associada.

Transtorno delirante

Trata-se de um transtorno onde as ideias surgem com convicção absoluta em si mesmas, sem qualquer derivação da cultura, das crenças e das convicções do indivíduo. Habitualmente, a idade de início deste transtorno ocorre por volta da meia-idade mas também pode ocorrer em idosos.

Os sintomas mais comuns são alterações do pensamento de natureza persecutória (os doentes acreditam que estão a ser seguidos), e em relação ao corpo, como acreditar que tem uma doença fatal (hipocondria). Os doentes podem ainda tornar-se violentos e isolarem-se socialmente.

As alterações do pensamento podem acompanhar outras doenças psiquiátricas que devem ser descartadas como demência tipo Alzheimer, transtornos por uso de álcool, esquizofrenia, transtornos depressivos e transtorno bipolar.

Transtornos de ansiedade

A ansiedade é um sentimento incomodativo, disperso e indefinido, que pode ser acompanhado de sensações como um frio no estômago, aperto no peito, tremores e até falta de ar. Na maioria dos casos, é uma reacção normal ao stress do dia-a-dia, pois é a forma como o corpo humano o enfrenta. Portanto, as reacções de ansiedade normais não precisam de ser tratadas uma vez que elas são naturais e esperadas. No entanto, quando a ansiedade se transforma num medo irracional excessivo, pânico e desenvolvimento de fobias, ela passa a ser patológica e transforma-se num transtorno incapacitante, conhecido como transtorno de ansiedade.

Nos idosos a fragilidade do sistema nervoso autónomo pode explicar o desenvolvimento deste tipo de transtorno. Os principais sintomas são a dificuldade de concentração, desorientação e perda de memória, dores musculares, dores de cabeça e falta de ar, transpiração excessiva, fadiga, irritabilidade e tensão muscular, insónias e perturbações no sono.

Transtornos somatoformes

Este tipo de transtorno caracteriza-se por incluir sintomas físicos (por exemplo dores, náuseas e tonturas) para os quais não pode ser encontrada uma explicação médica adequada e que são suficientemente sérios para causarem um sofrimento emocional ou prejuízo significativo à capacidade do doente para funcionar em papéis sociais e ocupacionais.

Os factores psicológicos contribuem para o início, para a severidade e a duração dos sintomas.

Transtornos por uso de álcool e outras substâncias

Frequentemente os idosos podem iniciar um quadro de dependência álcoolica ou a medicamentos devido à automedicação. Por exemplo, tornar habitual beber uma dose de álcool todos os dias para relaxar, ou aliviar uma situação de maior ansiedade com a toma de medicamentos sedativos.

No entanto, a dependência de álcool, geralmente, apresenta uma história de consumo excessivo que começou na idade adulta e frequentemente está associada a uma doença médica, principalmente doença hepática. Além disso, a dependência ao álcool está claramente associada a uma maior incidência de quadros demenciais.

Já a dependência de substâncias como hipnóticos, ansiolíticos e narcóticos é comum no idosos para o alívio da ansiedade crónica ou para garantirem uma noite de sono.

Fonte: Abcdasaude.com

Nota: As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

Foto: ShutterStock

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Dica de Filme: O Som do Coração

O Som do Coração

Sinopse: August Rush (Freddie Highmore) é resultado de um encontro casual entre um guitarrista e uma violoncelista. Crescido em orfanato e dotado de um dom musical impressionante, ele se apresenta nas ruas de Nova York ao lado do divertido Wizard (Robin Williams). Contando apenas com seu talento musical, August decide usá-lo para tentar reencontrar seus pais.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Educar no “respeito” não na “obediência” do medo


Muitos podem ser surpreendidos, mas educar crianças obedientes não resulta em dar ao mundo crianças felizes. A obediência é quase sempre alcançada através do medo, por isso é melhor educar as pessoas para que compreendam desde tenra idade o que é respeito, reciprocidade e empatia construída através de afeição sincera.

É bem possível que alguns pais e mães não concordem com essa abordagem. Além disso, muitos de nós fomos educados sob o pilar dessa psicologia comportamental, onde fazer algo errado resultou em punição severa, e fazer algo de bom, por sua vez, nos fez receber uma recompensa. Prêmios e punições nem sempre são efetivos. Especialmente porque, no mundo da sociedade adulta, nem sempre somos recompensados com algo de bom apenas “para se comportar bem”. As crianças NÃO devem orientar seu comportamento com base em simples gratificações. É necessário que elas compreendam por si mesmas as raízes do bom comportamento, respeito e nobreza e passe a praticá-lo espontaneamente.

Obediência baseada no medo e infelicidade

Comecemos por esclarecer conceitos importantes. Assim como a obediência transmitida através do medo causa insegurança na criança, a permissividade também causa infelicidade. A primeira criança só verá paredes em volta dela e a segunda, sem ver nenhum limite em seu ambiente, não sabe o que se espera dela a qualquer momento.
Os extremos na parentalidade também não são bons. Assim, primeiro é necessário delimitar o que queremos dizer com uma “criança obediente”.

Crianças que são apenas obedientes em casa

Este é um tipo de comportamento muito comum que mestres e professores veem nas salas de aula. Crianças que, em classe, abusam de outros, que não respeitam e que demonstram comportamentos que estão longe de ser como seu comportamento em casa.

Quando os professores falam com os pais, eles não entendem ou acreditam que seus filhos agem desta forma, porque em casa eles são muito obedientes.

O problema reside no seguinte: quando educamos com medo e punição as crianças obedecem, mas não chegam a aprofundar o conceito de respeito. Elas agem por obrigação, não pela compreensão. Assim, na escola, sentindo-se livre da pressão da família, tende a canalizar esse medo e raiva em comportamentos destrutivos.

Não é a coisa certa. Às vezes podemos até ver o caso oposto também. As crianças educadas em uma educação severa através de obediência se mostram em outros cenários fechados, temeroso e defensivos comportamentos. O medo não educa, o medo danifica seu equilíbrio emocional.

Não é a coisa certa a fazer. Às vezes, podemos ver o caso oposto. As crianças criadas em educação rígida através da obediência mostram comportamentos fechados, temerosos e defensivos em outras situações. O medo não educa, o medo prejudica seu equilíbrio emocional.

Maneiras de educar crianças obedientes

Há muitas maneiras de educar uma criança e cada família tem a sua, você sem dúvida terá seus princípios, valores e esquemas sobre o que você deseja transmitir aos seus filhos. Agora, a obediência baseada na submissão não é saudável nem pedagógica.

Vamos dar uma olhada nos riscos que esta criação com base na obediência mais dominante e severa geralmente traz:

– As crianças não se atrevem ou expressam suas emoções porque qualquer ato espontâneo é sancionado.

– A criança que é ensinada a permanecer em silêncio, esconder suas lágrimas porque “chorar é fraqueza” ou fica quieto porque “incomodam”, acabam desenvolvendo uma repressão emocional e pessoal muito perigosa.

– Obediência também procura “proteger” a criança de perigos potenciais. Uma criança obediente é uma pessoa que não irá atravessar a zona de conforto da casa e que estará ligado a essa bolha paterna e materna.

– A criança obediente educada com medo, não se atreve a explorar, não descobre, não se sente segura de se abrir para outros. O medo é o oposto da felicidade. É necessário mudar esquemas, educar em respeito e não com medo.

Educar com respeito, educar em felicidade

“Cala a boca e fique quieto que tudo o que você faz é irritar” pode ser substituído por: “você pode ficar quieto agora, por favor? Mamãe está no telefone.”

A linguagem educa, a atitude é pedagógica e servir como modelo é a chave de todos os pais. Embora seja verdade que todos nós queremos ter filhos que nos escutem, é necessário que eles sempre entendem por que eles devem ouvir e que sentido ele tem sempre a agir com respeito aos outros.

Toma nota dessas chaves para refletir sobre o valor da educação com base no respeito:

Ofereça responsabilidades para o seu filho. É necessário que desde cedo ele aprenda a importância de arrumar suas coisas e cuidar de seus pertences pessoais. Pouco a pouco ele ficará orgulhoso de si mesmo percebendo que é capaz de fazer muitas coisas e que nós confiamos nele.
Esclareça seus filhos sobre qualquer regra que você tenha estabelecido em casa. Explique por que deve ser cumprido. Fale com seus filhos e estabeleça uma comunicação respeitosa onde todas as suas perguntas são respondidas.

Quando ele fizer algo errado, não grite ou humilde (“você é desajeitado”, “você é a criança mais má do mundo”). Em vez de intensificar a negatividade, ensine-o a fazer as coisas corretamente.

Compreenda as suas emoções e ensine-lhes a canalizar e compreender os processos internos. Por esse motivo, você pode encontrar livros úteis como “La Crianza Feliz” de Rosa Jové ou “Infância, a Era Sagrada” de Evania Reichert.

Texto do site Eres Mamá, livremente traduzido e adaptado por J. K. Rodrigues.


Fonte: Revista Pazes

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Psicologia Humanista e hierarquia das necessidades.

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Por Daiana Rauber
A teoria de Maslow, referente à hierarquia das necessidades, tem como ponto central o desenvolvimento humano, no qual, segundo ele, as pessoas atingem seu potencial gradativamente, por meio de níveis. O ponto mais alto de desenvolvimento é a autorrealização, que pode estar em diferentes posições na pirâmide, mas que é atingida por poucas pessoas. O parâmetro teórico da pirâmide das necessidades está em certo equilíbrio entre o método científico, que não seria descartado, mas com o foco em ser subjetiva e experimental.
Composta por 5 níveis, a pirâmide das necessidades tem 4 níveis de motivação por deficiência (em ordem crescente: necessidades fisiológicas, de segurança, de amor e pertença, de estima) e 1 nível de autorrealização, no topo. O nível das necessidades fisiológicas, diz respeito ao essencial para sobrevivência humana biologicamente. A necessidade de segurança, diz respeito a uma situação segura: sem ameaças, violência, doenças, guerras, catástrofes, neuroses, etc. A necessidade de amor e pertença está relacionada a dar e receber amor, buscar amizades, ser acolhido em um grupo. A necessidade de estima está ligada ao respeito, ao reconhecimento dos outros. Para Maslow, a necessidade de estima deveria estar baseada em verdadeiras capacidades e realizações. E esta necessidade satisfeita geraria a sensação de autoconfiança, força, capacidade.
Conforme as necessidades vão sendo supridas, não necessariamente de forma completa, mas suficientemente de modo peculiar para cada pessoa, é possível passar para o próximo nível na hierarquia. Quando não supridas, as necessidades da base da pirâmide dominam a motivação, como no caso da maioria dos animais que vivem pelo primeiro nível, suprindo suas necessidades fisiológicas. E caso as necessidades dos níveis mais “inferiores” surjam novamente em outro nível, estas preponderam, são consideradas como mais urgentes.
Há ainda, o nível da motivação existencial, de autorrealização. A autorrealização é idiossincrática e neste nível, o que conta não é a motivação por aquilo que falta, mas pela necessidade de realizações, de alcançar o potencial, ser e fazer tudo aquilo do que se é capaz. Estar neste nível, para Maslow, significaria um sinônimo de maior saúde, felicidade e serenidade.

Texto baseado no capítulo “Maslow: Psicologia Humanista e a Hierarquia das necessidades” (Cloninger, S.C. Teorias da Personalidade. São Paulo, Martins Fontes, 1999).
Fonte: Psicologias do Brasil

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Saúde mental do trabalhador: A importância do equilíbrio psicológico

Saúde mental do trabalhador: A importância do equilíbrio psicológico


Saúde mental do trabalhador: A importância do equilíbrio psicológico no ambiente de trabalho

O trabalho é o local onde a maioria das pessoas passa a maior parte do seu dia, desse modo o ambiente de trabalho irá refletir diretamente sobre a personalidade do indivíduo. Atualmente as empresas já tem ideia que o ambiente organizacional reflete na saúde mental do trabalhador, que por sua vez reflete nos resultados e na reputação da empresa com o mercado.

Para que o ambiente de trabalho ofereça todas as condições necessárias para o desenvolvimento harmônico das atividades entre os setores é necessário que existam metas palpáveis e acima de tudo sinergia entre os colaboradores, isso só é possível quando são utilizados métodos contemporâneos de integração organizacional como por exemplo, dinâmicas de grupo, coffee breaks entre outras atividades.

As constantes pressões por resultados cada vez melhores podem ter um efeito extremamente prejudicial tanto para a empresa quanto para o trabalhador, os transtornos psicológicos já são a terceira maior causa dos afastamentos trabalhistas no Brasil e esses números só tendem a aumentar em empresas que deixam de lado o aspecto humano do seu colaborador. 

É importante que as organizações contem com profissionais de psicologia dentro do seu corpo de funcionários. Esse profissional através dos seus conhecimentos pode agir em diversas áreas que envolvam a saúde mental do colaborador, que vão desde o acompanhamento psicológico individual à palestras motivacionais e atividades voltadas à melhora do clima organizacional.

Fonte: Portal Educação

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

10 coisas que pessoas resilientes fazem antes das 9 da manhã

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Nosso alarme dispara e nós apertamos o botão de soneca. Isso ocorre algumas vezes mais. Daí, sem tempo a perder, nós pulamos da cama rumo ao chuveiro e saímos voando de casa, usando uma camisa toda amassada e pegando um rápido café no caminho ao trabalho.

Basicamente, nós vivemos cada manhã como se fosse o "Feitiço do Tempo" prometendo sempre fazer tudo diferente no dia seguinte.

Embora essa rotina matinal permita que você durma um pouco mais de manhã muitas pessoas do campo da medicina insistem que começar o dia com tanto estresse não é saudável. Acaba por marcar um tom caótico nos convidando a ter ainda mais estresse a medida que as horas passam, e comprometem completamente qualquer descanso extra que você pode ter tido no início do dia.

Mas, existem algumas coisas que nós podemos aprender daqueles entre nós que somos organizados o suficiente para reescrever a nossa rotina matinal quase que totalmente. Segue o guia das pessoa saudáveis para começar bem o seu dia.

1. Elas têm um horário de dormir e respeitam esse horário
Erradique um pouco do caos estabelecendo um horário de dormir e respeitando-o. Pode parecer algo engraçado para os adultos, mas é incrivelmente importante. Nossos corpos ficam desiquilibrados se vamos em um dia dormir às 22h e em outro à meia-noite. Isso suga a sua energia, então estabeleça um horário para ir para cama e faça um esforço para respeitá-lo. É surpreendente ver a rapidez com que uma nova rotina é estabelecida.

2. Elas acordam cedo - tipo umas 6 da manhã 
Permita-se tempo suficiente para realizar os seus objetivos matinais e isso mudará todo o ritmo do seu dia. Ir realizando algumas coisas pequenas e fáceis durante a manhã - como fazer a sua cama assim que acordar - ajudará a manter o 'momentum' de realizar as coisas durante o dia.

3. Elas bebem muita água
Você não bebeu nada desde a noite anterior, então é uma boa se hidratar. A água acelera o seu metabolismo.

"Você não quer que seu xixi fique amarelo-escuro", disse a personal trainer e maratonista Angie Knudson, de 34 anos. "Isso quer dizer que você está desidratado. A água ajuda a regular o nível de sódio no corpo".

4. Elas se exercitam antes de começar o seu dia
Os exercícios matinais oferecem uma forma confiável de dar um impulso na sua energia e mesmo com um exercício leve você tem a impressão de ter realizado algo. "As coisas vão acumulando", diz Alfred Gallegos, 28, um personal trainer residente na Califórnia. Pelas manhãs não há nenhuma desculpa e você não tem o mesmo nível de energia para fazer exercícios no final do dia".

5. Elas toma um café da manhã abundante e equilibrado
Dê ao seu corpo a energia que ele precisa para aguentar um dia ativo pela frente. "Eu como oito claras de ovos com espinafre, couve, tomate e abacate", diz Michael Dreishpoon, 50, que vai à academia seis vezes por semana. "Esse prato está cheio de proteínas e de 'gordura boa' no abacate". Depois, Dreishpoon come uma tigela de cereal com mirtilo e uvas para ingerir carboidratos e açúcar natural.

6. Elas meditam
Existem várias formas de meditação, mas durante as manhãs - logo após acordar ou fazer exercícios - é a momento ideal para isso. Stephen Sullivan, 37, um ator de Los Angeles, participa em uma meditação transcendental por 20 minutos todas as manhãs. "Isso me ajuda a aterrissar e centralizar as minhas emoções", disse ele. "Eu sinto mais gratidão pelo dia e pela minha vida no geral".

7. Elas leem
A leitura matinal pode trazer vários benefícios, desde criar um espaço só seu e liberar o estresse, até fazer com que o seu cérebro entre no modo de trabalho. "É importante ter tempo para si mesmo", disse Christian Addison, 39, um sargento policial em Nova York que acorda 90 minutos antes de seus filhos para incorporar a leitura na sua rotina matinal. "Isso ajuda te ajuda a enfrentar melhor o seu dia".

8. Elas escrevem um diário (sério!)
Existem vários benefícios em manter um diário, porém escrever nele todas as manhãs ajudará a fazer com que a sua criatividade brilhe ao mesmo tempo que fortalece a sua autodisciplina e sua confiança que ajudam você durante o dia.

9. Elas ouvem música
A música estimula o seu cérebro. Permita que a sua mente esteja em um lugar mais positivo ao ouvir algo otimista e encorajador no seu caminho ao trabalho.

10. Elas dizem mais "eu te amo"
Mostrar a sua gratidão dizendo a alguém que você o ama diariamente pode ter um efeito poderoso na sua saúde. Sem contar que um pouco de amor, seja ele romântico ou entre amigos, ajuda a aliviar o estresse e a direcionar o resto do seu dia na direção certa.

Fonte: Resiliência Humana

domingo, 24 de setembro de 2017

O que ensinar ao seu filho sobre o amigo com síndrome de Down?

Bruno, uma criança com síndrome de Down.
Tenho certeza de que essa é uma dúvida de muitos pais, já que a criança de até uns 10 anos (dependendo do seu contexto social) ainda não tem a clara noção da diversidade humana que a cerca. Na verdade, eu me coloco no lugar desses pais e vejo que se não tivesse o Bruno, também teria uma interrogação.
Suponhamos que seu filho tenha um parente ou amigo na escola com síndrome de Down. Não sei como você encara essa ideia, mas tenha certeza de que ter amizade com uma criança com qualquer tipo de deficiência é muito bom para as duas crianças. Seu filho terá a oportunidade de saber lidar com a diversidade e ser uma pessoa melhor, e você pode facilitar isso.
Mas o que dizer sobre a síndrome? Bom, enquanto ele não perguntar nada, relaxe, você também não precisa explicar. Deixe que a coisa flua. E aqui eu faço o meu primeiro pedido: aja o mais naturalmente possível, por mais que a situação não seja tão natural nem mesmo para você (por desconhecimento e inexperiência). O seu exemplo de como reagir perante o meu filho vai funcionar como um espelho para o seu filho, então, por favor, não demonstre pena e, independentemente das suas expectativas quanto à nossa reação, aja diante de nós da mesma forma como você agiria junto a qualquer mãe com qualquer filho.
Depois vai chegar um momento em que seu filho vai perguntar algo ou fazer uma observação do tipo “nossa, o Bruno (por exemplo) já tem três anos e não sabe falar quase nada!”. E aqui estou supondo que seu filho é do tipo “sutil”, porque também existe uma grande possibilidade dele dizer algo bem alto e brutal no meio de uma brincadeira com a galera toda, como: “pula a vez do Bruno porque ele não vai entender mesmo”. Ai. Calma. Nesse momento, não vai ser legal você simplesmente me pedir desculpas e arrastar seu filho para longe. Pode parecer a maior malcriação da tarde, mas arrisco dizer que provavelmente seu filho não disse isso por maldade. Apesar de não ser nada delicado, lá pelos seis ou sete anos, especialmente os meninos, são muito objetivos, ao contrário das meninas, que são muito mais sensíveis.
Pois bem, vá em frente e aproveite o momento para uma intervenção feliz, e por favor, não faça a cena parecer mais grave do que é (nem menos). Diga, por exemplo: “ei, ele está brincando junto, e caso não consiga fazer, nós vamos ajudá-lo, certo? Tenho certeza que ele vai aprender”. Ah, e tem um detalhe: nem pense em deixar o garoto com síndrome de Down como “café-com-leite” na brincadeira, ok? E se você for a mãe desse garoto meio rude que propôs deixar a criança com síndrome de Down de fora da brincadeira e quiser ir mais a fundo numa conversa a respeito, deixe para quando chegar em casa. Então, se for o caso, explique que o amigo tem, sim, uma certa dificuldade para aprender ALGUMAS coisas, mas que sempre consegue aprender, mesmo que pareça demorar um pouco mais. Independente desse amigo não responder da forma que a gente espera, ainda assim é muito importante tratá-lo como as demais pessoas.
Isso também é bem importante: usar o que eles têm em comum – estão na mesma turma da escola, gostam de jogar bola, assistir TV, ambos ficam contentes quando aprendem algo novo – e citar outros exemplos de diferenças também podem ajudar a criança a entender esse novo contexto que se apresenta: “em nossos passeios, na escola, na igreja, em vários lugares você pode perceber que algumas pessoas são diferentes das outras, isso porque NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM neste mundo, e isso é o que tem de mais gostoso – todos os seus amigos são diferentes, seja na cor, no tamanho, na aparência ou no comportamento.”
Jamais diga ao seu filho que a síndrome de Down é uma doença. Se você achar necessário nomeá-la, diga simplesmente que é uma característica que algumas pessoas possuem, da mesma forma que cada um nasceu de um jeito ou de outro – com os olhos verdes ou castanhos, com o cabelo liso ou enrolado, com habilidade de nadar ou de fazer contas, com talento para música ou para esporte, com alguma alergia, etc.
Tenho percebido que uma das diferenças que as crianças mais notam no Bruno (e nas demais crianças com síndrome de Down) é a dificuldade em falar. Pois bem. Se possível, deixe claro para o seu filho que, mesmo não sabendo falar muita coisa ainda, essas crianças são capazes de ENTENDER tudo e que só porque não falam, não significa que eles não ouvem.
Para encerrar, não espere a escola falar sobre a importância da tolerância, do respeito e da amizade com seu filho. Esses valores começam em casa e irão ajudá-lo nas mais diversas situações por toda a vida. Como sugestão, use histórias infantis, como, por exemplo, as fábulas escritas pela professora Débora Seabra, que por sinal tem síndrome de Down. Ela lançou um livro de fábulas infantis que têm a inclusão como pano de fundo, usando animais de uma fazenda como protagonistas.
Por: Mãe do BrunoTenho certeza de que essa é uma dúvida de muitos pais, já que a criança de até uns 10 anos (dependendo do seu contexto social) ainda não tem a clara noção da diversidade humana que a cerca. Na verdade, eu me coloco no lugar desses pais e vejo que se não tivesse o Bruno, também teria uma interrogação.
Suponhamos que seu filho tenha um parente ou amigo na escola com síndrome de Down. Não sei como você encara essa ideia, mas tenha certeza de que ter amizade com uma criança com qualquer tipo de deficiência é muito bom para as duas crianças. Seu filho terá a oportunidade de saber lidar com a diversidade e ser uma pessoa melhor, e você pode facilitar isso.
Mas o que dizer sobre a síndrome? Bom, enquanto ele não perguntar nada, relaxe, você também não precisa explicar. Deixe que a coisa flua. E aqui eu faço o meu primeiro pedido: aja o mais naturalmente possível, por mais que a situação não seja tão natural nem mesmo para você (por desconhecimento e inexperiência). O seu exemplo de como reagir perante o meu filho vai funcionar como um espelho para o seu filho, então, por favor, não demonstre pena e, independentemente das suas expectativas quanto à nossa reação, aja diante de nós da mesma forma como você agiria junto a qualquer mãe com qualquer filho.
Depois vai chegar um momento em que seu filho vai perguntar algo ou fazer uma observação do tipo “nossa, o Bruno (por exemplo) já tem três anos e não sabe falar quase nada!”. E aqui estou supondo que seu filho é do tipo “sutil”, porque também existe uma grande possibilidade dele dizer algo bem alto e brutal no meio de uma brincadeira com a galera toda, como: “pula a vez do Bruno porque ele não vai entender mesmo”. Ai. Calma. Nesse momento, não vai ser legal você simplesmente me pedir desculpas e arrastar seu filho para longe. Pode parecer a maior malcriação da tarde, mas arrisco dizer que provavelmente seu filho não disse isso por maldade. Apesar de não ser nada delicado, lá pelos seis ou sete anos, especialmente os meninos, são muito objetivos, ao contrário das meninas, que são muito mais sensíveis.
Pois bem, vá em frente e aproveite o momento para uma intervenção feliz, e por favor, não faça a cena parecer mais grave do que é (nem menos). Diga, por exemplo: “ei, ele está brincando junto, e caso não consiga fazer, nós vamos ajudá-lo, certo? Tenho certeza que ele vai aprender”. Ah, e tem um detalhe: nem pense em deixar o garoto com síndrome de Down como “café-com-leite” na brincadeira, ok? E se você for a mãe desse garoto meio rude que propôs deixar a criança com síndrome de Down de fora da brincadeira e quiser ir mais a fundo numa conversa a respeito, deixe para quando chegar em casa. Então, se for o caso, explique que o amigo tem, sim, uma certa dificuldade para aprender ALGUMAS coisas, mas que sempre consegue aprender, mesmo que pareça demorar um pouco mais. Independente desse amigo não responder da forma que a gente espera, ainda assim é muito importante tratá-lo como as demais pessoas.
Isso também é bem importante: usar o que eles têm em comum – estão na mesma turma da escola, gostam de jogar bola, assistir TV, ambos ficam contentes quando aprendem algo novo – e citar outros exemplos de diferenças também podem ajudar a criança a entender esse novo contexto que se apresenta: “em nossos passeios, na escola, na igreja, em vários lugares você pode perceber que algumas pessoas são diferentes das outras, isso porque NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM neste mundo, e isso é o que tem de mais gostoso – todos os seus amigos são diferentes, seja na cor, no tamanho, na aparência ou no comportamento.”
Jamais diga ao seu filho que a síndrome de Down é uma doença. Se você achar necessário nomeá-la, diga simplesmente que é uma característica que algumas pessoas possuem, da mesma forma que cada um nasceu de um jeito ou de outro – com os olhos verdes ou castanhos, com o cabelo liso ou enrolado, com habilidade de nadar ou de fazer contas, com talento para música ou para esporte, com alguma alergia, etc.
Tenho percebido que uma das diferenças que as crianças mais notam no Bruno (e nas demais crianças com síndrome de Down) é a dificuldade em falar. Pois bem. Se possível, deixe claro para o seu filho que, mesmo não sabendo falar muita coisa ainda, essas crianças são capazes de ENTENDER tudo e que só porque não falam, não significa que eles não ouvem.
Para encerrar, não espere a escola falar sobre a importância da tolerância, do respeito e da amizade com seu filho. Esses valores começam em casa e irão ajudá-lo nas mais diversas situações por toda a vida. Como sugestão, use histórias infantis, como, por exemplo, as fábulas escritas pela professora Débora Seabra, que por sinal tem síndrome de Down. Ela lançou um livro de fábulas infantis que têm a inclusão como pano de fundo, usando animais de uma fazenda como protagonistas.
Fonte: movimentodown.org.br 

sábado, 23 de setembro de 2017

AS 3 PENEIRAS DA SABEDORIA (SÓCRATES)

As 3 peneiras da sabedoria (Sócrates)
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - Indagou o rapaz.
- Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, mas não tem certeza da sua veracidade, a coisa deve morrer aqui mesmo.
- Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
- Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo!

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Vocês costumam assistir filme em família?


Há alguns dias atrás realizei algo que, sempre que faço me deixa extremamente feliz! Fui ao cinema com minha família. Fico feliz por que estar com minha família me proporciona um grande bem estar, além disso nos tornamos mais próximos e mais parceiros.

Mas falando do filme que fomos assistir: “Divertida mente”! Um desenho animado que me fez fortalecer crenças, valores e meu aprendizado como psicóloga sobre a importância da família, da amizade e das emoções no desenvolvimento da personalidade do indivíduo.

E por que essa estória me emocionou, emocionou a minha família e está encantando toda a plateia que lhe assiste? O que mais impressiona no longa-metragem é o brilhantismo do roteiro, por um grande motivo: os conceitos adotados pelo filme são totalmente abstratos. Afinal de contas, a história gira em torno da mente de uma garota, Riley, tendo como grandes protagonistas as cinco emoções responsáveis por conduzir sua vida: Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. Cada emoção possui cor e temperamentos próprios, claramente infantilizados para facilitar a compreensão do público menor, mas ainda assim de uma profundidade impressionante. Ou seja, além de desenvolver a personalidade de cada uma delas, a Pixar, produtora da animação, e os autores ainda teve que buscar meios para tornar concreto e viável algo que não é palpável, usando para tanto muita criatividade.

Na realidade há muito de psicologia em Divertida mente. Vários são os conceitos adaptados nesta grande alegoria emocional, como o porquê de se esquecer fatos antigos de sua vida, o que define sua personalidade, questões do inconsciente, a formação dos sonhos (em uma associação engraçada e emocionante) e até mesmo a depressão. O filme ainda nos mostra que emoções como a tristeza não é vilã em nossa vida e que devemos aprender a lidar com ela no cotidiano e não afugentá-la, pois ela tem sua importância para nosso aprendizado.

Enfim, além da diversão em família, fiquei feliz e admirando mais uma vez a Pixar por abordar, de maneira tão agradável, temas tão importantes para a compreensão tanto de crianças, como para os adultos, que muitas vezes não sabem lidar com os sentimentos das crianças. São da Pixar filmes como Procurando Nemo, Toy Story, etc. Como disse minha filha nos nossos comentários: A família foi ao cinema assistir desenho animado. Nada mais prazeroso e enriquecedor que isso. Divertida Mente eu recomendo para assistir em família.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

3 medos que você precisa superar com MÁXIMA urgência

 
Nesta era de mudanças aceleradoras, concorrência tremenda e complexidades esmagadoras, muitas vezes você deseja mostrar ao mundo a grande quantidade de potencial que você possui. No entanto, em algum lugar ao longo da linha, você não consegue reunir a coragem e a confiança necessárias. Você fica com medo, pensando no futuro imprevisível que você teria que enfrentar se você tomar algumas ações severas em seu presente.
Por que não queremos sair da nossa zona de conforto e alcançar a grandeza? Ao contrário da percepção comum, não gostamos de nos limitar a coisas fáceis, mas sim estamos com tanto medo de sair e enfrentar a incerteza, que nunca tentamos sair dela.
1. Medo do Desconhecido
De acordo com os estudos científicos, nossa mente humana é projetada para permanecer na sua zona de conforto e não tem permissão para se divertir. Esta é a razão pela qual temos que enfrentar uma grande resistência mentalmente ao pisar um caminho desconhecido. Mas também é um fato universal que nenhum excelente empreendedor já fez algo fora da caixa enquanto estava sentado no sofá, comendo batatas fritas e assistindo T.V.
Se você quer ser bem-sucedido, então você precisa fazer o que Robert Frost diz: “Pegue a estrada menos percorrida”. Eu acredito que o conforto da facilidade é muito mais perigoso do que o medo do desconhecido. Transcenda seus medos, destrua seus limites e vá o mais longe possível para ver o que a vida tem para você.
“Muitas vezes, o pensamento do medo em si é maior que o que tememos.” – Idowu Koyenikan
2. Medo de Falhar
Esta é a razão mais comum para a cessação do progresso. Você nunca tenta chegar à frente de onde você está, porque você não quer perder o que ganhou. Ele sempre insinua o elemento “O que é” em sua mente. E se eu nunca pudesse ser melhor do que a pessoa que estava ao meu lado? E se eu tentar e eu falhar? E se eu perder tudo?
Eu acredito firmemente que você nunca pode se tornar a pessoa que você sonhou ser se você não tirar proveito das chances que a vida lhe apresenta regularmente. Você deve pensar sobre as oportunidades e não as obrigações. Você deve reconhecer o fato de que o fracasso é o trampolim para o sucesso e, portanto, você deve abraçá-lo. Se você quiser ser bem-sucedido, então, seja qual for a sua tarefa, certifique-se de entrar e, por favor, não conte o custo e apenas faça.
3. Medo do Sucesso
Subtítulo controverso? Possivelmente. Mas acho que é verdade. Muitas pessoas sabem que têm a capacidade de realizar uma tarefa específica, mas ainda não a fazem. Você sabe por quê? Porque eles não querem ficar sobrecarregadas com a pressão das expectativas futuras dos outros. Elas ficam petrificadas pensando nas altas expectativas que vêm com a gratificação de uma tarefa.
Agora, de verdade, você acha que pode chegar a grandes alturas apenas operando continuamente no mesmo nível? Você acha que Steve Jobs poderia ter feito o Iphone se não houvesse nenhuma pressão sobre ele para apresentar uma versão melhor dele toda vez que aparecesse no mercado? Qualquer pressão irá quebrá-lo, ou ele irá permitir-se ser o seu avanço.

“O sucesso não é o final, o fracasso não é fatal: é coragem para continuar que contar.” -Winston Churchill
Texto de Rahul Nair traduzido e adaptado por J. K. Rodrigues.
Fonte: Revista Pazes

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

“Você quer o que deseja?”, a psicoterapia te ajudará na auto-compreensão!


Por Audrey Leme
A vontade nasce em mim mas volta-se para algo fora de mim.
Posso conhecer as minhas vontades através das manifestações do meu corpo. Neste sentido, a vontade é consciente e a razão deverá encontrar os caminhos nos quais a vontade há de se realizar.
Já o desejo é do domínio inconsciente, é algo que me tomou, inevitável de sentir. Trata-se de algo construído nos meus vínculos afetivos e relações com o outro. Seja feita ou não a nossa vontade, o desejo permanece em nós. O limite para realizar nosso desejo é o desejo do outro.
As leis, proibições e regras sociais podem impedir a realização de um desejo visando preservar o bem comum, embora não possam impedir a manifestação das fantasias em torno deste desejo, ainda que ele não se torne realidade.
Se existe uma proibição é porque existe um desejo.
Freud acreditava que a realização do desejo está presente em nossos sonhos e em nossos sintomas, por exemplo. A vontade pode ser satisfeita, mas o desejo não. Somos seres desejantes e o desejo é o que nos move. Portanto, tão logo um desejo se realiza surgem novos desejos.
Daí decorre o conflito “você quer o que deseja?”.
Muitas vezes agimos contra a nossa vontade para satisfazer um desejo ( que pode ser um capricho, um impulso destrutivo ou algo que não podemos controlar racionalmente).
Com isso, podemos pensar que os valores do sistema capitalista em que vivemos podem, em certa medida, “sequestrar” o nosso desejo fazendo que para ser aceito, reconhecido e desejado pelo outro, precisamos consumir e exibir determinadas coisas apenas Re-agindo aos estímulos externos e não Agindo de acordo com a nossa vontade.
A nossa verdadeira vontade pode estar submersa a desejos reprimidos e inconscientes.
Portanto, a nível inconsciente só sabemos desejar, ao passo que, tomando consciência do nosso desejo podemos escolher o que realizar, tornando-nos “sujeito do desejo” e fazendo a nossa vontade vir à tona.
Contudo, a consciência da nossa interioridade e dos nossos desejos só pode ser alcançada no contato com o outro, com outra interioridade. A psicoterapia é uma oportunidade para alcançarmos uma melhor compreensão sobre nós mesmos e sobre nossos desejos, e para nos fortalecer e nos permitir realizar as nossas vontades sem culpa.
Imagem de capa: Shutterstock/Jozef Klopacka

Fonte: Psicologias do Brasil