Muitas escolas estarão iniciando suas aulas na
próxima semana, por isso é muito importante refletir sobre este tema que vem
muito bem exposto através do artigo abaixo. Estou compartilhando, pois acredito
que servirá de referência para nossa atuação nas escolas. No final coloco a
referência e alguns dados da autora.
Este artigo tem como tema Importância da
Afetividade na relação professor-aluno. Onde será possível apontar
oportunidades que educadores e futuros educadores poderão ter ao estudar e
analisar a educação, a fim de poder em sua realidade educacional ser colaborador
convicto de suas realizações através de suas ações. Teremos como base,
teóricos que esclarecerão relações afetivas e colocarão este relacionamento
como um desafio para os educadores, devendo estes agir de forma que expressem o
seu interesse pelo crescimento dos alunos, assim, respeitando suas
individualidades, criando um ambiente mais agradável e propício para a
aprendizagem. As informações obtidas mostrarão que a aprendizagem depende muito
do relacionamento afetivo que o professor tem com o aluno, pautado em respeito,
autonomia, compreensão e carinho entre ambos.
Este artigo tem como tema A importância da afetividade na relação
professor- aluno e foi desenvolvido através de enfoque qualitativo e de caráter
bibliográfico que pretende refletir sobre a afetividade como fator importante
no relacionamento professor e aluno. Desenvolvendo análise sobre a interligação
entre a aprendizagem e afetividade na formação da autoestima do educando. Além
disso, discutir a postura do professor diante de dificuldade no relacionamento
com os alunos.
Sendo assim, a escolha desse tema visa uma contribuição para fornecer
maior discussão e interesse dos profissionais da educação, em especial os
professores atuantes que acreditam no sucesso escolar, tendo como princípio
básico a afetividade em sua relação educacional e, consequentemente contribuir
para uma educação de qualidade. Também serão apresentadas sugestões
consideradas ideais para que, a relação professor e aluno contribuem para o
aprendizado e para a conquista da confiança do aluno através do relacionamento
afetivo, pautando em respeito, autonomia, compreensão e carinho entre ambos.
Nesta perspectiva, procurou-se embasamento de teóricos que apresentam
técnicas metodológicas de pesquisa de acordo com as diferentes posturas
desenvolvidas por profissionais e especialistas deste âmbito da prática
educacional ou, mais genericamente, ligados a relação afetiva entre professor e
aluno e através destes esclarecimentos poderemos identificar os pontos, que
possam estimular tanto o professor como o aluno a convivência de afetividade no
processo educativo.
No entanto, serão apontados alguns fatores que levam a questionar se
esta prática educativa vem realmente acontecendo de maneira satisfatória na
educação. Muitas vezes, as relações entre sujeitos acabam por se contrapor,
sejam por motivos econômicos, sociais, políticos ou ideológicos, demonstrando
falhas no cotidiano escolar, bem como limitações quanto a aquisição do
conhecimento no processo ensino-aprendizagem e propor alternativas que possam
contribuir para a melhoria do relacionamento aqui trabalhado, numa perspectiva
de aprendizagem significativa e satisfatória.
Visamos com esta pesquisa darmos alguns passos a respeito da relação
afetiva no comportamento entre professor e aluno, e consequentemente, o
desempenho do aluno no processo educacional, no qual acreditamos estar
oferecendo subsídios reflexivos à temática investigada.
2. Reflexão acerca
das relações afetivas entre professor e aluno
A afetividade está totalmente inserida no ambiente escolar e não é menos
importante que a educação do corpo e da mente. Pois se sabe que as interações
afetivas existentes entre professor e aluno são de suma importância para o
desenvolvimento e construção do conhecimento. Para Piaget (1980), ”a vida
afetiva e vida cognitiva são inseparáveis, embora distinta já que o ato de
inteligência pressupõe uma regulação energética interna (interesse, esforço,
felicidade, etc)”, o interesse e a relação afetiva entre a necessidade e o
objeto susceptível de satisfazê-la. A relação da cognição e afetividade no
contexto escolar está intimamente interligada ao desempenho escolar do
educando.
Como afirma Maturana (1959, p.15):
“Vivemos em uma cultura que desvaloriza as emoções, e não vemos o
entrelaçamento cotidiano entre a razão e a emoção, que constitui o viver
humano, e não nos damos conta de que todo o sistema racional tem um fundamento
emocional.”
A interação professor-aluno ultrapassa os limites profissionais e
escolares, pois é uma relação que envolve sentimento e deixa marcas para toda
vida. Percebe-se que a relação professor-aluno, deve sempre buscar a
afetividade e a comunicação entre ambos, como base e forma de construção do
conhecimento e do aspecto emocional.
O que se deve considerar é que o ato de ensinar e aprender são uma
constante troca, onde se torna imprescindível que o professor seja acima de
tudo um educador que enfrente desafios e possa encarar os problemas presentes
na sua formação e, assim compreender que o conhecimento se processa através de
valores que embasam e justificam a aprendizagem, nas relações interpessoais dos
sujeitos envolvidos, no processo que o vivenciam em sala de aula.
Como enfaticamente afirma Cury (2003, p.97), que “[...] por trás de cada
aluno arredio, de cada jovem agressivo, há uma criança que precisa de afeto”. A
partir daí entende-se que, atualmente muitos alunos vêm de famílias
desestruturadas, com falta de afeto, cabe ao professor procurar entender o que
se passa no cotidiano deste aluno fora da escola, investigar e conhecer mais
particularmente seu aluno ao longo de seu aprendizado, pois notas baixas
poderão ser reflexos de uma vida afetiva problemática.
De acordo com Werneck (1999, p.61):
“Educar é difícil, é trabalhoso, exige dedicação, sobretudo aos que mais
necessitam. Transferir problemas é fugir da verdadeira educação, é uma espécie
de médico, que transfere o doente de hospital, lava as mãos e não se sente
comprometido com o caso quando da morte do paciente, porque aconteceu em outro
hospital e em outras mãos”.
Desse modo, a reflexão sobre a importância e o papel do professor e do
seu relacionamento com o aluno, vai bem além, pois estamos diante de constantes
mudanças, onde o “novo” sempre trás expectativas que muitas vezes são obscuras
preocupam e deixam os profissionais perdidos. Do mesmo modo, possibilita que
atentemos para os limites que envolvem os sujeitos distintos dentro de sala de
aula, onde o aluno espere concretizar expectativas de aprendizagem e
reciprocidade de carinho e compreensão.
O objetivo de enfrentar esse grande desafio, também inclui em vencermos
os medos, que não são poucos, a fim de contribuirmos para um futuro melhor,
onde devemos romper com antigos conceitos, através de críticas, criatividade,
afetividade, ousadia e muito diálogo, para a construção de novas formas no
presente, com vistas no futuro.
Dessa forma, é fator inevitável que o professor tenha consciência de que
uma boa convivência com os alunos deve ser precedida de um bom diálogo.
Ressaltando Freire (1980, p.23), “o diálogo é um encontro no qual a reflexão
e a ação, inseparáveis daqueles que dialogam, orienta-se para o mundo que
é preciso transformar e humanizar.” A ação do professor é imprescindível. É ele
quem deve assumir o papel de mediador, e não de condutor, como é comum no
âmbito educacional, entre a cultura elaborada e em processo de acumulação pela
humanidade e pelo educando.
Mas é necessário encarar este desafio como uma utopia, como uma
possibilidade de mudança, em que a busca e o diálogo estimulem a
capacidade reflexiva e a construção de uma visão plural do conhecimento.
2.1 Fatores de
implicação do relacionamento de afetividade entre discente e docente
A educação é a mais fantástica troca de conhecimento que há entre os
seres humanos. A educação é encontrada em mundos diversos, pois em todos os
lugares que formos certamente haverá alguma cultura para absorver e
consequentemente apresentar a nossa cultura para outras pessoas.
O perfil da educação brasileira apresentou significativas mudanças nas
ultimas décadas. O desempenho dos alunos remeteu-nos a necessidade de
considerarem a formação do professor, como sendo requisito fundamental para a
melhoria dos índices de aprovação, repetência e evasão do ensino.
Segundo Freire (1980, p.117):
“Somente uma outra maneira de agir e de pensar pode levar- nos a viver
uma outra educação que não seja mais monopólio da instituição escolar e de seus
professores, mas sim, uma atividade permanente, assumida por membros de cada
comunidade e associada de todo as dimensões da vida cotidiana de seus membros”.
Assim sendo, cabe na concepção de educação o sentido de despertar o
envolvimento desses membros no ensino aprendizagem, de forma que lhes
possibilitem a ampliação de conhecimento, através dos quais poderão compreender
e entender a importância do seu papel enquanto seres pensantes que fazem parte
da construção desse processo e consequentemente consigam acompanhar os
contextos de modernidade exigida pela sociedade atual, uma vez que, o
desenvolvimento de uma sociedade retrata a capacidade que seus membros
apresentem, os quais perpassam uma concepção de homem, desenvolvidos no
discurso da história do pensamento que fundamentam as concepções de educação.
Para Vygotsky (1985), a educação não tem nada de externo ao
desenvolvimento: “A escola é o lugar mesmo da psicologia, porque é o lugar das
aprendizagens e da gênese das formações psíquicas”. E por isso que essa teoria
pode eficientemente empregar para melhor compreender os fenômenos educativos,
sobretudo seu papel no desenvolvimento para estimular pesquisas pedagógicas e
para se tentar aplicações práticas.
Como afirma wallon (1985, p.130):
“Um professor realmente ciente das responsabilidades que lhes são
confiadas deve tomar partidos dos problemas de sua época. Ele deve tomar
partido não cegamente, mas a luz do que sua educação e sua instrução lhes
permitam fazer. Ele deve tomar partido para conhecer verdadeiramente quais são as
relações sociais, quais são os valores morais de sua época. Ele deve se engajar
não somente com seu trabalho de escritórios, e não somente para a análise das
situações econômicas ou sociais de seu tempo e de seu país; ele deve ser
solidário com seus estudantes, aprendendo com eles quais são as suas condições
de vida, por exemplo. Ele deve constantemente buscar novas ideias e modificar a
si próprio para um contato permanente com uma realidade em evolução permanente,
feito da existência de todos e que deve atender aos interesses de todos”.
As relações estabelecidas no contexto escolar tem se revelado cada dia
mais difícil e conflitante a descrença de que a escola possa constituir-se num
espaço de construção de conhecimento, de alegria de formação de pessoas consciente,
participativas e solidárias tem se agravado. Os sentimentos em relação a ela
tem sido de desilusão, desencanto e impotência diante dos inúmeros problemas
cotidianos. Um deles refere-se às relações afetivas entre professor e alunos.
Na inabilidade de se lidar com os conflitos comuns ao convívio humano,
ou seja, questão ligada à afetividade que integram a emoção, a paixão e o
sentimento, presente em toda relação humana. Esses e outros problemas estão
presentes no chão da escola, e superá-los implica um desafio de questão
política, econômica, social e pedagógica.
A atitude do professor em sala de aula é importante para criar
clima de atenção e concentração, sem que perca a alegria. As aulas tanto
podem inibir o aluno, quanto fazer que atuem de maneira indisciplinada.
Portanto, o papel do professor é o de mediador e facilitador, que interaja com
os alunos na construção do saber. Esse clima poderá ser positivo, de apoio ao
aluno quando o relacionamento é afetuoso, cordial.
Nesse caso, o aluno sente segurança, não teme as críticas e a censura do
professor; seu nível de ansiedade se mantém baixo e ele pode trabalhar
descontraído, criar, render mais intelectualmente. Porém, se aluno teme
constantemente às criticas e a censura do professor, se o relacionamento entre
eles é permeado de hostilidade e contraste, a atmosfera da sala de aula é
negativa. Ser professor não constitui uma tarefa simples, ao contrario, é uma
tarefa que requer amor e habilidade.
Como destaca Rodrigues (1997), ”o educador não é simplesmente aquele que
transmite um tipo de saber para seus alunos; como um simples repassador de
conhecimento”. O papel do educador é bem mais amplo, ultrapassando esta mera
transmissão de conhecimento.
Procura-se, portanto, romper as diferenças de professor e aluno consagrados
pela escola tradicional. Os papéis tradicionalistas desempenhados pelos
professores: ensinar, transmitir e dominar; e pelo aluno: aprender, receber
passivamente e obedecer, devem ser mudados. Só assim a escola poderá
efetivamente atender a sua mais elevada finalidade: permitir o aluno a chegar
ao conhecimento.
Nota-se que o fator afetivo é muito importante para o desenvolvimento e
construção do conhecimento, pois por meio das relações afetivas o aluno se
desenvolve, aprende e adquire mais confiança que ajudarão no seu no seu
desempenho escolar.
3. Papel do
Professor na Prática da Afetividade
O professor é o grande agente no processo educacional, assim afirma o
Dr. Gabriel Chalita, autor do livro “Educação a solução está no afeto”. Ele
diz: “A alma de qualquer instituição de ensino é o professor.” Por mais que se
invista na equipagem das escolas, em laboratórios, bibliotecas anfiteatros,
quadras esportivas, piscinas, campo de futebol, sem negar a importância de todo
esse instrumental, tudo isso não se configura mais do que aspectos materiais se
comparados ao papel e a importância do professor.
Em uma entrevista feita com o professor Gabriel Chalita pergunta-se: há
quem afirma que o computador irá substituir o professor, e que nesta era em que
a informação chega de muitas maneiras, o professor perdeu sua importância. Ele
responde com serenidade. “O computador nunca substituirá o professor.” Por mais
evoluída que seja a máquina, por mais que a robótica profetize evoluções
fantásticas, há um dado que não pode ser desconsiderado: “a máquina reflete e
não é capaz de dar afeto, de passar emoção, de vibrar com a conquista de cada
aluno. Isso é um privilégio humano”.
Ele enfatiza ainda: pode-se ter todos os poemas, romances ou dados no
computador, como há nos livros, pode haver a possibilidade de buscar
informações pela internet, cruzar dados num toque de teclas, mas falta emoção
humana, o olhar atento do professor, sua gesticulação, a fala, a
interrupção, a construção coletiva do conhecimento, a interação com a
dificuldade ou facilidade da aprendizagem.
Os temores de que a máquina possa vir a substituir o professor atinge
somente àqueles que não têm verdadeiramente a vocação do magistério, os que são
meros informadores desprovidos de emoção. Professor é muito mais que isso.
Professor tem luz própria e caminha com pés próprios. Não é possível que ele
pregue autonomia, sem ser autônomo, que fale de liberdade sem experimentar a
conquista da independência que é o saber, que ele queira que seu aluno seja
feliz sem demonstrar afeto. E para que possa transmitir afeto é preciso que
sinta afeto. Ninguém dá o que não tem. O copo transborda quando está cheio, o
mestre tem de transbordar afeto, cumplicidade, participação no sucesso, na
conquista de seu educando, o mestre tem de ser o referencial, o líder, o
interventor seguro, capaz de auxiliar o aluno em seus sonhos, seus projetos.
Para que o professor desempenhe com maestria a aula na matéria de sua
especialidade, ele precisa conhecer as demais matérias, os temas transversais
que devem perpassar todas elas e, acima de tudo conhecer o aluno. Tudo o que
diz respeito ao aluno deve ser interesse do professor. Ninguém ama o que não
conhece, e o aluno precisa ser amado! E o professor é capaz de fazer isso. Para
quem teve uma formação rígida, é difícil expressar os sentimentos; há pessoas
que não conseguem elogiar, que não consegue abraçar, que não consegue sorrir. O
professor tem que quebrar essas barreiras e trabalhar suas limitações e as dos
alunos. A grande responsabilidade para a construção de uma educação cidadã está
na mão do professor. Por mais que o diretor ou coordenador pedagógico tenha boa
intenção, nenhum projeto será eficiente se não for aceito, abraçado pelos
professores porque é com eles que os alunos têm maior contato.
Nota-se que o papel do professor, está muito além da simples transmissão
de informações. Dentro de uma gestão democrática, ele participa da elaboração
da proposta pedagógica do estabelecimento do ensino, isto é, decide
solidariamente com a comunidade educativa o perfil de aluno que se quer formar,
os objetivos a seguir, as metas a alcançar. E isso não apenas no tocante a sua
matéria, mas toda a proposta pedagógica.
4. Subsidiar
ações na promoção da efetividade entre professor e aluno.
A carreira de um professor engloba uma gama de deveres a serem
cumpridos, é necessário então, que o mesmo perceba a importância de se
preocupar com a qualidade de sua docência. Para que isso aconteça, o professor
deve se auto avaliar em todos os dias de seu trabalho, tendo em vista o
controle e o conhecimento sobre sua missão, suas características e sua
didática.
O processo de aprendizagem pode ser beneficiado quando professor e aluno
buscam conhecimentos mútuos de suas necessidades, tendo consciência de sua
forma de relacionar-se, respeitando as diferenças. O professor em sala de aula
deverá contribuir para desenvolver a autoestima, a estabilidade, tranquilidade,
capacidade de contemplação do belo, de perdoar, de fazer amigos e de
socializar-se. Assim sendo, as instituições escolares não podem dispensar tais
conceitos de seu currículo, devendo estimular uma rede mais generalizada de
afetividade nas relações interpessoais, no âmbito escolar e trabalhando
intensivamente para gerar oportunidades de integrar o homem na sociedade.
Segundo Içami Tiba (1998, p.02):
“O saber consiste em ensinar e aprender. E ninguém pode estimular
ninguém, a saber, se não pratica.” Pois o saber não é só acúmulo de
informações, mas um conjunto de capacidades adquiridas e desenvolvidas na
escola que tornem o jovem apto a enfrentar os desafios da vida profissional”.
A conduta do professor influi sobre a motivação, a afetividade e a
dedicação do aluno ao aprendizado. O aluno se ver influenciado por sua
percepção em relação ao professor. O professor deve sempre reforçar a
autoconfiança dos alunos, a fim de manterem sempre uma atitude de cordialidade
e de respeito. O educador precisa estar atento a
sua postura de trabalho está claramente entendida por todos
os educandos, isso ajudará na organização e nas realizações das atividades
diárias. É importante esclarecer que os recursos utilizados pelo educador
deverão ser feitos com base no desenvolvimento do aluno e no seu contexto
social. O planejamento, por sua vez, contém as estratégias, situações e as
atividades que serão feitas no dia a dia.
É importante notar que tais recursos servem apenas como um guia, devendo
ser introduzidas todas as modificações que se façam necessárias a fim de
atender as necessidades da aprendizagem e às sucessivas descobertas dos alunos.
5. Considerações
Finais
O tema abordado neste estudo, acerca da Importância da afetividade na
relação professor- aluno é relevante para que todos os educadores reflitam no
fazer como educador dentro de uma sala de aula.
É preciso que o professor entenda sua missão como profissional, que
passa a enxergar que sua lida constante e diária não é em vão, pois a partir
dessa jornada que enfrentam, poderá fazer com que surjam no futuro cidadãos bem
sucedidos.
É importante que o professor entenda que o lugar que ele ocupa em
relação aos seus alunos não é apenas daquele que ensina, mas sim daquele que
deixa marcas. A postura que se sugere ao professor com este trabalho, é que ele
possa encontrar na sua prática docente um motivo para prosseguir, pois sem
metas e objetivos é impossível se obter sucesso não somente nesta profissão,
mas também em todas outras.
Para isso, é de fundamental importância que o professor esteja
consciente de sua responsabilidade, tomando decisões de acordo com os valores
morais e as relações sociais de sua prática, considerando ainda, as condições
de vida familiar e social de seus alunos.
E assim, aliando seu talento como professor a bons métodos de trabalho
já citados neste estudo, poderá mudar a situação de ensino tão mal vista em
nosso país atualmente, trazendo esperança de melhoras para a formação
educacional do indivíduo.
Sobre a autora:
Maria Gleuma Soares de Sousa - Graduada em
Pedagogia e Pós graduada em Psicopedagogia Institucional. Trabalho de conclusão
de Curso – Artigo Científico - apresentado a Coordenação do curso de
Especialização em Psicopedagogia ministrada pelas Faculdades Integradas de
Patos, em cumprimento às exigências para obtenção do titulo de Especialista.
Professora: Msc. Maria do Socorro de Lucena Silva.
Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/
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