terça-feira, 31 de outubro de 2017

Saiba reconhecer os sintomas de esgotamento nervoso

Saiba reconhecer os sintomas de esgotamento nervoso

O esgotamento nervoso não é reconhecido como uma doença, no entanto, pode ser sinal de transtornos psicológicos, como ansiedade ou depressão e, por isso, saber reconhecê-lo ajuda a identificar precocemente problemas que precisam ser tratados.
Geralmente, os sintomas de esgotamento surgem quando existe excesso de estresse, impedindo o funcionamento mental correto. Assim alguns dos sinais mais comuns incluem:
  1. Dificuldade para se concentrar: o excesso de estresse esforça muito a capacidade de atenção, deixando o cérebro cansado para se concentrar quando necessário;
  2. Falta de memória: em casos mais graves, o esforço da capacidade de atenção pode alterar funções cerebrais relacionadas com a memória, tornando difícil lembrar até de informações simples;
  3. Vontade excessiva para comer: o estresse provoca alterações hormonais que aumentam o apetite, especialmente por alimentos ricos em gordura e carboidratos;
  4. Alterações intestinais: o estresse mental normalmente provoca alterações no funcionamento do intestino, levando ao surgimento de dor abdominal, diarreia, prisão de ventre ou excesso de gases;
  5. Sensibilidade a cheiros: quando a ansiedade está em níveis muito elevados os recetores olfativos ficam mais sensíveis, o que pode tornar difícil tolerar até cheiros que antigamente eram neutros;
  6. Sensação frequente de que algo mau vai acontecer: o estresse normalmente deixa os problemas mais complicado do que realmente são e, por isso, é comum o sentimento de que nada vai ficar bem;
  7. Falta de preocupação com a imagem: pessoas muito estressadas normalmente não têm energia suficiente para se preocupar com a sua própria imagem.
Além destes sinais também podem surgir sintomas físicos como batimento cardíaco irregular, dores musculares, tonturas, tosse persistente e dores de cabeça constantes.

Quando ir ao médico

Alguns destes sintomas podem surgir após uma situação de estresse excessivo e desaparecer em poucas horas e, nesses casos, não é necessário ir ao médico, sendo apenas recomendado relaxar. Veja a receita de um remédio caseiro que ajuda a aliviar os sintomas do esgotamento.
No entanto, quando surgem vários sintomas ou duram por mais de 2 dias pode ser recomendado consultar um psicólogo para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.

Como é feito o tratamento

O tratamento para esgotamento nervoso depende da sua causa, mas normalmente quando é causado pelo excesso de estresse é feito com o uso remédios para acalmar, como Pasalix e um período de férias.
Já nos casos de problemas psicológicos, como a Síndrome de Hulk, podem ser também necessários remédios antidepressivos, como Prozac, e terapia com o psiquiatra.
Durante o tratamento para esgotamento nervoso deve-se também dar preferência para alimentos ricos em triptofano, como castanha do Pará e abacate, porque eles liberam serotonina na corrente sanguínea, melhorando o bem-estar.
Fonte: Tua Saúde

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O que é a Epilepsia e como diagnosticar?




O que é a Epilepsia e como diagnosticar?


Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é uma epilepsia, porque é constantemente confundida com a convulsão. Por isso, neste artigo vamos esclarecer dúvidas importantes sobre o que é uma epilepsia e como é possível diagnosticá-la. Acompanhe!

Definição de epilepsia

A epilepsia é uma condição neurológica que afeta o cérebro e torna as crianças, adolescentes, adultos e idosos mais suscetíveis a convulsões recorrentes não provocadas. É um dos distúrbios mais comuns do sistema nervoso. As crises epilépticas podem, ser bem diferentes em crianças. Além disso, existem muitos tipos de convulsões epilépticas, e encontrar o tipo que seu filho(a) ou paciente tem é importante para entender as causas.

Epilepsia vs convulsão

De forma mais simplificada, é possível dizer que qualquer coisa que interrompa as conexões normais entre células nervosas no cérebro pode causar uma convulsão. Isso inclui febre alta, baixo nível de açúcar no sangue, álcool ou abstinência de drogas, dentre outros. Nestas circunstâncias, qualquer pessoa pode ter uma ou mais convulsões. No entanto, quando uma pessoa tem duas ou mais convulsões recorrentes não provocadas, isso pode ser considerado epilepsia.

Epilepsia no autismo

Especialistas sugerem que algumas das anormalidades cerebrais associadas ao autismo podem contribuir para as convulsões. Essas anormalidades podem incluir desequilíbrios químicos nas moléculas que enviam sinais entre células nervosas do cérebro.
Pesquisas mostram que pessoas com autismo e epilepsia não tratadas correm maior risco de saúde, e em circunstâncias extremas, morte prematura. Em comparação com aquelas que não têm a condição, as crianças com epilepsia também são mais propensas a terem dificuldades de sono e problemas de comportamento.

Qual a relação da epilepsia com a dificuldade de aprendizagem?

Um dos efeitos mais notáveis ​​do funcionamento cognitivo em crianças com epilepsia é o comprometimento da memória. Esta deficiência pode variar desde uma concentração fraca e menor esquecimento até à grande turvação e desorientação da consciência.
As convulsões diurnas, por exemplo, podem afetar a aprendizagem ao reduzir a atenção e interferir no armazenamento e abstração de informações de curto prazo. Convulsões frequentes e descontroladas prejudicam a aprendizagem de novas informações devido à quantidade de tempo que a criança fica inconsciente. Já as convulsões noturnas podem interromper a consolidação da memória.

Sintomas e diagnóstico da epilepsia

Muitos médicos classificam as convulsões em duas categorias principais:
  1. convulsões parciais
  2. convulsões generalizadas
As crises parciais começam em uma área do cérebro. Já as crises generalizadas afetam todo o cérebro. E é importante saber se a criança ou adolescente tem a parcial ou generalizada para o tratamento.
Os diferentes tipos de convulsões causam diferentes conjuntos de sintomas:

Sintomas de ataques generalizados

  • Empurrão dos músculos ou todo o corpo
  • Maior rigidez em todo o corpo
  • Olhar fixo com piscar
  • Perda de consciência

Sintomas de convulsões parciais

  • Aperto dos músculos de um lado ou parte do corpo
  • Empurrão de músculos de um lado ou parte do corpo
  • Olhos e cabeça se movendo para uma direção
  • Mastigação repetitiva e deglutição

Sintomas de ambos os tipos de convulsões

  • Breve perda de memória
  • Perda de consciência
  • Micção descontrolada
  • Movimentos da boca rítmicos
  • Confusão e sonolência após a convulsão

Diagnóstico da epilepsia

O diagnóstico de epilepsia já pode ser considerado se a criança ou adolescente teve mais de uma convulsão. Ele deve ser encaminhado para um pediatra (um médico especializado no tratamento de crianças), e os pais junto com a criança devem descrever em detalhes o que aconteceu antes, durante e após a convulsão.
Ter uma gravação de vídeo da convulsão pode ajudar o pediatra a entender o que está acontecendo.
O pediatra também pode sugerir alguns testes para ajudar com o diagnóstico. Os testes por si só não podem confirmar ou excluir a epilepsia, mas eles podem fornecer informações importantes para ajudar a descobrir por que a criança ou adolescente está tendo convulsões.

Embora o processo de diagnóstico de cada criança varie, os principais passos no processo geralmente incluem:

  • História médica detalhada
  • Conhecimento detalhado da convulsão
  • Exame físico
  • Análise de sangue
  • Tomografia axial computorizada
  • Electroencefalograma
  • Imagem de Ressonância Magnética
Após os exames, testes e um período de observação, o médico determina se uma criança tem epilepsia.
Fonte: Neuro Saber

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Dica de filme: Ben-Hur

Ben-Hur

Sinopse: Em Jerusalém no início do século I vive Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu. Mas, com o retorno de Messala (Stephen Boyd), um amigo da juventude que agora é o chefe das legiões romanas na cidade, um desentendimento devido a visões políticas divergentes faz com que Messala condene Ben-Hur a viver como escravo em uma galera romana, mesmo sabendo da inocência do ex-amigo. Mas o destino vai dar a Ben-Hur uma oportunidade de vingança que ninguém poderia imaginar.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

A arte de mimar

A arte de mimar é a linguagem que nasce do coração. Mimar uma criança é a coisa mais linda que podemos fazer como mães. Cada vez que encontramos uma criança que nunca foi mimada ou é maltratada, notamos que sofremos um pouco, já que gostaríamos de dar-lhe todos os mimos que lhe fazem falta nesse momento.
Na arte de mimar a coisa mais importante para aprender a diferenciar entre uma criança “mimada” e uma “consentida”. Nas linhas que se seguem, explicaremos a diferença entre os dois termos.
Convenhamos, se há uma frase que ouvimos mais do que gostaríamos é que seu filho está muito mimado. Também não falta um: como seu filho está “ consentido”!
Embora a pessoa nem use um mal tom, percebemos que há uma certa censura em sua declaração. Então pensamos com nós mesmos: estou exagerando? Por que me dizem isso toda vez que eu mimo o meu filho?
A maioria das pessoas esquece que há uma diferença sutil entre uma criança mimada e uma criança “consentida”. Na verdade, muitas vezes consideram ambos como sinônimo de maldade. A conotação negativa pode ser devido à falta de informações sobre isso, então queremos esclarecer o problema.
Uma mãe diz ser fofa quando é propensa a demonstrar carinho por seus filhos. Os beijos, os abraços, os elogios e as lindas palavras que ela dá são parte do seu modo de ser e educar.
“Tudo o que for dado às crianças, as crianças darão à sociedade.”
-Karl A. Menninger-
De acordo com o Dicionário da Real Academia Espanhola, um menino mimado, é aquele que recebe muitos mimos (demonstrações de afeto, concessões, bajulação, afins). Os mimos são uma demonstração de carinho. Dá-Se com cuidado e/ou delicadeza por afeto. Por exemplo, quando nós estimamos o nosso bebê e dar-lhe carinho, estamos mimando. Por quê? porque estamos dando-lhe carinho de uma forma delicada, terna.
Um menino “consentido” é aquele com quem os pais costumam ser complacente. A diferença é que o segundo tem um excesso de permissibilidade.
Uma criança “consentida” é aquela com quem os pais são geralmente indulgente. A diferença é que o segundo tem um excesso de permissibilidade por parte de seus pais, enquanto o primeiro, simplesmente recebe um monte de mimos.
Há crianças que são mimadas e “consentidas” ao mesmo tempo é por isso que elas acabam sendo malcriadas. Mas nem todos os casos são assim.

A arte de mimos

Nada é mais bonito do que cuidar de nossos pequeninos através da arte dos mimos realizados com sabedoria. Ser mãe amorosa, atenciosa e sensível é uma forma de promover o bem-estar psicológico e emocional de nossos filhos.
Uma boa mãe sabe como estabelecer as estratégias certas para evitar cruzar a linha o mimo em direção ao consentimento e malícia. Isso proporcionará amor, mas ao mesmo tempo evitará criar uma personalidade prejudicial para a criança. Além disso, uma criança que recebe nossos mimos será uma criança com uma capacidade afetiva mais receptiva e voluntária.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a criança que recebe carinho constante e manifestações de amor pode tornar-se mais forte e mais confiante do que aquela que não recebe carinho sob o lema de “sem frescuras, você será mais forte”.

Criação consciente: eu escolho mimar sem estragar-te

Na verdade, oferecer mimos para os nossos filhos, reverterá de forma positiva para eles? A resposta é SIM e, para entender, devemos fundamentar a resposta com base na teoria do anexo.
O conceito de attachment parenting (criação com apego) criado pelo pediatra William Sears semeou a semente deste movimento criação consciente que agora sabemos como “criação com apego”, “criação natural, respeitosa ou consciente”.
Uma criança que recebe mimos pode chegar a ser um indivíduo com uma maturidade emocional maior e desenvolver um apego seguro. Por sua vez, um apego seguro, favorece o desenvolvimento de uma personalidade segura e independente. Essa segurança, beneficia também a sua autoestima. Tanto os mimos, as carícias e as atenções são raízes que edificam em longo prazo de crianças com personalidades mais sólidas.
O slogan é: eu escolho mimá-lo sem estragá-lo. Eu te amo para que você se sinta amado e você aprende a valorizar aqueles que te amam.
Uma criança que recebe mimos, segurança, um carinho estável que não conhece chantagem ou toxicidade, nunca se tornará um tirano ou uma criança dependente. A criança que recebe mimos aprende o valor da linguagem afetiva e se sentirá livre e certamente responderá da mesma forma para aqueles que ama.

Liberdade

As mães que mimam seus filhos, o fazem porque assim o sentem. Sabem que cuidar é sinônimo exclusivo de tratar com carinho, de educar com carinho e consideração. Entendem também que a criação com respeito tem, por sua vez, um fim muito específico: orientar a partir do coração para os nossos filhos, para que dia a dia se sintam mais seguros, mais livres, até que chegue o momento em que sigam seus próprios caminhos.
Os mimos de fato não terão data de validade. Continuam a ser praticadas, ainda na idade adulta, lá onde continuar tentando os nossos filhos com o mais maravilhoso dos afetos. Ao fim e ao cabo, isso se trata de amar com sabedoria.
Texto originalmente publicado no site espanhol Eres Máma, traduzido e adaptado pela equipe da Revista Pazes.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Um brinde aos chorões: Estudo revela que pessoas que choram são mais fortes

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“As lágrimas derramadas são amargas, mas mais amargas são as que não se derramam”.
Todas as emoções não são iguais nem encontram o mesmo grau de aceitação em nossa sociedade. A emoção mais aceitada é a felicidade, basicamente porque é um sinal de segurança, confiança e êxito. Por isso nos vemos obrigados a fingir felicidade, respondemos que estamos bem e esboçamos um sorriso, mesmo que por dentro estamos destroçados. Já que a felicidade nos assegura um êxito social, nos faz ganhar amigos e transmite uma imagem de êxito.
A tristeza, entretanto, está catalogada como uma emoção negativa, uma emoção que se deve esconder e que inclusive deveríamos ter vergonha. As expressões da tristeza, com os ombros caídos, o olhar triste e o choro, são considerados sinais de debilidade e insegurança.
Uma sociedade que sempre demanda que estejamos felizes e alegres, dispostas a comermos o mundo, simplesmente é tremendamente injusta. Porque não funcionamos assim, frequentemente nos entristecemos. Estigmatizar a tristeza só serve para nos fazer sentir pior, para que pensemos que não somos o suficientemente fortes como para aguentar os problemas sem virmos abaixo.
Entretanto, na realidade as pessoas que se atrevem a expressar sua tristeza e choram, tem um maior equilíbrio emocional do que aquelas que reprimem as lágrimas e escondem seus sentimentos. Um provérbio irlandês diz que “As lágrimas derramadas são amargas, mas mais amargas são as que não se derramam”.
Por que as pessoas que choram são mais equilibradas emocionalmente?

 1. Não reprimem suas emoções

Se você se sente eufórico de alegria, esconderia seu sorriso? Se escuta um som alto na casa a noite, não lhe assustaria? Então, no há motivos para esconder a tristeza. Só as pessoas seguras de si mesma, com uma grande Inteligência Emocional, são capazes de reconhecer suas emoções e expressá-las, mesmo que estas sejam consideradas “negativas”. É necessário muita coragem para nadar contra a corrente e expressar quem você realmente é ou como se sente nesse momento. Na verdade, o filósofo Séneca afirmou que “Não tem maior causa para chorar que não poder chorar”.
Manter a mente fria e reprimir as emoções tem um grande custo, não só para nossa saúde psicológica como também física. Numerosos estudos tem vinculado a repressão emocional com um maior risco de desenvolver enfermidades como asma, hipertensão e patologias cardíacas. Curiosamente, um estudo realizado na Universidade de Standord descobriu que as pessoas que costumam reprimir suas emoções agem ante a pressão e ao estresse de maneira exagerada, com um maior aumento da pressão arterial que as pessoas catalogadas como ansiosas. Isto nos indica que essa “calma aparente” na realidade não é boa para nosso equilíbrio emocional.

2. Aproveitam as lágrimas para mudar a perspectiva

Você sabia que as lágrimas aliviam o estresse, a ansiedade, a dor e a frustação? As lágrimas no só são a água que limpamos a alma senão que também limpamos nossos olhos, para permitir-nos ver a situação a partir de outra perspectiva. As lágrimas nos fortalecem e nos permite crescer. Com já dizia a poeta uruguaia Sara de Ibáñez: “Vou chorar sem pressa. Vou chorar até esquecer o choro e alcançar o sorriso”.
Na verdade, 70% das pessoas pensam que chorar é reconfortante. E que o choro nos permite ver a situação por uma perspectiva mais positiva. Quando terminamos de chorar, nossa mente se encontrar mais clara e, e em poucos minutos seremos capazes de analisar a situação a partir de outro prisma. Isto se deve a que nossas emoções se equilibraram e nossa mente racional está preparada para entrar em ação.

3. Sabem que o choro é terapêutico

Sabia que o choro estimula a liberação de endorfinas em nosso cérebro, que nos ajudam a aliviar a dor e também fomentam um estado de relaxamento e paz? É por isto que depois de chorar, nos sentimos muito melhores e relaxados. Na verdade, foi verificado que não é conveniente cortar o choro, mas deixar que flua porque a primeira fase só tem um efeito ativador mas a segunda fase tem um efeito calmante que reduz a frequência cardíaca e respiratória, propiciando um estado de relaxamento. Ás vezes, o choro é mais benéfico que o riso.
Um estudo realizado na Universidade da Florida descobriu que o choro é profundamente terapêutico, sobretudo quando se une com um “remédio relacional”, ou seja, quando se aproxima outras pessoas e estas nos dão consolo. Também perceberam que o choro triste, esse que está destinado a criar novos vínculos depois de uma perda, tem um poder catártico.

4. Não se submetem as expectativas sociais

As pessoas que não tem medo de chorar se sentem muito mais livres, são capazes de expressar-se sem se verem pressas pelos convencionalismos sociais. Estas pessoas não tem medo de decepcionar os demais nem a mostra sua suposta “debilidade”, porque sabem que na realidade chorar não implica em nada disso.
As pessoas que choram são mais verdadeiras e não querem se ver maquiadas pelas expectativas sociais. Essa consciência as levam a serem mais livres e a levar uma vida segundo suas próprias regras. Estas pessoas são verdadeiros “ativistas” que lutam por uma sociedade mais saudável emocionalmente onde as pessoas não se veem obrigadas a esconder o que sentem.

5. Conectam emocionalmente através das lágrimas

O choro é uma das expressões mais íntimas dos nossos sentimentos. Quando choramos na frente de alguém, é como se estivéssemos desnudando nossa alma. Por isso, as lágrimas ajudam a criar um conexão muito especial, é como se conectássemos diretamente através do nosso “eu” mais profundo.
Quando uma outra pessoa “aceita” essa tristeza, sem tentar fugir dela ou nos brindar de falsas palavras de alento, simplesmente nos apoia e se mantém ao nosso lado, se cria uma conexão única. Na verdade, uma das funções das lágrimas é precisamente a de pedir ajuda, mesmo que seja de maneira indireta, mostrando nossa impotência, para que os demais se acerquem e nos conforte.
Portanto, o choro e a tristeza não devem ser percebidos como um sinal de debilidade, senão como um sinal de fortaleza interna e atenção plena. Não choramos porque sejamos débeis ou incapazes, senão porque estamos vivos e não nos envergonhamos de expressar o que sentimos.
Portanto, como dizia o poeta argentino Oliverio Girondo:
“Chorar a lágrima viva, chorar a choros….. Chorá-lo todo, mas chorá-lo bem.(…) Chorar de amor, de cansaço e de alegria”.
Imagem de capa: Photographee.eu/shutterstock

Fonte: contioutra.com 

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Como identificar um comportamento suicida

Como identificar um comportamento suicida

O comportamento suicida normalmente surge como consequência de uma doença psicológica não tratada, como é o caso da depressão severa, síndrome do estresse pós-traumático ou esquizofrenia, por exemplo.
Este tipo de comportamento tem sido cada vez mais frequente em pessoas com menos de 29 anos, sendo uma causa de morte mais importante que o vírus do HIV, afetando mais de 12 mil pessoas, por ano, no Brasil.
No entanto, este é um tipo de comportamento que pode ser evitado, especialmente quando os familiares ou amigos da pessoas conseguem identificá-lo e ajudar a pessoa. Isto porque, na maior parte dos casos, a pessoa já não é capaz de identificar outras soluções para a crise emocional que está passando.

1. Mostrar tristeza excessiva e isolamento

Estar frequentemente triste e sem vontade para participar em atividades com os amigos ou fazer o que se fazia antigamente são alguns sintomas de depressão, que, quando não tratada, é uma das principais causas do suicídio. 
Normalmente, a pessoa não consegue identificar que está com depressão e acha apenas que não está sendo capaz de lidar com as outras pessoas ou com o trabalho, o que, ao longo do tempo, acaba deixando a pessoa desanimada e sem vontade para viver.

2. Sofrer alterações de comportamento ou visual

Uma pessoa com ideias suicidas pode comportar-se de forma diferente do habitual, falando de forma diferente, deixando de conseguir entender o humor de uma conversa ou, até, participando em atividades de risco, como utilizar drogas, ter contato íntimo desprotegido ou dirigir a grande velocidade.
Além disso, como na maioria das vezes já não existe interesse pela vida, é comum que se deixe de dar atenção para a forma como se veste ou se cuida, utilizando roupa velha, suja ou deixando crescer o cabelo e a barba.

3. Tratar de assuntos pendentes

Quando alguém está pensando cometer suicídio é comum começar a fazer várias tarefas para tentar organizar sua vida e terminar assuntos pendentes, como se fosse viajar ou viver para outro país. Alguns exemplos são visitar familiares que já não vê há muito tempo, pagar pequenas dívidas ou oferecer vários objetos pessoais, por exemplo.
Em muitos casos, também é possível que a pessoa gaste muito tempo escrevendo, o que pode ser um testamento ou até uma carta de despedida. Por vezes, estas cartas podem ser descobertas antes da tentativa de suicídio, ajudando a evitar que aconteça.

4. Demonstrar calma repentina

Demonstrar um comportamento calmo e despreocupado depois de um período de grande tristeza, depressão ou ansiedade pode ser um sinal de que a pessoa está pensando no suicídio. Isso acontece porque a pessoa pensa ter encontrado a solução para o seu problema, deixando de se sentir tão preocupada.
Muitas vezes, estes períodos de calma pode ser interpretados pelos familiares como a fase de recuperação da depressão, por exemplo, e, por isso, podem ser difíceis de identificar, devendo ser sempre avaliados por um psicólogo, para garantir que não existem ideias suicidas.

5. Fazer ameaças de suicídio

A maior parte das pessoas que estão pensando em suicídio irão informar um amigo ou familiar das suas intenções. Embora esse comportamento, muitas vezes, seja visto como uma forma de chamar a atenção, nunca deve ser ignorado, especialmente se a pessoa está vivendo uma fase de depressão ou de grandes alterações na sua vida.
Como identificar um comportamento suicida

Como ajudar alguém com comportamento suicida

Quando se suspeita que alguém pode estar com pensamentos suicida, o mais importante é demostrar amor e empatia por essa pessoa, tentando entender o que está acontecendo e quais os sentimentos associados. Por isso, não se deve ter medo de perguntar para a pessoa se ela está se sentindo triste, deprimida e, até se está pensando em suicídio.
Depois, deve-se procurar ajuda de um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra, para tentar mostrar à pessoa que existem outras soluções para o seu problema, que não o suicídio. Uma boa opção é ligar ara o Centro de Valorização da Vida, ligando para o número 141, que se encontra disponível 24 horas por dia.
As tentativas de suicídio são, na maioria das vezes, impulsivas e, por isso, para prevenir uma tentativa de suicídio também se deve retirar todo o material que possa ser utilizado para se suicidar, como armas, comprimidos ou facas, dos locais onde essa pessoa passa mais tempo. Isto evita comportamentos de impulsividade, fazendo com que se tenha mais tempo para pensar numa solução menos agressiva para os problemas.
Saiba como agir perante uma tentativa de suicídio, caso não seja possível preveni-la em: Primeiros socorros na tentativa de suicídio.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Como trabalhar Pedagogia no TDAH?



O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome que pode ser caracterizada pela desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade. De origem multifatorial, ele exige atenção dos pais e de profissionais de áreas interdisciplinares. Por isso é importante não negligenciar o diagnóstico do TDAH na vida seu filho ou filha.
O assunto de hoje, no entanto, não pretende se aprofundar nos detalhes conceituais da síndrome, mas, sim, levar aos educadores algumas dicas que podem ser determinantes na vida do pequeno no ambiente escolar.
Não tenha receio
É muito comum que a primeira reação de um profissional da educação, diante da possibilidade de ter um aluno com TDAH em sala de aula, seja de receio; principalmente no que se refere à metodologia que deverá ser empregada durante as atividades. O que acontece, porém, é que vários professores têm essa sensação porque ainda não devem ter convivido com um aluno com TDAH. Embora os desafios surjam no cotidiano, pode-se dizer que existem muitas maneiras de estabelecer uma relação satisfatória entre a educadora, o estudante e o restante da turma. Veja a seguir como trabalhar a pedagogia no TDAH.

Técnicas infalíveis

Um ponto de relevância e que antecede as dicas é o estabelecimento da confiança que deve haver entre vocês. Isso pode ser conquistado no cotidiano escolar com os seguintes métodos:
– Demonstre atenção e gosto em poder ajudar a criança: no caso de um aluno desatento e que mostre dificuldade na compreensão dos conteúdos, é fundamental que o educador desperte na criança a segurança que ele tanto precisa;
– Crie rotinas: a criação de um esquema de tarefas é um meio de desenvolver na criança a habilidade de se organizar em itens importantes, como a organização da mochila, a produção dos deveres de casa, o asseio da mesa e da cadeira usada durante as aulas;
– Aulas dinâmicas: para facilitar o entendimento da criança em relação aos conteúdos dados em sala de aula, nada melhor que atrair a atenção do pequeno. Teatros, dinâmicas, músicas, desenhos e gravuras contam bastante ponto na hora de agradar crianças, sobretudo aquelas que precisam de uma concentração a mais;
– Esteja pronto para tirar dúvida do estudante: o ato de responder todas as dúvidas do aluno reforça sua explicação e, consequentemente, a fixação do conteúdo na mente do pequeno;
– Tente puxar as aulas para a vida do aluno: isso significa que sua metodologia deve se aproximar mais e mais do pequeno, para que ele possa assimilar os conteúdos com mais facilidade;
– Forme uma parceria com a criança: é importante que o pequeno sinta que está sendo visto e valorizado em sala. Além dos deveres que são pertinentes ao estudante, tente atraí-lo para perto de si, principalmente solicitando sua ajuda para vigiar a sala, ser seu ajudante em funções leves e que podem ser feitas por uma criança;
– Tente sempre manter contato com o pequeno: durante a explicação em sala, tente ganhar a atenção da criança com a exposição de exemplos de temas que podem o interessar.
É importante que haja uma parceria entre educadores, pais, profissionais da área da saúde e a criança. Apenas com tal compreensão e determinação, a criança com TDAH encontrará formas de viver melhor em todos os ambientes.
Fonte: Neuro Saber

domingo, 22 de outubro de 2017

Os 5 mitos mais comuns sobre inteligência emocional

Entre as muitas competências exigidas pelo mercado que não são ensinadas na faculdade, a inteligência emocional é uma das mais importantes. “Desde cedo, a escola nos ensina a valorizar apenas os conhecimentos gerais, como história e geografia, ou então a inteligência lógico-matemática, deixando as emoções de lado”, afirma João Marcelo Furlan, CEO da Enora Leaders.
Excluído das salas de aula, o tema acaba cercado de dúvidas e mal-entendidos, o que cria uma lacuna importante no futuro profissional dos alunos. O maior problema, segundo Furlan, é que a maioria das pessoas ignora o valor do QE (Quociente Emocional) e ainda enxerga o famoso QI como o principal ingrediente para o sucesso.
Essa percepção é contrariada por pesquisas sobre o assunto. Um levantamento da consultoria TalentSmart, por exemplo, mostrou que 90% dos profissionais com alto desempenho têm uma boa gestão de suas emoções. Entre aqueles que têm baixa performance, apenas 20% têm uma nota alta em QE.
“Costuma-se dizer que as empresas contratam pelo QI, e demitem pelo QE”, diz Furlan. Isso porque as competências emocionais definem como o profissional vai se relacionar com a equipe e lidar com pressões e dificuldades – fatores essenciais para continuar empregado ou até ser promovido.
O desconhecimento geral sobre o assunto faz com que muitos percam a oportunidade de usar as próprias emoções a seu favor no trabalho. Diante disso, EXAME.com perguntou a especialistas quais são alguns dos mitos mais comuns sobre o tema. Veja a seguir:
1. Significa evitar emoções
Um dos grandes mal-entendidos sobre inteligência emocional é associá-la à necessidade de reprimir o que se sente. É bem o contrário, diz o consultor Minoru Ueda, autor do livro “Competência emocional: quanto antes, melhor!” (Editora Qualitymark). “Você não deve punir as suas emoções, mas sim observá-las, avaliá-las e educá-las”, explica.
2. Significa ser emotivo
No extremo oposto, muita gente também pensa que a competência tem a ver com expressar emoções na frente de todos ou chorar com frequência. Não é nada disso: segundo Furlan, trata-se de controlar a manifestação das emoções – e mesmo adiá-las, se necessário. Na verdade, pessoas que se expõem descontroladamente são justamente as menos inteligentes do ponto de vista emocional.
3. É assunto para livros de autoajuda
Ueda diz que muitas pessoas ignoram a natureza científica do tema. “Como tem a ver com emoções, logo pensam que se trata de autoajuda”, explica o consultor. Não é a realidade. Discutido desde os anos 1960, o conceito se popularizou com a publicação do livro seminal do psicólogo Daniel Goleman, “Inteligência emocional”, de 1995. Desde então, tem sido pauta de pesquisas e produções acadêmicas em todo o mundo.
4. É um talento inato
É verdade que algumas pessoas têm uma tendência natural a lidar bem com emoções próprias ou alheias. Isso não significa, porém, que a competência seja um “dom”. “É algo perfeitamente treinável”, diz Ueda. “Qualquer um pode desenvolver essa capacidade a partir do momento em que perceber o benefício para si próprio e para os outros”.
5. Pode ser adquirida em cursos
Não há dúvidas de que a inteligência emocional está ao alcance de todos. Mas, ao contrário de outras competências, ela não pode ser aprendida em cursos, livros ou palestras. De acordo com Furlan, a aprendizagem passa necessariamente pela experiência prática, no cotidiano, com outras pessoas. Para se capacitar, diz ele, a teoria é insuficiente: é preciso vivenciar suas próprias emoções, observar as alheias e refletir sobre elas continuamente.
Texto: Claudia Gasparini

Fonte: Exame.com

sábado, 21 de outubro de 2017

A Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA)


Sintomas:

– Acordar cansado;
– Dificuldade para acalmar os pensamentos;
– Dificuldade para relaxar, desacelerar;
– Sofrer por antecipação;
– Apreensão;
– Déficit de atenção, dificuldade de concentração;
– Irritabilidade;
– Memória prejudicada;
– Sono alterado;
– Humor instável;
– Esgotamento/ cansaço mental e físico;
– Sensação de que 24 horas não são suficientes para tudo o que se propõe a fazer;
– Dores de cabeça ou muscular;
– Excesso de estímulo sonoro e visual.

Causas:

– Ritmo alucinado dos grandes centros urbanos;
– Excesso de estimulação (uso de celular, redes sociais, rapidez de informação);
– Excesso de brinquedos;
– Excesso de atividades;
– Excesso de informação;
– Ansiedade devido à pressão escolar ou profissional.

Vivemos em uma sociedade de excessos. Nunca a mente das pessoas foi tão estressada e agitada. Na nossa sociedade tudo acontece em um ritmo rápido e ansioso. A modernidade alterou o ritmo de construção dos pensamentos e isso gerou sérias consequências para nossa saúde mental. Nós adoecemos coletivamente.

Este transtorno é algo novo. Ele ainda nem consta nos manuais de psiquiatria de transtornos mentais que usamos atualmente (CID 10 e DSM IV). É uma síndrome e há os que digam que é um sintoma vinculado a um quadro de transtorno de ansiedade.

O excesso de informações que recebemos das mídias e no dia a dia está dificultando a absorção e interiorização das mesmas. E tudo isso interfere no gerenciamento dos pensamentos.
A psicologia pode nos ajudar a desacelerar. O tratamento consiste em tratar a ansiedade e estresse. Devemos tentar ficar mais no presente. Atualmente ficamos demais no futuro. Na ansiedade estamos sempre temendo um futuro, sempre nos preocupando e pensando na frente.

Uma das abordagens da psicologia de maior eficácia comprovada é a terapia cognitivo-comportamental (TCC). Ela trabalha bastante com a relação entre situação, pensamentos, sentimentos e comportamentos. Todos estes fatores estão relacionados e um influencia o outro. Qualquer mudança que fazemos em algum deles vai automaticamente influenciar nos outros.

Tendemos a ter muitos pensamentos distorcidos.

Na terapia vamos aprender essas distorções, aprenderemos a identificá-las e substituí-las por pensamentos mais adaptativos baseados em evidências.
Trabalhamos com registros de pensamentos e aprendemos que o fato mais importante, e que faz toda a diferença não é a situação pela qual estamos passando, mas sim em como vamos enxergar e pensar determinada situação. Isso faz toda a diferença!
Além deste trabalho da TCC com pensamentos, aprendemos a importância da respiração (respiração diafragmática), relaxamento muscular progressivo, ouvir músicas relaxantes, meditações (a meditação mindfulness tem sido muito estudada e usada como tratamento coadjuvante em muitos transtornos), exercício físico, dormir mais, mudança de foco, atividades lentas e lúdicas, pintar, tocar instrumentos, ler livros, contemplar a natureza, momentos de lazer, estipulação de horários para mexer em redes sociais e celular, buscar atividades calmas antes de dormir.
Vivemos em um tempo em que definitivamente precisamos ter momentos para desacelerar.
Caso estes sintomas estejam causando incomodo ou prejudicando a sua vida, busque ajuda especializada.

Fonte: psiconlinews

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Desafiando Gigantes

Desafiando Gigantes
Sinopse: Nunca Desista, nunca volte atrás, nunca perca a fé O PODER DA CRENÇA PROPORCIONA A HABILIDADE DE VENCER. Nos seus seis anos como técnico de futebol americano de uma escola, Grant Taylor nunca conseguiu levar seu time Shiloh Eagles a uma temporada vitoriosa. E ao ter que enfrentar crises profissionais e pessoais aparentemente insuperáveis, a idéia de desistir nunca lhe pareceu tão atraente. É apenas depois que um visitante inesperado o desafia a acreditar no poder da fé que ele descobre a força da perseverança para vencer.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou” – O Pequeno Príncipe


É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles foi infiel.
É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometa essas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim um recomeço.
Trecho do livro “O Pequeno Príncipe”…
Fonte: 
Revista Pazes

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

9 RAZÕES PARA FICAR UM TEMPO SOZINHO

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Pensamos tanto em estar sempre rodeados de amigos, que quase não sobra tempo para a reflexão que só a solidão consegue permitir. Contrariando o que a maioria pensa, estar um pouco sozinho também é muito importante.

Aqui apresentamos 9 razões importantes para se distanciar um pouco do mundo exterior e olhar para você mesmo. Vamos a elas:

1. A solidão purifica a mente. Durante o dia, recebemos muita informação dos meios de comunicação, de amigos, colegas e familiares. Às vezes, não nos damos conta de como essa enxurrada começa a afetar a nossa vida de maneira negativa. Por isso, é importante estar um tempo sozinho e em silêncio, sem deixar que os outros nos incomodem.

2. A criatividade também precisa de paz e tranquilidade. Quando estamos sozinhos e não pensamos em nada em concreto, nossa imaginação tem um momento importante de liberdade e é capaz de fazer brotar novas ideias.

3. A solidão ajuda a fortalecer a confiança. Escutar a nossa voz interior e analisar os prós e contras baseados na nossa experiência de vida é muito mais importante do que a opinião de qualquer outra pessoa.

4. Ficamos mais independentes. Quando estamos sozinhos, podemos imaginar e sonhar metas mais ousadas que permitem que desenvolvamos um caráter independente e autossuficiente.

5. A solidão aguça a percepção. Ao deixarmos de lado as emoções e as preocupações com o mundo exterior, fica mais fácil tomar decisões corretas ou olhar os problemas desde um outro ângulo.

6. Passar um tempo sozinho diminui o estresse e a ansiedade. Isso ajuda a organizar os pensamentos e a reestabelecer as forças depois de um dia cheio e tenso.

7. A melhor maneira de se conhecer é fazer uma pequena pausa na comunicação com as outras pessoas. Isso vai te ajudar a entender o que é realmente importante para você e a conhecer melhor as suas prioridades.

8. A melhor maneira de aumentar a eficiência é estar sozinho. Desta forma, você pode clarear os seus pensamentos, organizar metas e sonhos, e esboçar um plano de ação de acordo com as suas prioridades. Isso vai te dar novas e mais forças para realizar os seus objetivos.

9. A solidão fortalece as relações. Acredite ou não, mas as pessoas queridas não precisam da nossa atenção o tempo todo. Quando temos tempo para entender e valorizar a nós mesmos, somos mais capazes de entender e valorizar os outros.

Fontepowerofpositivity
Fotonews
Tradução e Adaptação: Incrível.club


Ame-se: você vai precisar do seu amor

Ame-se: você vai precisar do seu amor
Nós passamos a metade da nossa vida querendo ser diferentes do que realmente somos, comprometendo o nosso equilíbrio emocional. Queremos ter um corpo diferente do que temos, disfarçar os nossos defeitos, potencializar o que nos falta e, definitivamente, sermos quem não somos. Esse esforço de lutar contra si mesmo só gera muito desconforto. A vida é muito mais simples do que acreditamos: ame-se como você é.
Com isso, não quero dizer que não devemos lutar para sermos pessoas melhores e conseguirmos tudo que queremos através do nosso próprio esforço. Quando não nos aceitamos, provocamos muitos problemas emocionais. Nos ensinaram a nos valorizarmos através de objetivos externos que não são muito acessíveis para a maioria da população. A sociedade sofre de um mal-estar geral por objetivos que geram um bem-estar duvidoso e que, na maioria das vezes, estão no futuro. Vivemos muito melhor atualmente, mas somos menos felizes.
Por exemplo, as pessoas que querem melhorar a sua autoestima através do corpo perfeito encontram um curioso dilema. A maioria delas, depois que conseguem o seu objetivo estético, continuam infelizes e permanecerão assim se não conseguirem encontrar a causa real desse desconforto. Amar-nos é o único caminho que nos resta se queremos deixar para trás a nossa insegurança. Por isso, você precisa se amar: você vai precisar disso.

Ame-se: se tudo mais falhar você só terá a si mesmo

A ideia que cada um de tem de si mesmo define o nosso autoconceito. Se conseguirmos valorizar os nossos aspectos positivos, aceitando as nossas limitações, teremos uma boa imagem de nós mesmos. Se valorizarmos apenas os aspectos negativos, nos sentiremos descontentes com a nossa opinião pessoal, não conseguiremos nos aceitar como somos e nos amar.
Ame-se: você vai precisar do seu amor
O nosso nível de autoestima determina como nos relacionamos na vida. A autoestima é independente das coisas externas, é mais um reflexo da satisfação que sentimos pelo que somos. Essa satisfação é mais comum em pessoas otimistas, porque são capazes de ver as suas qualidades e aceitar as suas fraquezas. Por outro lado, as pessoas pessimistas focam apenas nas suas características mais desfavoráveis, ignorando o que realmente são.
O otimismo moderado faz parte da fórmula para uma autoestima saudável. Estima-se que cerca de 30% do otimismo tenha uma carga genética, e os 70% restantes são aprendidos. Podemos aumentar o nosso otimismo alimentando estados emocionais gratificantes, promovendo formas de pensamentos positivos, e não julgando as coisas que não nos afetam.

Normalmente valorizamos mais aqueles que nos cercam do que a nós mesmos

Nós valorizamos mais as qualidades dos outros porque não temos confiança suficiente e, muitas vezes, nem paciência suficiente, para vê-las em nós mesmos. Para nos valorizarmos de maneira justa e benéfica, primeiro devemos nos respeitar, dando-nos um voto de confiança.
Geralmente não nos valorizamos o suficiente. Cada um de nós é único em qualidades, mas muitos de nós não sabem como se valorizar. É algo interno, não tem nada a ver com a opinião alheia. A boa autoestima não depende da opinião dos outros, mas do resultado da nossa avaliação pessoal.
Quando nos valorizamos, entram em jogo as nossas características pessoais e a maneira como nos relacionamos com nós mesmos. Esta avaliação determina que podemos nos aceitar como somos e, acima de tudo, que podemos nos amar por quem somos. Valorizar-se de uma forma correta significa acreditar que somos capazes de enfrentar a vida. Ame-se, não se esqueça disso …
Ame-se: você vai precisar do seu amor
“Ame-se primeiro e tudo mais virá por acréscimo. Você realmente precisa se amar, para conseguir fazer algo neste mundo”.

 – Lucille Ball –


Fonte: A Mente é Maravilhosa