quarta-feira, 29 de junho de 2016

Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara.



Esse alerta deveria ser colocado na porta de todo espaço terapêutico.
Muitas vezes… O resfriado escorre quando o corpo não chora. 
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. 
O estômago arde quando a raiva não consegue sair. 
O diabetes invade quando a solidão dói. 
O corpo engorda quando a insatisfação aperta. 
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam. 
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. 
A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações. 
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. 
O peito aperta quando o orgulho escraviza. 
A pressão sobe quando o medo aprisiona. 
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza. 
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. 
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. 
E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo? 
Mas, cuidado… Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como! Crianças é que contam tudo para todos, a qualquer hora, de qualquer forma. Passar relatório é ingenuidade. 
Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as ideias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria. 
Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado. 
Mas, tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer às mudanças na nossa vida!!!

Autor desconhecido 

DIFERENÇA ENTRE ADOLESCÊNCIA E PUBERDADE


Adolescência e puberdade são conceitos que, embora intimamente relacionados, não são sinônimos.

A puberdade é um fenômeno biológico e universal, em grande parte independente de cultura. Trata-se de um período no qual os seres humanos sofrem modificações físicas, resultantes de mudanças hormonais, como o desenvolvimento das mamas e o início da menstruação nas meninas e o aumento do pênis e dos testículos nos meninos. Tais modificações hormonais, geneticamente determinadas, definirão as características físicas da pessoa adulta.

O conceito de adolescência, por sua vez, também identifica o processo de transição entre a infância e a vida adulta, mas é uma produção social e é historicamente construída. O que se denomina adolescência é um período psicossocial determinado culturalmente; ela não é universal e, portanto, nem toda as sociedades a reconhecem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

PALÁCIOS, J. O que é adolescência. In: COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. (Orgs.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995

domingo, 26 de junho de 2016

Leveza...


“Sou fascinada por levezas.
E quem chega com delicadeza,
me ganha, me e(leva),
corpo e alma.”

(Laura Méllo)
Pensamento encontrado no blog Utilidades Poéticas

sábado, 25 de junho de 2016

Dica de filme: A Janela Secreta (2004, David Koepp)




Mort Rainey (Johnny Depp) é um escritor em crise, que acaba de se separar de sua esposa (Maria Bello) após tê-la flagrado com outro homem. Mort decide se isolar em uma cabana à beira do lago Tashmore, em busca de tranquilidade. Porém lá aparece John Shooter (John Turturro), que começa a atormentá-lo ao acusá-lo seguidamente de plágio.
Data de lançamento desconhecida (1h 36min)
Direção: David Koepp
Elenco: Johnny Depp, Maria Bello, John Turturro
Gêneros Suspense, Fantasia
Nacionalidade Eua

Fonte:www.adorocinema.com

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Pesquisa diz que cerca de 40% das doenças de pele estão relacionadas a problemas psicológicos

Imagem meramente ilustrativa

Sabe aquela alergia que surge pouco antes de uma prova importante? Ou a queda de cabelo excessiva sem motivo aparente? Para a pesquisadora Katlein França, formada em Medicina pela Universidade da Região de Joinville (Univille), por trás de muitos desses problemas de pele estão fatores psicológicos. Assim como o avanço dessas doenças dermatológicas, principalmente as mais aparentes, também trazem danos à mente. Ou seja, é como se fosse um ciclo vicioso. 
Esta conexão da pele e da mente é tema de pesquisa de Katlein, que atualmente é professora do Departamento de Dermatologia e Cirurgia Cutânea e de Psiquiatria e Ciência Comportamental da Universidade de Miami, nos Estados Unidos. Autora de três livros e com mais de 80 publicações científicas, foi eleita recentemente presidente da Association for Psychoneurocutaneous Medicine of North America [Associação de Medicina Psiconeurocutânea da América do Norte, em português], associação dedicada a promover a conscientização da relação e interação entre a pele e a mente e o papel da psiconeuroimunologia. 
abaixo segue entrevista, concedida ao site www.dc.clicrbs.com.br pela dra. Katlein, onde ela explica o que é a medicina psiconeurocutânea e fala sobre a relação da dermatologia com os aspectos psicológicos e psiquiátricos relacionados a ela.
No que consiste a medicina psiconeurocutânea?
É uma área da medicina e da psicologia que une dermatologia, psiquiatria, psicologia e neurologia. Tem como objeto de estudo a conexão entre a pele e o sistema nervoso. Entre os diversos temas estudados pela psicodermatologia podemos destacar o impacto psicológico e social causado por doenças cutâneas, os efeitos do estresse sobre a pele, a correlação de doenças dermatológicas e psiquiátricas, entre outros.

O que levou você a atuar nesta área específica?
Logo que me interessei pela área da dermatologia, ainda enquanto estudante de medicina, percebi o quanto os pacientes com determinadas doenças dermatológicas sofriam psicologicamente. A pele é o maior órgão do corpo humano e o único visível ao olho nu, portanto qualquer doença que a afete pode causar estigma, ansiedade e depressão. Para melhor assistir a esses pacientes comecei a desenvolver estudos nessa área. Com o decorrer do tempo, a psicodermatologia foi ganhando espaço e atenção nos maiores congressos médicos internacionais, os quais tenho a honra de participar como palestrante.

De que forma a mente pode influenciar na saúde da pele?
A pele e o sistema nervoso têm a mesma origem embriológica: os dois se originam na ectoderme. Devido ao fato de compartilharem a mesma formação, exercem influência mútua. A pele é um órgão extremamente reativo às emoções. Por ser um órgão acessível (ao alcance das mãos, por exemplo), algumas pessoas podem manifestar impulsos agressivos ou autodestrutivos na pele, causando lesões. Além disso, diversos estudos científicos mostram o estresse como fator de exacerbação de algumas doenças como a psoríase, acne e queda de cabelo. E a própria doença de pele pode então causar estresse no paciente. Isso forma um ciclo vicioso.

Quais são as manifestações mais comuns na pele devido ao abalo emocional?Existem doenças dermatológicas que causam problemas psicológicos e psiquiátricos e existem doenças psiquiátricas que causam problemas na pele. Como exemplo do primeiro grupo, a doença cutânea mais comum é a acne, que acomete principalmente os jovens em formação física e psicológica. Dependendo da gravidade das lesões, isso pode causar estigma, isolamento social e depressão. Como exemplo de doenças psiquiátricas que causam problemas na pele podemos citar a tricotilomania, uma doença que causa um desejo incontrolável de arrancar os próprios cabelos. Os pacientes com essa patologia sofrem muito psicologicamente. Eles têm vergonha, depressão e ansiedade pelo fato de não conseguirem controlar esses impulsos.
Essa área é desenvolvida no Brasil?
A Sociedade Brasileira de Dermatologia tem um departamento dedicado à Psicodermatologia. Entretanto, há poucos profissionais dermatologistas capacitados no Brasil e no mundo com alguma formação complementar na área da psicologia ou psiquiatria. 

Há avanços no tratamento da pele em conjunto com tratamentos psicológicos?Sim, o tratamento dermatológico de diversas doenças tais como psoríase, vitiligo e dermatite atópica realizado com o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico tem se mostrado muito mais eficaz. Inclusive, alguns hospitais em diversos países já contam com equipes formadas por esses profissionais, que trabalham em conjunto. Pesquisas respeitáveis foram realizadas, comprovando maior eficiência no tratamento com esse modelo. Outro avanço na ciência ainda em fase de estudos é o uso da toxina botulínica (o mesmo produto usado de forma injetável para paralisar rugas) para tratamento complementar de pacientes com depressão. O tratamento ainda não foi aprovado peloFood and Drug Administration (FDA) – órgão do governo dos Estados Unidos que controla alimentos e medicamentos – mas tem se mostrado seguro e eficaz em diversos estudos. As injeções, realizadas por médicos psicodermatologistas capacitados, são realizadas em determinados músculos da face e têm se mostrado um tratamento promissor para doença.
Como identificar em qual momento é necessário este tratamento em conjunto?Qualquer paciente com uma doença cutânea que esteja sofrendo psicologicamente é um potencial candidato a receber tratamento psicodermatológico. Para um diagnóstico mais apurado seria interessante que os dermatologistas fossem capacitados para poder perceber que além das lesões físicas, o paciente também pode apresentar conflitos psicológicos.
Há estudos que apontam quantos problemas de pele são causados por transtornos na mente?
Não há uma estatística precisa sobre isso. Entretanto, estudos demonstram que 30% a 60% é a incidência de desordens psiquiátricas entre os pacientes dermatológicos. De acordo com um relatório publicado pela Sociedade de Psicodermatologia do Reino Unido, 85% dos pacientes com doenças de pele consideram que os aspectos psicossociais são os principais componentes da doença.

Como prevenir essas doenças?
Depende do tipo de doença. De uma maneira geral, existem muitas doenças exacerbadas pelo estresse. Assim sendo, sugere-se um controle do estresse através da realização de atividades físicas, qualidade de sono e alimentação balanceada, ou seja, a busca do equilíbrio.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Mensagem de otimismo


"Queremos as coisas rápido demais, sem entender que a primavera se prepara debaixo do chão frio, repleto de folhas secas..."


Cah Morandi

terça-feira, 21 de junho de 2016

Como a apatia pode se tornar sua maior inimiga


Como podemos definir a apatia? Você pode ter todos os conceitos que tiver, mas só saberá o que ela significa quando senti-la. Todos enfrentamos a apatia em alguma fase de nossas vidas. Esse sentimento é contraditório, pois é como um “não sentir”: você sente que está faltando algo importante em sua vida, mas não se sente motivado para descobrir o que é, você não se sente suficientemente estimulado para fazer nada. Esse sentimento pode gerar aflição, pois você sente que tem alguma coisa errada, é algo como um vazio que não consegue ser preenchido.
A apatia, apesar de ser um sentimento, é também uma forma de atitude: a atitude da indiferença, da despreocupação, do desencantamento e do desapego. Tal atitude suga tanto suas energias que você se sente letárgico, apático, muitas vezes “paralisado”, sem vontade de fazer o que precisa fazer. Não é apenas uma preguiça, é mais do que isso, você se sente totalmente desmotivado. Os indivíduos apáticos são facilmente identificados pela sua passividade e indiferença.
Mas o que causa esse sentimento? Como isso ocorre? De onde ela vem?
Independente da causa, para os que sofrem de apatia, o que está perdido é a esperança fundamental de que a sua felicidade seja possível. Essas pessoas deixaram de acreditar na viabilidade das metas que tinham anteriormente, ou perderam a fé em sua capacidade de atingir essas metas. Como resultado disso, a energia mental, física e emocional que as motivavam a fazer as coisas que tinham sentido para elas no passado, desaparece. Embora a depressão muitas vezes ande lado-a-lado com a apatia, ela pode ocorrer separadamente
Aqui estão algumas coisas que podem levar à apatia.
·         Você tem tido pensamentos negativos sobre si mesmo? Tem medo de agir por medo de que possa falhar? Se sente rejeitado? Se acha inferior, incompetente, inadequado ou sem valor?
·         Aconteceu alguma coisa recentemente com você, ou alguém que você ama não só te desapontou como também te desmoralizou e lhe deixou simplesmente sem esperanças? Você sente como se tudo que você fizesse para mudar as coisas não fizesse a mínima diferença?
·         Você se sente entediado e desgastado pela rotina e parece que não há nada melhor para você no futuro? Você tem a sensação de que se entregou ao tédio e deixou de pensar em um futuro melhor?
Se você se identificou com alguns dos itens descritos acima, provavelmente também se identificará com algumas características listadas abaixo, veja com qual delas você mais se identifica:
§  Não tem mais interesse em fazer algumas coisas que fazia antes, como por exemplo: seus hobbies, ir ao cinema, jogar futebol, sair com os amigos, ir a festas, ir a um encontro…
§  Não sente mais vontade de fazer o seu trabalho e fica frustrado pela sua rotina. Você tem pouco envolvimento emocional com o seu trabalho, acha que só está seguindo ordens e que o seu trabalho é uma espécie de “provação diária”.
§  Passa muito tempo em frente à televisão, ou fica jogando vídeo game por um longo tempo e é negligente com o tempo que passa navegando na Internet. Sente-se incapaz de gastar seu tempo em outra coisa mesmo sabendo que há outras maneiras mais produtivas de passar o tempo.
§  Parou de se exercitar e disse a si mesmo que era só uma pausa, mas começou a se alimentar mal.
§  Não consegue se comprometer com nada, sente que nada vale a pena. Sente-se indiferente a tudo, como se tudo fosse entediante.
O pessimismo sobre o futuro é uma das principais causas da apatia. Essa atitude autodestrutiva pode ter sido criada no início da sua infância, que funcionou como uma espécie de programação, e o levou a acreditar que não importava o quão aplicado você fosse, você não conseguirá ter sucesso em nada; ou ocorreu uma série de eventos em sua vida presente que fizeram você acreditar que não conseguiria mais vencer suas lutas. Então você se afundou num poço profundo de apatia e sair dele parece ser uma tarefa muito árdua para a quantidade de energia que você precisará dispor. Mas o que você pode fazer a respeito disso? Para sair daí, você terá que passar por um processo gradual que consiste em várias etapas.
Soluções para a apatia:
Embora haja muitas coisas práticas que você pode fazer com relação à sua apatia, você não obterá nenhum resultado se não mudar a sua mentalidade. Independentemente do que inicialmente tenha te desmotivado, é a sua perspectiva atual que mantém você preso a esta situação. Sua tarefa imediata é alterar esta perspectiva. Sem dúvidas, você terá que se esforçar para identificar e alterar essa crença que está enraizada em você.
Então, pergunte a si mesmo: “Estou disposto a assumir o compromisso de tirar a apatia da minha vida, mesmo sabendo que isso vai demorar e que eu tenha que dispor de muito mais energia e esforços do que sou capaz de fazer agora?”. Lembre-se de que se o seu abatimento continuar, suas repercussões para a sua vida podem ser enormes. Você não será feliz ou realizado se deixar de perseguir ativamente os seus objetivos e desejos, isso é fato. Além disso, ficar parado pode diminuir a sua autoestima, o que poderá trazer à tona os sentimentos de inutilidade, culpa ou vergonha.
Aqui estão algumas soluções a considerar:
Você precisa identificar a origem da sua apatia para que possa contestá-la. É uma questão de atitude, comece a olhar para sua história e para si mesmo de uma perspectiva diferente. Para que as mudanças ocorram, você precisa ter mais compaixão, empatia e compreensão consigo mesmo e, eventualmente, precisará se perdoar por quaisquer eventos de insensibilidade, transgressão ou fracasso. Se até o momento você achava que estava sendo preguiçoso, talvez agora seja melhor considerar a possibilidade de que, na verdade, você esteja imobilizado por dúvidas e medos irracionais, principalmente pelo medo do fracasso. É hora de ir além de quaisquer possíveis mensagens negativas que você tenha recebido no passado e parar de estabelecer expectativas e metas exageradas para si mesmo.
Transição da indiferença para a resolução de problemas:
O que você pode fazer agora para começar a superar essa condição de inércia emocional? Qual é a primeira coisa que você pode fazer para sair desse poço de apatia em que você se afundou? Comece pelas coisas mais fáceis: faça uma lista do que não está funcionando para você e o que poderia tornar a sua situação melhor. Se as suas circunstâncias não puderem ser mudadas, que tal aceitá-las e seguir em frente? O mais importante aqui é remover os obstáculos que te deixaram nesse estado apático.
Faça mudanças em sua rotina
As rotinas podem se tornar maçantes e cansativas, tente encontrar maneiras de quebrar essa rotina. Inicie uma conversa com um colega de trabalho que você ainda não conhece muito bem, comece a praticar exercícios físicos ou procure por novas formas de se exercitar, caso já pratique, experimente comidas novas, varie o cardápio, se puder faça uma viagem e caminhe em meio à natureza, considere trocar de emprego ou profissão, estude aquilo que sempre quis, mas que deixou de lado por qualquer eventualidade do destino e assim por diante. Considere fazer qualquer coisa que lhe dê um novo sopro de vida.
Desafie sua apatia em todos os sentidos possíveis
O que costumava fazer você feliz antes de cair nesse estado de apatia? Pode ser uma música que você gostava, um amigo que você gostava de conversar mas perdeu o contato, lugares que gostava de frequentar e que te inspiravam como, por exemplo, galerias de arte, jardins botânicos, eventos desportivos, etc. Embora agora essas atividades não tenham a mesma excitação que antes, quanto mais coisas você experimentar, mais rapidamente sairá desse estado letárgico.
Lembre-se dos momentos felizes em que você se sentia mais entusiasmado e vivo
Quais hobbies ou atividades lhe alegravam no passado? Pintura? Leitura? Música? Dança? Jardinagem? Até mesmo soprar bolhas. Qualquer uma dessas coisas podem fazer uma grande diferença para você agora. As atividades “sem propósito” geralmente são as que mais despertam as alegrias simples da vida.
Crie uma nova meta
Considere os seus valores, aptidões e preferências, a seguir escolha um objetivo que possa captar a sua atenção e interesse no presente. Essa atividade criativa irá ajudá-lo a voltar a se envolver com a vida. Caso tenha poucas opções, não desanime, escolha algo agora; você pode mudar de ideia depois, o importante é que você saia dessa areia movediça em que se meteu. Escolha a coisa mais fácil e simples possível, assim as mudanças vão ser mais facilmente implementadas e você não se sentirá tão sobrecarregado.
Talvez seja hora de procurar um psicoterapeuta
Se mesmo depois de ter trabalhado com todas as sugestões citadas acima você ainda se sentir incapaz de escapar do estado apático, talvez você esteja sofrendo uma depressão. O aconselhável é procurar um profissional especializado, assim o processo de recuperação será facilitado, pois ele entenderá os dilemas que você está passando e oferecerá meios viáveis para você superar isso. Não desanime, fases ruins sempre ocorrem e, geralmente, após uma fase ruim ficamos mais bem preparados para lidar com os problemas da vida.
Fonte: www.psiconlinews.com

domingo, 19 de junho de 2016

Uma reflexão na forma de uma bela poesia!!


A humanidade precisa repensar suas atitudes! Recebi esse vídeos e gostaria de compartilhar com vocês para que aos poucos possamos refletir sobre nossa postura diante do outro. Principalmente o outro que sofre.

sábado, 18 de junho de 2016

O Perdão faz bem a saúde


Um  novo estudo afirma que as pessoas conseguem eliminar os efeitos negativos do stress físico e mental quando lançam mão do perdão.



Estudo publicado recentemente no periódico científico Psychology Journal of Health mostra que pessoas com mais facilidade para perdoar a si mesmas e aos outros estão mais protegidas dos males do stress.

De acordo com informações da revista americana Time, pesquisadores da Luther College e da Universidade da California, ambas nos Estados Unidos, pediram que 148 jovens adultos preenchessem questionários que avaliaram níveis de stress durante a vida, a tendência para perdoar e a saúde física e mental.



Os pesquisadores identificaram que, apesar do nível de stress pelo qual passaram, entre os indulgentes os problemas físicos e mentais decorrentes da vida estressante desapareciam. Exatamente. Desapareciam.


“O ato de perdoar funciona como uma espécie de amortecedor contra o estresse. Se você não tem tendência para perdoar, sente os efeitos brutos do stress de forma absoluta “, disse Loren Toussaint, professor de psicologia na Luther College e principal autor do estudo.

Embora não possam afirmar categoricamente de que forma a indulgência protege a saúde contra os males do stress, os pesquisadores acreditam que pessoas mais tolerantes tenham mais habilidade para lidar com as adversidades da vida ou ainda podem ter uma reação mais suave em situações estressantes.


Toussaint acredita que todas as pessoas podem aprender a perdoar. Segundo ele, a prática é comumente trabalhada em sessões de terapia. “O perdão elimina a conexão entre estresse e doença mental. Eu acho que a maioria das pessoas quer se sentir bem e o perdão lhes oferece essa oportunidade.”, conclui.

Fonte: www.veja.abril.com.br

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Dica de Filme: Uma viagem inesperada (2004)


Quando Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

A intervenção psicológica através da Estimulação Precoce

Muitas pessoas se questionam se a psicologia é capaz de atuar com crianças bem pequenas, como as recém-nascidas. O trabalho com a Estimulação Precoce nos coloca, além de outros profissionais, na linha de frente para ajudar os pequenos que por ventura enfrentam dificuldades com o seu desenvolvimento após o seu nascimento. 
Pelo fato das pessoas desconhecerem esse tipo de trabalho que eu acredito ser de bastante valia a matéria que trago hoje. A valorização da Estimulação Precoce se dá na oportunidade de conhecer os resultados positivos deste trabalho que tanto ajuda as crianças.
A falta de autonomia do bebê faz com que ele tenha de “pedir” pela satisfação de suas necessidades. Daí o choro, que deve ser entendido pelos adultos que o cercam como um pedido de amparo, isto é, reconhecido como linguagem, como demanda dirigida a eles.
Uma vez que o bebê é posto nesse circuito da demanda, passa a visar a mãe em primeira instância, em especial a forma como esta lhe responderá: uma sonda oral sacia a fome, mas não o satisfaz, pois ele precisa da presença materna, do olhar e da voz que acompanham a mamada no peito aconchegante. Cria-se uma demanda de amor a esse outro cuidador e uma dependência não apenas física, sobretudo de reconhecimento e identificação, que nos humanos não é natural como no reino animal.
Toda satisfação o bebê encontra no outro e não no mundo. A mãe, ao responder à demanda do filho, o faz com seu desejo: o modo como interpreta o choro e responde a ele reflete o que ela sente pela criança e o sentido que esta tem em sua vida. Portanto, também ela demanda a seu filho respostas a suas expectativas. Inaugura-se o movimento lógico e fundamental que insere a criança no mundo da cultura.
As trocas afetivas e simbólicas entre mãe e filho, que retiram o foco do organismo a fim de transferi-lo para a relação, iniciam-se assim que o bebê nasce, nas mamadas, nas trocas de fralda, nos banhos e nas atividades que a família dispensa a ele. Quando ocorre de um recém-nascido, prematuro ou não, precisar de uma UTI neonatal, submetendo-se às rotinas hospitalares, em que seu organismo é o principal foco de ação, é fundamental, do ponto de vista psíquico, que este não seja o único objeto de atenção. Esse bebê, submetido às medicações e aos procedimentos clínicos, deve ter assegurada a possibilidade de estabelecer o circuito da demanda com seus pais – primeiro passo para deixar de ser só um organismo e tornar-se um corpo desejado e futuramente desejante.
A psicologia intervém nos casos em que detecta, por meio de sinais na relação da criança com o ambiente e com os familiares, que o lugar do bebê no desejo dos pais e no estabelecimento do circuito da demanda está ameaçado. Qualquer que seja o motivo que o tenha levado à internação precoce, o psicólogo deve intervir na equipe, sobre os pais e familiares e sobre o bebê, visando sempre um ato ou uma fala, dos adultos que o cercam, capaz de dar a ele a possibilidade de iniciar sua constituição psíquica.
Ao profissional cabe se posicionar de forma a escutar o discurso familiar sobre a criança. Esse discurso que precede o nascimento dela é enunciado pelos pais e parentes. Ele deve interrogar sobre o lugar do bebê no desejo familiar, isto é, os efeitos que tal desejo tem sobre o corpo da criança. Se em geral não é tão claro para os pais como cuidarão do filho, em uma situação em que ele está fisicamente ameaçado é bem provável que haja de fato uma paralisação. Diante de si, só veem o horror e, nesse horror, o bebê. O que pode reverter tal situação é o desejo dos próprios pais de retirar a criança desse lugar, traçando um futuro para ela.
Com a equipe institucional, o trabalho do psicólogo deve ser de parceria e corresponsabilidade. A ele não cabe apenas se ocupar das urgências, como a agressividade ou a infelicidade de pais e familiares que por vezes perturbam a rotina médica. Mais que isso, deve discutir com estes, buscando intervenções comuns e complementares que visem a relação de cada criança com seus pais. Portanto, o bebê pode ser assistido pelo psicólogo de duas formas: indireta (via trabalho de escuta do discurso dos pais e da equipe sobre a criança) e direta (por meio de estimulação precoce). De uma maneira ou de outra, o profissional tem de assegurar à criança o modo particular e estrutural com que seu corpo figura no desejo dos pais e atentar para que as ações institucionais não recaiam apenas sobre seu organismo. 

sábado, 11 de junho de 2016

Dica de filme: Persona (1966) - Direção: Ingmar Bergman



Sinopse: Alma, uma enfermeira, deve cuidar de Elisabeth Vogler, uma atriz que está com a saúde muito boa mas se recusa a falar de qualquer jeito. Com a convivência, Alma fala a Elisabeth o tempo todo, inclusive sobre alguns de seus segredos, nunca recebendo resposta. Logo, Alma percebe que sua personalidade está sendo submergida na pessoa de Elisabeth.

Segue abaixo o link para assistir o filme completo:
https://www.youtube.com/watch?v=S3reQjjSkd0

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O que realmente acontece quando você bate no seu filho?


Os adultos geralmente ficam fora de controle quando batem em seus filhos. Bater nos seus filhos pode parar com o mau comportamento naquele momento, mas saiba que isso irá prejudicar seu relacionamento com eles a longo prazo. Um artigo recente publicado no “The Journal of Family Psychology” mostra o quanto a ”palmada” pode ser prejudicial à saúde psicológica dos seus filhos. O documento resumiu uma análise de 50 anos de pesquisa envolvendo mais de 160.000 crianças.
A análise foi conduzida por Elizabeth Gershoff, professora de Desenvolvimento Humano na Universidade do Texas, e Andrew Grogan Kaylor, professor de Serviço Social na Universidade de Michigan.
Os resultados mostraram claramente que as palmadas trazem resultados negativos para as crianças ao longo do tempo. Os autores disseram que “Uma surra pode ter o efeito contrário desejado pelos pais”. Segundo os autores a prática de educar com constantes palmadas pode fazer com que a criança
§  Se torne mais agressiva.
§  Desenvolva comportamento antissocial.
§  Tenha dificuldade em se expressar.
§  Tenha maiores riscos de desenvolver doenças mentais.
§  Tenha uma baixa autoestima.
§  Desenvolva uma relação negativa com os pais.
Os pais muitas vezes justificam que a palmada é o único modo de ensinar aos filhos a diferença entre o certo e o errado. No entanto, os resultados mostram claramente o contrário: a educação pela violência está intimamente associada a um desenvolvimento deformado da moral e ao aumento da internalização.
Os pesquisadores também descobriram que a educação pela violência está associada a um menor desenvolvimento da capacidade cognitiva. Pesquisas recentes demonstraram que crianças que foram regularmente espancadas possuem menos massa cinzenta no córtex-pré-frontal (área associada ao desempenho cognitivo) e problemas de saúde mental. Os pesquisadores também descobriram que os adultos que tinham sido espancados quando crianças tinham uma maior propensão a repetir o mesmo comportamento com seus filhos. Aqueles que ainda acreditam que a palmada é a melhor maneira de disciplinar as crianças precisam se conscientizar que o efeito dessas palmadas pode fazer com que seus filhos também se tornem abusadores no futuro.
Quando nos tornamos adultos, não raro voltamos para casa frustrados, cansados ou irritados e não temos paciência para lidar com nossos filhos, agimos da forma mais rápida para acabar com o problema: através da violência; no entanto, esta atitude só irá gerar mais violência, pois você está sobrecarregado e irritado, assim que você bate na criança a sua tensão alivia, o que pode levá-lo a bater mais e mais nela, que é ainda pior. Os efeitos prejudiciais da educação pela violência continuam na vida adulta, prejudicando a capacidade do indivíduo de lidar eficazmente com os desafios da vida.
É importante observar que os resultados dessa análise são alarmantes e altamente consistentes. Especialistas têm se dedicado cada vez mais a estudar a relação existente entre surras e maus tratos com a saúde mental, e os resultados cada vez mais apontam para a condenação dessa prática. O Comitê dos Direitos da Criança fez isso em 2006 e a Academia Americana de Pediatria seguiu o exemplo em 2012.
Alguns pais ainda resistem e mantêm a prática por não ver outra forma de educar seus filhos, precisam enxergar a diferença entre disciplinar e punir: a punição não vai ensinar à criança nada mais além do medo. Uma conversa explicando à ela que o que fez foi errado e justificando o porquê daquilo ter sido errado talvez seja mais eficaz do que a agressão física, haja vista os efeitos negativos que essa prática tem para as crianças.

domingo, 5 de junho de 2016

Incomodar é preciso

Sim, incomodar é preciso. Mas não me refiro a gente chata, rebelde sem causa, gente que gosta de contrariar por contrariar, que gosta de ser desagradável por hobby. Não me refiro a gente que fica alfinetando os outros por despeito ou por falta de coisa melhor para fazer.
Não me refiro a gente que se intitula sincera, mas que na verdade é grossa e dá opiniões não solicitadas com o intuito de magoar as pessoas ou simplesmente chocar. Ninguém está livre de cometer uma gafe ou ter um ataque de sincericídio. O problema é quando a coisa vira um hábito. Mais do que isso. O problema é quando a pessoa realmente acredita que vomitar as verdades dela na cara dos outros é sinal de superioridade intelectual e emocional.
Não, não estou falando deste tipo inconveniente de incômodo. Estou falando de incomodar num sentido mais sutil e subjetivo. Estou falando de gente que sabe remar contra a maré, que tem coragem de pegar uma estrada temida, provar de um fruto desconhecido, de inventar a sua própria receita de vida. Estou falando de pessoas não escravizadas pelas convenções e pelo medo de destoar. De gente que entende que a vida sem um mínimo de expressividade não deveria nem ser considerada vida.
Estou falando de gente que não precisa agir como todo mundo para se sentir bem. De gente que valoriza mais estar bem do que simplesmente aparentar. De gente que entende que a vida não é propaganda de margarina. De gente que entende que às vezes é preciso enfiar a adaga no fundo do peito , se queimar inteiro e ressurgir das cinzas como uma Fênix.
Sim, incomodar é preciso. Não devemos ser rudes mas, também não precisamos aguentar todos os pesos que jogam sobre nossos ombros. Não devemos ser rancorosos mas, também não precisamos fingir uma simpatia ou um afeto que não sentimos. Não temos que aguentar tudo só porque é politicamente correto, porque está na moda, porque dizem que é saudável.
Não somos obrigados a sermos descolados porque se convencionou que amor é careta e que sentir ciúme é coisa de gente não evoluída. Enfim, estamos na Era do "eu sou mais eu". Se tal pensamento fosse realmente verdadeiro, não encontraríamos tantas pessoas deprimidas e solitárias no mundo. Se a vida fosse uma micareta realmente, com pessoas tão descoladas e acima dos sentimentos, não estaríamos todos nós tão perdidos , sem saber ou sem ter para onde ir.
Não somos obrigados a beber porque nossos amigos bebem. Não somos obrigados a deixar de beber porque nossos amigos não bebem ou porque não é sexta-feira à noite. Para alguns , encher a cara de sexta-feira à noite é normal. Mas muitas destas pessoas acha estranhíssimo alguém beber um ou dois copos de cerveja numa segunda-feira ao meio-dia. Não somos obrigados a fazer média para gente que nos desconsidera, que mesmo nos tratando educadamente , não nos inclui em nada. Não somos obrigados a ficar nos rastejando para ganhar migalhas de afeto de quem passa muito bem sem a gente. Não somos obrigados a tentar nos explicar para quem não está nem aí para as nossas razões e prefere nos julgar em vez de nos conhecer.
Sim, é preciso incomodar. É preciso tirar a vida do piloto automático. É preciso se entregar às pessoas que realmente nos querem bem. É preciso se entregar ao que toca o nosso coração, fazendo-o vibrar. É preciso questionar o estabelecido se o estabelecido nos parece injusto ou nos faz infeliz. É preciso colocar o ser humano acima da regra, do protocolo. É preciso colocar o amor e a alegria de viver acima do status e das aparências. É preciso ouvir a própria voz e seguir a nossa intuição, aderindo à nós mesmos.
Por Sílvia Marques em www.obviousmag.org

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dica de filme: Do luto à luta (2005)

O documentário Do Luto à Luta expõe os efeitos do desconhecimento sobre a síndrome de Down de uma maneira pessoal, já que tem como ponto de partida e experiência do diretor Evaldo Mocarzel, que ao saber que a filha Joana tinha nascido com a síndrome, sentiu como se um "prédio de 60 andares tivesse desabado sobre sua cabeça".
O tal prédio era uma referência à falta de conhecimento sobre o assunto.
A partir disso, o documentarista mostra, de maneira comovente, como os pais reagem diante da notícia (o luto) e como a afirmação de vida toma conta deles e dos filhos com a síndrome (a luta).
Direção: Evaldo Mocarzel
Duração: 75 minutos
Fonte: www.exame.abril.com.br