sexta-feira, 28 de abril de 2017

DICA DE FILME:GILBERT GRAPE - APRENDIZ DE SONHADOR

A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sorrindo


Esse filme retrata a vida de Gilbert (Johnny Depp), um jovem que passou a cuidar da família após o suicídio do pai. Sua mãe Bonnie (Darlene Cates) que sofre de uma profunda depressão passou a comer desesperadamente, o que a fez se tornar uma obesa mórbida. Além disso Gilbert tem duas irmãs Amy (Laura Harrington) e Ellen (Mary Kate Schellhardt) que cuidam da mãe e da casa. O irmão caçula é autista e se chama Arnie (Leonardo DiCaprio), ele fica sob os cuidados de Gilbert. Cheio de responsabilidades o jovem deixa de viver sua adolescência para sustentar a família, passando por situações complicadas e muitas indecisões. 
O filme nos traz uma boa noção do que pode passar um cuidador que precisa ter total atenção com um indivíduo autista além de muitos problemas que surgem no dia a dia, que fazem com que ele precise tomar decisões difíceis. Quando Gilbert se apaixona muitas coisas acontecem e mudam completamente a vida desse jovem e de toda sua família. 
Trata-se de um filme antigo , lançado no Brasil em 15 de julho de 1994, mas que com certeza vale apena assistir.

Dica de Filme: Operação Big Hero

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O filme de aventura traz muito mais que heróis e vilões. Em “Operação Big Hero”, o tema central é a educação e a amizade.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

MEU FILHO É A MINHA FRAQUEZA E A RAZÃO PELA QUAL SOU FORTE

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Ser mãe ou pai é uma experiência que nos transforma por dentro e nos faz ser mais fortes. Se até pouco tempo atrás você pensava que era uma pessoa frágil e insegura, ao segurar o seu filho, rapidamente, você se torna consciente de que vai usar cada uma de suas forças por este novo ser.

Seus filhos são a sua fraqueza, mas, na realidade, é um amor sincero e incomparável, porque nada é capaz de dar tantas alegrias quanto eles, nem nada o motiva tanto no dia a dia como compartilhar o tempo com os seus filhos.

Você faz parte dos seus pilares, seus castelos, seu mundo de emoções, é a mão que lhes mostra o mundo.

Com frequência, costumamos dizer que só sabemos o que devemos aos nossos pais quando chega a nossa vez de criar nossos próprios filhos. E, sem dúvidas, esta é uma verdade. No entanto, nem todas as infâncias foram felizes.
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Assim, devemos ter claro que toda criança merece o melhor de nós mesmos.

Hoje, em nosso espaço, convidamos a todos a refletir um pouco sobre este tema com este texto.

Ser forte na vida pelos seus filhos


Até pouco tempo você era o centro da sua própria vida. Os dias de tristeza eram momentos nos quais você se permitia se afastar do mundo para refletir, para meditar e tomar alguma nova decisão.

Agora, quando você se torna mãe, quando se torna pai, torna-se também consciente de que as tristezas devem ser superadas rapidamente para que você possa dar o melhor de si, para ser mais forte do que nunca e agir como o pilar que é capaz de sustentar tudo, de enfrentar qualquer dificuldade.

As crianças precisam de segurança em seu dia a dia, e por isso é necessário mostrar um equilíbrio, maturidade e a força com a qual toda criança pode sentir calma e tranquilidade para crescer com alegria e felicidade.

A vida sempre nos traz complicações e sabemos que nem sempre vai ser fácil, ou até possível, mostrar este otimismo, este brilho quente e reconfortante que as crianças precisam ver em nosso olhar.

Teremos dias em que o nosso trabalho não vai bem, em que a nossa relação amorosa não está tão feliz assim, nós sabemos…

No entanto, é por seu filho e pela sua tranquilidade que você continuará tirando o melhor de si mesmo. E lhes ensinará que, apesar da vida, em alguns momentos, trazer dias cinza e tempestades, todos podemos abrir um guarda-chuva e manter o sorriso no rosto.

Porque ser forte envolve ser valente e não se render, e enquanto seus filhos o virem com energias, continuarão pensando que o mundo é um lugar fantástico.

Porque seu pai e sua mãe são seu primeiro cenário social, seu primeiro “mundo”, e o que sempre irá acompanhá-lo, não importa onde estiver.

O amor de um filho é um amor sem data de validade


Há amores que duram para sempre, que são eternos e que nunca podem se romper, como por exemplo, o amor por um filho. Embora seja verdade que em algum momento possam ocorrer decepções, o vínculo que se constrói com um filho costuma ser inquebrável.

Eles mudaram a sua vida quando chegaram a este mundo. Eles o obrigaram a crescer por dentro e a ser responsável.

Seus filhos farão você entender que suas palavras têm poder na hora de educar, que suas carícias eram importantes, que seus abraços ajudavam dia após dia, fazendo com que crescesse aquela criança que tinha medo do escuro, que queria passar todo o tempo com você.

Poderíamos dizer que a criação de uma criança nos obriga também a educar a nós mesmos. Buscamos sempre o melhor para nossos filhos e, por isso, medimos nossos atos e geramos ambientes propícios para que cresçam felizes.

Aprendemos de alimentação, psicologia e de medicina. Somos construtores de castelos de areia e designers de roupas de bonecas. Somos confidentes, lenços que secam as lágrimas, temos magia para acabar com os pesadelos e monstros debaixo da cama, e nos transformamos em autênticos chefs das sobremesas favoritas de nossos filhos.

As crianças crescem todos os dias, mas nós também crescemos com elas. Porque elas são a nossa fraqueza, porque são nosso coração fora do corpo e o fôlego de nossas esperanças.


E, ainda que não possamos prometer que estaremos com eles pelo resto de suas vidas, podemos dizer a eles que iremos amá-los pelo resto das nossas.

Fonte: Revista Pazes 

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Importante reflexão sobre o jogo da baleia azul


Gostaria de contribuir para uma reflexão de quem é pai, mãe ou responsável por crianças e adolescentes. Essa reflexão no traz a tona a necessidade de estarmos próximos aos nossos filhos, reavivando o amor nas relações familiares.
Esse texto da psicanalista Ana Suy pode nos ajudar no sentido de nos tornar mais forte para enfrentar os riscos que são impostos na sociedade de hoje.

Toda pessoa viva já pensou na morte. Pensar na morte faz parte da vida. O que diferencia alguém vivo de alguém morto é que o vivo ainda não morreu. Vida e morte são coisas claramente separadas, apenas nas palavras. Viver é morrer um pouco a cada dia. Morrer é parar de morrer. 

Uma vez, uma aluna minha, do curso de psicologia, disse que o “problema da vida” é que a gente já nasce morrendo. Assim, pensar na morte, faz parte da nossa constituição psíquica. É normal, não tem nada de errado com quem pensa na morte.

Porém, a gente não pensa na morte de modo uniforme, ao longo de toda a vida. Se tem um tempo onde é mais comum pensar na morte, esse tempo, certamente, é a adolescência. 

Isso porque, na primeira infância, a gente vive como se fosse objeto do outro. “Sou da mamãe”, “sou do papai”, “sou da dinda”, dizem os bordados nos macacões e babadores que os bebês usam. Quer dizer, somos do outro. 

É no fim da infância e no começo da adolescência que vamos tomando posse do nosso corpo. É só aí que vamos entendendo, (inconscientemente, porque geralmente não percebemos que pensamos nisso) que nós pertencemos a nós mesmos. 

Se por um lado isso pode ser libertador, pois “se sou de mim mesmo, posso fazer o que eu quiser da minha vida” – por outro lado, isso pode ser vivido como pura angústia: “não sou de ninguém, então, não há ninguém por mim”.

O encontro com essa descoberta em torno da liberdade/solidão, próprio da adolescência, pode levar vários jovens a imaginarem como seria a sua morte, como seria a reação das pessoas diante da morte dele. E pode levar os jovens ao desejo de morte – não como quem quer morrer, mas como quem quer levar o outro a sentir sua falta.

No texto “Luto e melancolia” Freud diz que ninguém tem energia suficiente para tirar a própria vida, a não ser que entenda que, tirando a própria vida, está matando alguém em si. Nesse sentido, fica fácil entender como algumas pessoas podem tentar ou até mesmo conseguir tirar a própria vida. Nada parece mais eficaz para fazer falta no outro do que a eternização de uma falta.

Assim, é comum na adolescência, certa melancolia. Os sentidos que os pais deram aos seus filhos para a vida, até então, demonstram falir. 

Até que os adolescentes encontrem seus próprios motivos para viver, por meio dos amigos, das causas e dos amores, um luto pode advir. É preciso que o adolescente possa expressar sua tristeza, porque vai descobrindo que seu modo de ver a vida, não é exatamente o mesmo que o dos pais.

É por aí que ideias suicidas podem aparecer, e é bem aí que o jogo a baleia azul pode “cair como uma luva”. Um desastre.

Se o adolescente consegue elaborar sua tristeza dizendo do que o incomoda, isso é uma coisa – e tem solução. Mas se ele não pode elaborar isso, se ele não encontra palavras para falar dessa tristeza, e então, se depara com o jogo da "baleia azul", então temos um problema de solução mais difícil, bem mais difícil. 

Um adolescente que levava a ferro e fogo as palavras dos pais, diante da falência das palavras deles, pode encontrar no jogo da "baleia azul", algo que substitua o que os pais disseram. É aí que mora o perigo.

Por isso, pais, é de extrema importância que a gente fale com nossos filhos adolescentes. Não sobre o jogo da baleia azul, ou sobre o GTA (que é aquele video-game super agressivo que deixa muita gente de cabelo em pé) ou sobre o 13 reasons why, mas sobre as coisas da vida. Sobre a vida do vizinho, sobre a matéria do jornal, sobre o filme que passou na tevê, sobre propagandas,  trivialidades, sobre qualquer coisa.

O desejo de morrer, ou as fantasias sobre a morte, que esses jovens nos trazem, não devem nos assustar e assim nos levar a apressadamente a calá-los - mas deve nos convocar a escutá-los, deve nos levar ao  convite para falarem mais disso.

A palavra é o único modo de elaborarmos. Com aquilo que vira palavra podemos fazer algo. Mas aquilo que não vira palavra, nos faz refém dos acontecimentos.

Então, bora falar e ouvir.

Texto da psicanalista Ana Suy

Dica de Filme: Karatê Kid

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O clássico dos anos 1980 traz a história de um garoto que deseja revidar as agressões dos colegas de escola. No entanto, o que ele aprende é muito mais precioso, trata-se da filosofia de vida não-violenta do Karatê. Disciplina, treino, paciência, educação e respeito são apenas alguns dos outros aprendizados.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Auto-respeito: um cuidado necessário.

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Grande parte das pessoas tem uma rotina agitada. Corresponder as exigências do dia a dia como trabalhar, malhar, estudar, cuidar do relacionamento, dos filhos, estar bem informado e tantas outras coisas, exige uma boa dose de energia diária.
Com o acesso a tantas informações estamos sempre buscando algo novo, nos comparando as outras pessoas e com a constante sensação de que precisamos nos esforçar mais e mais. Pouco reconhecimento e muita pressão externa, e interna, pode levar a um esgotamento comum a muitas pessoas, sensação de estafa, desânimo, angústia, cansaço.
Essas consequências aparecem como sinais de que algo não vai bem, mas muitas vezes não os consideramos e seguimos em frente, tentando não pensar muito para não atrasar o dia e a vida, procurando por algo que nos anime, que alivie a angústia e nos ajude a cumprir com tudo que é preciso.
Mas parar não é pior?
Estar na posição sempre alerta, com a cobrança interna muito alta, aumenta o nível de stress que, em excesso, abaixa a imunidade e aumenta o risco de doenças. Além disso, quando atropelamos, durante muito tempo, os sinais que a nossa psique nos apresenta, podemos sentir uma tranquilidade momentânea, mas no primeiro conflito ou novo desafio o abatimento pode aumentar, tornando cada vez mais difícil encontrar animo e motivação.
Muitas vezes não reconhecemos que estamos colocando uma pressão excessiva na nossa vida, exagerando nas cobranças a nós mesmos e aos outros, e isso pode acontecer em várias áreas da vida. Algumas pessoas conseguem respeitar melhor o limite e o desejo do outro, do que o seu próprio bem estar, achando sempre que pode dar um pouco mais de si, se esforçando mais a cada dia, sem perceber que está ultrapassando seus limites e se fazendo mal
E o que fazer com esses sinais?
É importante parar um pouco. Quando algo estiver incomodando, não tenha receio de se perguntar  o que está acontecendo, qual o motivo daquela angústia e permitir que a resposta venha. Em grande parte das vezes as pessoas precisam de ajuda para encontrar suas respostas, através da psicoterapia ou outro caminho que leve ao autoconhecimento.
Não estamos acostumados a nos perceber, a prestar atenção em nós mesmos, por isso é importante reconhecer a hora de pedir ajuda e aceitar que ela venha. Pedir ajuda não é sinônimo de fraqueza e sim uma atitude de amor e respeito consigo mesmo.
“Cuide-se como se você fosse de ouro, ponha-se você mesmo de vez em quando numa redoma e poupe-se” Clarice Lispector
Fonte: A Caminho da Mudança

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Como você lida com aquilo que não controla?

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Muitas pessoas querem uma vida melhor. Para isso temos uma gama de informações que nos diz sobre a comida mais saudável, os benefícios do pensamento positivo e das atividades para o corpo, etc. No aspecto das relações, são vários os alertas sobre como educar melhor o filho, não descuidar da relação com o marido, ser um amigo mais presente, etc. No trabalho, como tomar melhores decisões, ter um bom relacionamento em equipe, etc.
Viver diariamente essa quantidade de informações que nos diz o que devemos fazer para atuarmos bem, nos passa a mensagem de que precisamos nos empenhar ao máximo, pois só assim as coisas a nossa volta caminharão adequadamente. E mais, se relaxarmos ou confiarmos nos outros algo vai sair errado, então é melhor ficarmos alerta e assumirmos o controle.
Se entrarmos nesse ciclo, podemos ficar 24 horas alertas, nos esforçando e mesmo assim, provavelmente, algo não sairá do jeito que desejamos.
É aí que surge uma reflexão: Será que dessa forma estamos mesmo vivendo melhor? Até que ponto seguir essas informações e dar o máximo do nosso esforço pessoal nos ajuda? Até que ponto nos atrapalha? Não é à toa que tantas pessoas estão cansadas, frustradas, ansiosas, com baixa auto-estima.
Percebo no consultório uma fala frequente que é a do “tenho que”: tenho que ser boa profissional, boa estudante, boa namorada, boa mãe, boa avó, bom amigo, etc. Em contraste com: É isso mesmo que eu quero? Eu dou conta disso? Isso é justo comigo?
Controle            
A necessidade de alertas e esforço pessoal fala também de quão inseguros ficamos diante da vida. É preciso diminuir as ameaças e o controle das situações nos dá a sensação de segurança, de que a vida está nas nossas mãos.
É verdade que uma boa parte da vida nós controlamos sim, podemos nos esforçar para atingir nossas metas, alcançar nossos objetivos e amadurecer, mas também é fato que existe uma parte não controlável. Podemos cuidar da educação do nosso filho e ele não aprender. Podemos cuidar muito bem da nossa saúde e morrer de acidente de carro. Podemos investir no trabalho e sermos despedidos por cauda da crise. Podemos cuidar do casamento e o outro deixar de nos amar.
E o que acontece quando tentamos controlar as pessoas e as situações que fogem da nossa possibilidade? Nos frustramos e a frustração em excesso rouba a nossa energia, a nossa alegria e o nosso bem-estar. Perdemos o foco de nós mesmos, nos paralisamos frente as decisões que devemos tomar. A vida estagna.
O que fazer diante do que é incontrolável?
É preciso aceitar que há muitas situações que simplesmente não controlamos. Se perguntar: isso está no meu alcance? E se a resposta for não, parar e refletir, existem coisas que são maiores do que nós, podemos ir até um ponto e depois disso somente observar. Muitas vezes esse momento de impotência tem algo a nos dizer, é importante perceber o que essa situação nos provoca, permitir que os sentimentos venham, focar mais em nós mesmos, aprender com isso tudo, amadurecer.
Aceitar que não é possível controlar tudo, faz reavaliarmos a quantidade de energia que colocamos nas coisas, podemos nos esforçar mais ou menos dependendo do momento em que estamos, mas isso não deve roubar, por muito tempo, a nossa alegria e energia, fundamentais para vivermos de fato uma vida mais feliz.
Fonte: A Caminho da Mudança

terça-feira, 11 de abril de 2017

Dicas de Saúde: Café da manhã previne doenças cardíacas

café da manhã


Vira e mexe o café da manhã é descrito como a refeição mais importante do dia. Agora, um novo estudo realizado pela Universidade Columbia, nos Estados Unidos, dá mais um motivo para ele manter esse status.

De acordo com a pesquisa, ataque cardíaco e derrame estão entre os problemas possíveis de serem evitados com o desjejum. É que ignorar essa refeição faria com que as pessoas beliscassem especialmente à noite — o que não é nada bom. “O momento em que comemos pode ser um fator importante a ser considerado, em adição ao que comemos”, relataram os cientistas no estudo.

Eles ainda não entenderam exatamente por que esses lanchinhos noturnos seriam tão prejudiciais. Uma das possibilidades é que o nosso corpo não processa açúcares à noite tão bem como faz durante o dia. Por isso, o excesso de comida nesse período alteraria o metabolismo, resultando em ganho de peso, inflamação e resistência à insulina.

O time de Columbia lembra ainda que as emoções podem desencadear episódios de comilança – mesmo quando estamos sem fome. Ora, ninguém busca uma maçã ou um iogurte quando está estressado. A tendência é partir logo para itens calóricos e de baixo valor nutricional. “Sugerimos se alimentar com consciência, prestando atenção e planejando o que e quando você vai consumir. Isso evita o comer emocional”, reforçaram os autores.

Fonte: Revista Saúde

segunda-feira, 10 de abril de 2017

O Hábito da Leitura

Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.“ 
Mario Quintana
Você sabia que é possível viajar para vários lugares do mundo sem sair de casa? Sim, os livros podem nos proporcionar isso. A leitura é um hábito saudável, que dá motivação e melhora a criatividade. Com a leitura aprendemos novas palavras e novos “mundos”. Com a leitura podemos aprender também sobre novas culturas, hábitos e histórias diferentes.
Existem três objetivos diferentes, segundo estudiosos, para compreender a importância do hábito da leitura:
– Ler por prazer

– Ler para se informar
– Ler para estudar

Lendo por prazer, é possível expandir a imaginação, a criatividade, enriquecer o vocabulário, desenvolver linguagens diferenciadas, etc. É quando escolhemos um livro que gostamos, seja pelo seu tema ou autor.
leitura voltada para o estudo é aquela cobrada pelos professores desde o ensino fundamental.
Ler para se informar é uma forma de leitura descontraída, sem pressão, com o objetivo de adquirir informações.
Você sabia que dedicando seu tempo livre à leitura, é possível ler até 200 livros por ano? Parece impossível? De acordo com o escritor norte-americano Charles Chu é fácil. Em 2015 ele experimentou e comprovou a própria tese quando lançou a si mesmo o desafio de ler no mínimo 3 livros por semana.
O desafio começou quando ele descobriu que Warren Buffett, seu ídolo, atribuía seu sucesso à intensidade da leitura.

Leia 500 páginas por dia”, disse o bilionário, segundo o USA Today. “É assim que o conhecimento funciona, é construído (…) Qualquer um é capaz de ler 500 páginas por dia, embora a minoria realmente faça isso” .

Charles Chu estava com um ótimo emprego na época, porém cheio de dúvidas quanto às próprias escolhas. Com isso, ele decidiu seguir o conselho de Buffett e começou a investir na leitura. Ao final de dois anos já tinha começado (e terminado) mais de 400 títulos.
A decisão de começar a começar a ler foi uma das mais importantes da minha vida”, disse Chu no site “Better Humans”. “Os livros me deram coragem para viajar e pedir demissão do meu emprego e me deram referências, heróis e um mundo com significado”.
Mas como ele conseguiu ler tantos livros? Para provar que não é tão difícil quanto parece, ele propõe um cálculo simples. Veja abaixo:
Um norte-americano lê em média de 200 a 400 palavras por minuto. Um livro de não-ficção tem em média 50 mil palavras. Em 200 livros há 10 milhões de palavras. Se o seu ritmo for de 400 palavras por minuto, isso significa que a leitura das duas centenas de obras consumirá 25 mil minutos ou 417 horas. Parece muito tempo? Saiba que, em média, um norte-americano passa 608 horas por ano nas redes sociais e 1.642 horas anuais na frente da televisão.

“Nós temos todo o tempo de que precisamos (…) mas somos muito fracos e distraídos para fazer aquilo que é importante”, diz o escritor. “Bastaria você usar melhor o tempo que gasta acompanhando celebridades no Twitter”.

Para fazer isso, basta ler um pouco mais de uma hora diariamente. O mais difícil é colocar esta teoria em prática, e fazer da leitura um hábito.
De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura, 44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro. Além disso, você já parou para pensar quanto tempo perde com discussões bobas, conversas desnecessárias em grupos (em aplicativos no celular), analisando redes sociais, ou apenas fazendo nada? Que tal trocar esse tempo por leitura?
A leitura é um hábito fundamental para quem deseja desenvolver o cérebro e ter sucesso profissional.Veja abaixo os principais benefícios desse hábito:
– Ajuda a manter o cérebro ativo (exercício mental)
– Expande o vocabulário
– Diminui o estresse
– Conhecimento
– Melhora a memória
– Diminui o estresse
– Melhora a concentração
– Relaxa e tranquiliza
– Melhora o pensamento crítico

Como é possível criar o hábito da leitura? Como ler mais? Como ter motivação para comprar um livro e terminá-lo rapidamente? Trouxemos 3 dicas que podem ajudar, veja abaixo:

Identifique o que você gosta

Para criar o hábito da leitura é necessário buscar temas que te chamem a atenção. Você deve ler o que gosta, e depois ir se aprofundando e conhecendo novos assuntos.

Leia sempre que puder

Não deixe para ler apenas em casa, antes de dormir. Leia no horário do almoço, no intervalo, no seu tempo livre, no ônibus, em parques, onde puder.

Crie um ambiente de leitura

Tenha um espaço confortável e silencioso, livre de distrações. O ideal é que seja um ambiente iluminado, sem barulhos, e que nada tire seu foco.
Fonte: Prime Cursos

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Dica de Filme: Wall-e

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Com foco no meio-ambiente, “Wall-E” foi feito para crianças e adultos. O filme traz a história de um robô que tem a função de compactar o lixo na Terra, enquanto os humanos vivem na estação espacial. O filme traz uma leitura romântica e crítica sobre o modo de vida atual, deixando claro a importância de conscientizar as pessoas sobre o lixo e a natureza.

terça-feira, 4 de abril de 2017

O PODER DE UM ABRAÇO


Nascemos para ser tocados. Precisamos que nos toquem. Dependemos disso para viver em paz. E somos infinitamente mais felizes quando recebemos de cada relação afetiva a quantidade certa de abraços, beijos e outros gestos de afeto. Disso quase toda a gente sabe. Mas até que ponto estamos conscientes do PODER do toque? Será que valorizamos na medida certa os gestos de afeto?

Instintivamente, (quase) todos os pais e mães que conheço tocam com frequência e com carinho nos seus bebés. Dão-lhes colo, fazem festas e enchem-nos de beijinhos. Há uma hormona que dá uma ajudinha neste processo de ligação – a oxitocina. E ainda bem que assim é. Afinal, o toque é o primeiro sentido a ser desenvolvido e é a forma de mostrarmos aos nossos bebés que gostamos deles. Sabia, por exemplo, que as crianças que recebem poucos gestos de afeto sofrem um forte impacto ao nível do seu desenvolvimento? É verdade! Precisamos – literalmente – que nos toquem para que possamos desenvolver-nos – física e emocionalmente- de forma saudável.

E na idade adulta? Que poder têm estes gestos? Serão igualmente poderosos? Sem dúvida! As investigações feitas nesta área mostram, por exemplo, que o toque tem um poder terapêutico e que é muito mais provável que encaremos alguns tratamentos mais invasivos como menos dolorosos quando há alguém de quem gostamos a segurar a nossa mão. Isso é visível nos tratamentos oncológicos, por exemplo. Não é magia. É amor!

Mas há mais. Há muito mais. Se estivermos descontrolados, há uma probabilidade muito maior de sermos capazes de controlar a nossa fúria ou a nossa ansiedade se houver alguém de quem gostamos a tocar-nos. Às vezes basta passar a mão pelo rosto ou pelo braço da outra pessoa para observar mudanças que não ocorreriam com a toma de um calmante.

É através do toque – mais do que através de palavras – que dizemos “gosto de ti”. É através do toque que nos ligamos, que criamos laços afetivos. É por isso que nenhuma relação amorosa está realmente segura se não houver miminhos com regularidade. Sabia que os casais que raramente se tocam estão muito mais vulneráveis ao divórcio? Ou que as pessoas que recebem abraços, massagens nas costas e beijos na boca com frequência têm menor probabilidade de sofrer de hipertensão arterial?

O toque é poderoso desde o dia em que nascemos até ao dia em que morremos. Sabia que os idosos se sentem muitas vezes indesejados ou “a mais” simplesmente porque já não há quem lhes dê estes mimos? Ou que a mortalidade é muito maior entre aqueles que não são abraçados com frequência?

Nós não permitimos que qualquer pessoa nos toque. Não andamos por aí a distribuir abraços. Mas talvez devamos parar para pensar se temos distribuído bem os nossos gestos de afeto. Afinal, todas as pessoas de quem gostamos merecem sentir os efeitos positivos do nosso toque. Ou não?

Fonte: Revista Pazes

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Como se acalmar durante um ataque de ansiedade


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Todos nós sofremos com a ansiedade de vez em quando. Pode ser até o caso de um problema mais sério, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), se você tiver preocupações persistentes e desproporcionais com assuntos cotidianos. No entanto, caso você sofra ataques consciente, é possível aliviar os sintomas de um ataque de pânico, controlar a ansiedade e evitar futuras crises.
Método I – Acalmando o momento da crise

1. Respire fundo. Se você estiver sofrendo de um ataque de pânico, é provável que comece a hiperventilar. Mesmo que não haja hiperventilação, a respiração profunda pode ajudar a diminuir o estresse e fornecer mais oxigênio ao cérebro para aumentar a concentração. Ao sentir que uma crise se aproxima, pare e diminua o ritmo da respiração.
– Tente segurar a respiração para começar. Assim, diminui-se a sensação de asfixia e de incapacidade de respirar.
– Depois de segurar a respiração, comece a respirar devagar utilizando o diafragma. Coloque uma das mãos sobre o peito e a outra na barriga. Você deve sentir o abdômen subir e descer enquanto respira, e a outra mão deve permanecer quase parada.
– Inspire pelo nariz durante quatro segundos. Segure a respiração por dois ou três segundos. Expire devagar pela boca durante cinco ou seis segundos.
– Continue a respiração diafragmática (profunda) por alguns minutos até notar uma diferença no relaxamento muscular e clareza de pensamento.
2. Concentre-se nos sentidos. Em um ataque de pânico, os pensamentos podem ficar desordenados. É provável que você sinta várias coisas ao mesmo tempo, o que contribui para uma sensação de “sobrecarga”.
Isso acontece porque o corpo ativa o mecanismo de “luta ou fuga” do sistema nervoso simpático, disparando o ritmo cardíaco e respiratório, contraindo os músculos e os vasos sanguíneos. Pare por um momento para diminuir o ritmo e processar cada experiência sensorial de uma vez. Este processo pode ajudar o cérebro a desaprender a “reação automática” ou o hábito de reagir a fatores estressantes de um modo específico, ao dividir as informações em componentes individuais.
– Experimente fazer uma lista do que está acontecendo sem julgar os eventos como “bons” ou “maus”. Por exemplo, você pode perceber: “Meu coração está disparado. Minhas mãos estão suando. Eu acho que vou vomitar.”.
– Em seguida, lembre-se de que esses sintomas são frutos da ansiedade. Evite dizer a si mesmo que precisa “controlar” os sintomas – isso pode piorar o pânico. Fale a si mesmo que eles são temporários e vão passar.
– Fique parado enquanto faz o catálogo das sensações. Essa atitude, com o tempo, ajuda o cérebro a perceber que a situação não é perigosa de verdade. A fuga pode fazer com que o cérebro associe com mais intensidade a situação e o pânico.
3. Use distrações cognitivas.

Caso você esteja no meio de uma crise de pânico, distraia a sua mente do medo com o emprego de técnicas diferentes de distração. Por exemplo, conte de trás para frente de três em três, começando do 100, faça uma lista com os nomes dos presidentes em ordem cronológica, ou recite o seu poema ou letra de música favorita. Obrigue-se a usar uma (ou várias) dessas técnicas até se acalmar um pouco.
– É importante que você se mantenha na situação que causou o pânico enquanto se distrai. Supere o ataque de pânico onde já estiver. Se não fizer isso, você provavelmente vai acabar associando aquela situação ou lugar ao medo, o que pode provocar futuras crises.
4. Pratique o relaxamento muscular progressivo.

Nesse processo, é preciso ir devagar, contraindo e relaxando todos os grupos musculares do corpo. O relaxamento muscular atinge dois objetivos: ele faz com que você se concentre obrigatoriamente em outra coisa que não seja o medo e, ao mesmo tempo, relaxa os músculos. Comece pelo rosto e vá descendo até ter relaxado todo o corpo.
– Contraia o grupo muscular por cinco ou dez segundos e depois relaxe a pressão. É possível repetir o procedimento para o mesmo grupo muscular várias vezes, mas uma vez já é suficiente.
– Os grupos musculares mais importantes que você pode contrair e relaxar incluem o maxilar, a boca (franzir e relaxar), os braços, as mãos, a barriga, as nádegas, as coxas, as panturrilhas e os pés.
Método II – Controlando a ansiedade   
1. Reconheça a sua ansiedade.

Mesmo que você queira diminuir o seu nível de ansiedade, não é bom ignorá-la. Ignorar ou reprimir emoções pode torná-las mais poderosas, causando mais medo. Reconheça que está com medo e que não há nada “errado” ou “ruim” em você por causa disso.

2. Experimente parar de ter pensamentos negativos e substituí-los por outros.
Nesse processo, você troca os pensamentos que geram ansiedade por pensamentos que trazem felicidade ou paz. Isso evita a ruminação, aquele modo de pensar que se assemelha a um disco riscado, no qual há a impressão de que não dá para parar de remoer um assunto e ficar obcecado por ele.
– Por exemplo, talvez você esteja ansioso com um voo de avião que se aproxima e não consiga parar de pensar no que pode acontecer se o avião cair. Concentre-se e diga “pare” para você mesmo, em voz alta ou dentro da cabeça.
– Em seguida, troque esse pensamento por algo que o acalme e que seja positivo. Um exemplo é uma lembrança das férias com os seus melhores amigos e o quanto eles o deixam feliz.
– Pode ser preciso repetir várias vezes até a técnica funcionar, portanto, tenha paciência e bondade consigo mesmo.
– Esse método não funciona no meio de um ataque de pânico, pois ele nem sempre é associado a um pensamento ou causa clara. No entanto, a técnica ajuda a controlar sensações gerais de ansiedade.
3. Use a imaginação guiada.

Ela pode ajudá-lo a relaxar e diminuir a ansiedade.
– Imagine um lugar no qual você se sinta em paz e relaxado; pode ser a sua casa, um lugar onde goste de passar as férias, ou nos braços de alguém que ama.
– Ao pensar neste local, continue adicionando detalhes sensoriais à cena para que a mente fique envolvida por inteiro no ato de imaginar. Sinta-se à vontade para fechar os olhos ou deixá-los abertos, embora os olhos cerrados facilitem o processo. Pense no que você pode ver, cheirar, tocar, ouvir e provar nesse local seguro.
– Quando perceber que a ansiedade está chegando, visualize o seu lugar seguro. Imagine-se relaxado e tranquilo no cantinho que preparou. Ao relaxar mais, você pode interromper a visualização.
– Também é possível fazer algumas perguntas a si mesmo. Existe algum perigo real e presente? Muito provavelmente, você está se fazendo perguntas que começam com “e se” e entrando em pânico com algo que não aconteceu ainda e pode nem acontecer. Perceba que está com medo, mas que não está em perigo. Retirar o medo de cena ajuda a relaxar um pouco.
4. Escreva o que sente.

Caso você tenha tendência a ataques de pânico ou sensações de ansiedade, faça um diário onde possa escrever sobre os seus sentimentos. Fale sobre o que sente, o que teme, seus pensamentos e crenças sobre esse medo e a intensidade da experiência. A escrita o ajuda a concentrar-se nos pensamentos e a leitura ou rememoração posterior pode ajudar a controlar melhor a ansiedade.
– Você pode achar no começo que parece que não há nada a dizer. Continue tentando examinar as situações que provocam ansiedade. Quando se começa a praticar o relaxamento e a análise das situações, é possível detectar pensamentos e emoções que ajudam a aumentar a ansiedade.
– Pratique a autocompaixão ao escrever no diário. Evite julgar você mesmo ou os seus pensamentos. Lembre-se de que nem sempre é possível controlar os pensamentos e sentimentos que surgem, e que eles não são “bons” ou “maus” por natureza. O que você pode controlar são as reações.
5. Cuide do corpo.

O cuidado com a saúde física também ajuda no cuidado com a saúde mental. Os exercícios e a alimentação saudável não “curam” a ansiedade, mas ajudam a controlá-la.
– Faça um pouco de exercício. Colocar o corpo em atividade, principalmente com exercícios aeróbicos, libera endorfinas, que são responsáveis por aumentar a sensação de paz e felicidade.
– Evite estimulantes. Estimulantes como a cafeína e a nicotina podem deixá-lo nervoso e tenso, além de agravar a ansiedade pré-existente.Algumas pessoas acreditam erroneamente que fumar acalma os nervos, mas não é verdade. A dependência da nicotina pode intensificar sentimentos de estresse e ansiedade quando a substância está em falta, e fumar faz muito mal à saúde.
– Tenha uma alimentação balanceada. Não existe “dieta mágica” que cure ou evite a ansiedade. Porém, evitar alimentos processados e com alto conteúdo de açúcar pode ajudar, assim como comer bastante carne magra, carboidratos complexos, como cereais integrais, e frutas e legumes frescos.
6. Faça algo.

Ficar sentado, ruminando a ansiedade, só piora o seu estado e dificulta a superação do pânico. Distraia a mente e o corpo com alguma atividade: limpeza, desenho, ligação para um amigo, qualquer coisa que o mantenha ocupado. De preferência, faça algo de que goste, como um hobby.
– Experimente tomar um banho quente de chuveiro ou na banheira. Estudos demonstram que a sensação física provocada pelo calor tem um efeito calmante e relaxante em muitas pessoas. Se quiser, adicione umas gotinhas de óleo de erva cidreira, bergamota, jasmim ou lavanda. Esses óleos essenciais possuem um efeito calmante.
7. Use a musicoterapia.

Faça uma lista de músicas que você possa ouvir para ajudar a relaxar e se sentir feliz. Então, quando você estiver ansioso, é possível ouvir música para se acalmar. Use fones de ouvido com cancelamento de ruído sempre que possível para se concentrar na música. Enquanto escuta, fique atento às partes diferentes sendo tocadas, à melodia e à letra sendo cantada. Assim, você afasta a sua mente do medo.
– Ouça canções com batidas lentas (cerca de 60 por minuto) e letras relaxantes (ou até mesmo sem letras).] Músicas com batidas mais rápidas ou letras raivosas podem estressá-lo ainda mais.
8. Peça a ajuda de um amigo.
Se você estiver no meio de uma batalha contra a ansiedade e não conseguir superar, chame um amigo ou familiar e peça ajuda. Peça para que eles o distraiam do pânico e analisem o seu medo para que se possa superar o estresse. Caso você tenha tendência a ataques de pânico, treine um amigo e ensine-o os meios diferentes de abordar e tratar as crises para poder contar com ele para uma ajuda.
Método III – Buscando ajuda profissional
1. Vá a um terapeuta.

Se os seus ataques de pânico forem muito graves e durarem muito tempo, vá a um profissional especializado em saúde mental para aconselhamento e terapia. Você pode ter síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade generalizada, que podem ser ambos tratados por um profissional.
– Um dos tratamentos mais comuns e eficazes é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Este tipo de terapia é focado no ensino de como identificar e substituir modos negativos de pensar e de reagir a situações. Você aprende a reconhecer quando os pensamentos não condizem com os fatos e quais são as maneiras úteis de pensar e reagir.
– Em alguns casos, o médico ou psiquiatra pode receitar medicações que controlam a ansiedade se outros métodos não tiverem dado resultados aparentes.
2. Converse com o médico.

Em algumas comunidades, pode ser difícil encontrar um profissional especializado em saúde mental licenciado, principalmente se você não tiver muito dinheiro ou se o plano de saúde for limitado. A maioria dos médicos não pode oferecer psicoterapia – com exceção dos psiquiatras, mas eles podem diagnosticar alguns problemas, como ansiedade e depressão, e prescrever medicações.
– Médicos de família também podem dar referências de especialistas em saúde mental da região.
3. Procure clínicas comunitárias e outros recursos.

Caso não possa bancar o tratamento e a terapia, procure opções locais de baixo custo. Há várias alternativas que se pode encontrar.
– Procure o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) local, que oferece atendimento gratuito. Procure diretamente o serviço ou vá a uma Unidade Básica de Saúde para obter um encaminhamento.
– Pesquise terapeutas que ofereçam consultas a preços populares. Alguns profissionais oferecem esse tipo de desconto para os que não têm condições financeiras.
– Muitas faculdades e universidades oferecem atendimento psicológico e psiquiátrico. Às vezes, estes são reservados para estudantes, mas algumas instituições maiores podem oferecer também clínicas comunitárias, onde estudantes da área de saúde mental em treinamento atendem sob supervisão de um profissional. Estes locais costumam ser bem em conta ou até mesmo gratuitos.

Método IV – Identificando um ataque de pânico

1. Observe os sintomas físicos.

Ataques de pânico podem acontecer com qualquer um, mas são muito mais comuns em pessoas com síndrome do pânico, um transtorno de ansiedade caracterizado por crises frequentes de medo e ansiedade intensos. Eles podem ser provocados por praticamente qualquer situação, não só as perigosas ou ameaçadoras. Os sintomas físicos de um ataque de pânico incluem:
– Dor no peito. A dor costuma ser localizada, em vez de irradiar pelo lado esquerdo do corpo, como acontece em um ataque cardíaco.
– Tontura ou desmaio
– Asfixia
– Náusea ou vômitos. O vômito é menos frequente em ataques de pânico do que em ataques cardíacos.
– Dormência ou formigamento
– Batimentos cardíacos acelerados
– Respiração ofegante
– Suor, pele pegajosa, ou ondas de calor
– Tremores
2. Veja se há outros sintomas.

Além dos sintomas físicos, os ataques de pânico costumam ser acompanhados por outras sensações. Elas podem incluir:
– Sensação intensa de medo
– Medo de morrer
– Medo de perder o controle
– Sensação de pessimismo
– Sensação de indiferença
– Sensação de irrealidade
3. Faça a distinção entre um ataque de pânico e um ataque cardíaco.

Os sintomas destes dois ataques são bem parecidos e muitos coincidem. Caso você tenha qualquer dúvida entre os dois, chame o serviço de emergência. Os sintomas de um ataque do coração são:
– Dor no peito. Em ataques cardíacos, a dor se assemelha a uma sensação de pressão, congestão ou aperto. Geralmente, ela dura mais do que alguns minutos.
– Dor no tórax. A dor irradia para os braços, costas, pescoço, maxilar ou barriga em um ataque cardíaco.
– Respiração curta. Este sintoma pode aparecer antes da dor no peito.
– Ansiedade. Você pode sentir medo ou sensação de morte.
– Tontura ou desmaio
– Suor
– Náusea ou vômito. Os ataques do coração têm mais chances de causar vômito do que os de pânico.
4. Diferencie a ansiedade do ataque de pânico.

Todo mundo fica estressado, ou até mesmo ansioso em excesso, de vez em quando. No entanto, para a maior parte das pessoas, esta ansiedade é provocada por um evento ou situação específica, como ter que fazer uma prova importante ou tomar uma decisão significativa. Ela costuma desaparecer quando a situação é resolvida. Quem sofre de transtornos de ansiedade fica ansioso com mais frequência e com mais intensidade do que os outros. As pessoas que têm síndrome do pânico sofrem de ataques de pânico constantes e severos.
– Uma crise geralmente atinge o pico em 10 minutos, embora alguns sintomas possam permanecer por mais tempo. Sensações de estresse e ansiedade mais generalizados podem ter uma duração maior, mas com menos intensidade.
– Um ataque de pânico não precisa de um gatilho específico. Ele parece vir do nada.
Dicas
– A camomila ajuda algumas pessoas a ficar relaxadas e calmas. Porém, alguns podem ser alérgicos a ela, além do que a planta pode ter interações com medicamentos, então é uma boa consultar o médico antes de tomar camomila.
– Caso a sua crise aconteça de madrugada, ande pelo quarto e respire fundo, inspirando e expirando.
– Faça exercícios com regularidade e aprenda técnicas de relaxamento que sejam eficazes na redução do estresse, e assim você vai dormir bem e bastante. Uma boa noite de sono é de primeira necessidade para quem tem ansiedade e não deve ser pulada de propósito.
– Mesmo que seja óbvio para algumas pessoas, sempre se lembre de que a família tem o papel de amar, cuidar e dar apoio. Não tenha medo de falar com eles sobre os problemas, mesmo que seja constrangedor para você.
– Não tente dormir se estiver no meio de um ataque de pânico, pois o alto nível de estresse pode dificultar o sono. Se você tentar relaxar, pelo menos um pouco (por meio da respiração profunda ou outra técnica), antes de dormir, os efeitos tanto da técnica de relaxamento quanto da noite bem dormida podem ajudá-lo a se acalmar muito.
Avisos
– Caso os ataques sejam frequentes, o melhor a fazer é procurar ajuda profissional o quanto antes. Postergar o tratamento apenas agrava o problema.
– Se você não tiver certeza se está tendo um ataque de pânico ou um infarto, procure a emergência na hora.