A avaliação Psicológica, como prática do profissional de psicologia, está fazendo parte cada dia mais do nosso cotidiano. Está presente na avaliação para porte de arma de fogo, na obtenção da Carteira de Habilitação, em seleções para cargos e funções empresariais ou institucionais, em concursos públicos, e em diversas outras instituições com diversos objetivos, incluindo o de compreender a personalidade do indivíduo, como também diversas outras características deste para pesquisa de perfil profissiográfico.
Porém, percebe-se que a cada dia as pessoas enchem-se de expectativas e fantasias em relação a esta prática tão sigilosa e particular deste âmbito profissional. Como confiar em uma avaliação que "desvenda" o indivíduo? O que esse profissional pode conhecer de mim que eu não conheço ou que pode me impedir de exercer uma função, por exemplo? Questões como essa perpassa o pensamento das pessoas que se submetem as avaliações psicológicas como pre-requisito para uma seleção, por exemplo, e provocam bastante ansiedade. Paralelo a esse fato, cresce a procura por "respostas prontas" para essas avaliações, como se houvesse, e com isso a falta de esclarecimento traz para essa técnica tão importante uma missão de confirmar sua seriedade e sua validade.
Além disso, aumenta a necessidade de se qualificar o profissional que vai utilizar os instrumentos avaliativos para o seu uso correto, como também a avaliação contínua dos instrumentos já existentes e que estão surgindo.
De qualquer forma o Instrumento de Avaliação Psicológicas, os testes psicológicos por exemplo, são apenas instrumentos que auxiliam o psicólogo no seu trabalho, o fazer deste profissional é que detém a maior importância num processo de avaliação, pois o seu olhar, aliado a sensibilidade desenvolvida pode trazer a investigação uma rica interpretação.
Finalizo essa postagem assegurando que quanto aos instrumentos avaliativos existentes e que frequentemente são criados, são postos a rigorosíssimas avaliações e testagem antes de serem colocados à disposição do profissional, diversos órgãos sérios e éticos estão envolvidos nesse processo como por exemplo o Conselho Federal de Psicologia.
Portanto, se você vai se submeter a uma avaliação psicológica, não dê atenção aos conteúdos fantasiosos que alimentam por aí, pois esse é um processo científico e muito sério que precisa de uma profunda investigação científica para ser compreendido.
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