domingo, 29 de novembro de 2015

Pessoas podem ser tóxicas!


Podemos dizer que as pessoas que conseguem despertar o que há de pior em nós são pessoas tóxicas. Não só no sentido de nos tornar pessoas más, mas de nos fazer perder a identidade, a autonomia, a energia, a iniciativa e o poder de decisão. Ficamos, de certa forma, estagnados, paralisados. São pessoas sem luz própria que nos consome a energia vital, pois vivem de sugar a energia dos outros e também são capazes de manipular e explorar as pessoas por interesse próprio.

Pessoas tóxicas são egocêntricas, manipuladoras, interesseiras, arrogantes, rancorosas, amarguradas, invejosas, mal amadas ou fracassadas e não conseguem ver o sucesso da felicidade alheia. São pessoas sombrias que destroem amizades ou relacionamentos com intrigas, críticas excessivas, falta de consideração e respeito pelo outro. Enfim, são pessoas muito perigosas de se conviver.

Essas pessoas acabam, com a convivência, nos envenenando ou nos intoxicando, pois direta ou indiretamente podem nos influenciar através de atitudes ou omissões. As vezes agimos impulsivamente para evitar essas pessoas ou na pior das hipóteses agimos igual a elas. São nocivas, pois contaminam nosso comportamento.

Podemos observar que esse tipo de pessoa não consegue enxergar os próprios erros ou defeitos. Só conseguem olhar para fora de si mesmo. Acham que sabem tudo e impõem a sua forma de pensar.

Conviver com pessoas assim nos faz muito mal, pois aos poucos nos anulamos e passamos a “morrer” um pouco por dentro a cada dia, dando espaço para que o veneno dessas pessoas tomem conta de nós e nos torne amargurados. Permanecemos assim até que tomemos consciência de que precisamos realizar um corte nessa influência, pois essa situação está nos matando aos poucos.

O segredo para a busca da nossa vivacidade e felicidade, ou resgate da alegria é romper com o domínio que esse tipo de convivência pode nos ocasionar. Devemos evitar nos deixar contaminar por sentimentos negativos e nos alimentar de alegria. Buscar também enxergar os momentos difíceis da vida como situações que podem nos proporcionar amadurecimento e crescimento. Devemos procurar emanar vibrações de energia positiva.

Você convive com pessoas tóxicas? Atenção, construa uma defesa própria em relação à essas pessoas. Procure não se deixar dominar pela negatividade que essas pessoas emanam. Cuide-se, proteja-se. Seja você mesmo, pleno e feliz.

sábado, 28 de novembro de 2015

ReMovida - O filme sobre adoção que está impressionando o mundo





Ganhador de inúmeros prêmios, este curta fala da impressionante história de uma garota em sua viagem pelo sistema de adoção— e foi realizado para trazer mais conscientização sobre o tema. 

O vídeo original se chama: ReMoved (ReMovida) e foi produzido por Christina e Nathanael Matanick. Para mais informações visite: www.removedfilm.com.

Fonte: Social Fly

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Você é Autoeficaz


Quando nascemos, muitos nos contam a vida como se ela seguisse um padrão preestabelecido. À princípio, a infância é desenhada como uma fase de descobertas e aprendizados, depois a adolescência é descrita como uma fase de escolhas, dificuldades e de novas experiências emocionais. Segue-se então a fase adulta dita como reduto do desenvolvimento profissional, através de um emprego, e aprimoramento afetivo, por meio de um relacionamento amoroso estável, com ou sem filhos e lá no fim da vida a velhice nos é apresentada como uma fase de descanso no qual colheremos os frutos de uma vida de trabalho.
Tudo parece bastante prático, quase compulsório, contudo não o é. Em absolutamente todas as fases de nossa vida passaremos por desafios que determinarão como cada fase vai ser para nós e será o nosso senso de auto eficácia que determinará como iremos encarar cada nova experiência que se apresentará em nossa vida.
Resumidamente, de acordo com o psicólogo canadense Albert Bandura, a autoeficácia é um termo que designa a convicção de uma pessoa em ser capaz de realizar uma tarefa, independente da condição na qual esteja.
Em suma nossa crença em nós e em nossas capacidades determinará nossas escolhas futuras. Seguiremos sempre caminhos nos quais nos sintamos capazes de realizar as metas as quais nos propusemos.
Na infância brincadeiras cognitivas nos ajudarão a entender nossa relação com o nosso corpo e nossas capacidades motoras. A escola também trabalhará de forma preponderante ao apontar e aprimorar nossas capacidades intelectuais agindo de forma muitas vezes comparativa.
Na adolescência o nosso senso na capacidade de realizar nos ajudará a escolher nossa carreira. Esse senso também determinará atividades livres escolhidas que dirão de nossas melhores habilidades. Nossa carreira e habilidades quase sempre nos farão rodeados por pessoas com aptidões afins em espaços nos quais nos sentimos confortáveis. Também experimentaremos nessa fase predileções sentimentais.
Pessoas com maior senso de autoeficácia acreditam no potencial que têm e enxergam os reveses da vida e as dificuldades como oportunidades de aprendizado. Quando confrontadas com um “não” tentam novamente de diferentes formas, são persistentes e não se dão por vencidas facilmente. Quando empenhadas em atividades físicas não tomam o cansaço como um ponto negativo.
Resumidamente a autoeficácia anda de mãos dadas com o otimismo, pois foca na superação de nossas metas e não nos reveses do caminho, nas perdas ou fracassos. A auto eficácia mora na capacidade de buscar soluções e enxergar problemas como desafios que levarão ao aprimoramento de nossas capacidades.
A ausência do sentido de autoeficácia muitas vezes desagua na ansiedade e na depressão. Ambos os estados se focam em pensamentos negativos contínuos, que muitas vezes se prendem à culpa, à ideia de incapacidade, à ideia de não merecimento e à autopunição inconsciente.
A velhice também resguarda muitos desafios, muitas vezes envoltos por perdas pessoais e de capacidades físicas. Como cada um de nós passará por cada desafio dependerá de nossa capacidade de acreditar em nós e em nossa disposição de concretizar metas independente das dificuldades que nos surjam.
Dúvidas acerca de nosso potencial minam nossa energia e trazem para nossa vida pensamentos derrotistas que podem fazer morada em nossa mente. Quando nos autossabotamos, duvidando de nossa força em superar as dificuldades, a desistência torna-se algo repetitivo e perigoso. O hábito de desistir pode ser um grande inimigo, pois abandonar um sonho, uma meta ou um propósito mina o aprendizado oferecido pela experiência.
Muitas vezes em nossa vida nos confrontamos com a ideia de que tropeçar e cair é algo vergonhoso e até mesmo inaceitável. Contudo essa não é uma visão otimista. Cair e levantar implica em aprender, em superar, em amadurecer, em testar nossos limites, em renascer, haja visto que depois de experiências marcantes somos levados à reflexão profunda acerca de nós e de tudo que nos cerca.
Quando alguém nos proclamar a fatalista frase, quase sempre emancipada em tom profético: “Guarda o que te falo, você vai cair” frase essa muitas vezes acompanhada de um “e você vai gritar pela minha ajuda”, “e você vai se arrepender de ter dito ou feito isso”, “e você vai desejar ter ido por outro caminho”, “e você vai rastejar implorando por mim”… tenhamos claro em nossa mente que tal parecer negativo crê não em nossas capacidades, tão pouco em nosso senso de superação, mas em nossa incapacidade de nos levantar depois de um tombo e nasce, miseravelmente, da ânsia pela derrota nossa.
Cabe a nós deixarmos tais pessoas e pareceres fatalistas em um reduto afastado de nossas expectativas, pois é certo que torcem pelo fim de nossos sonhos e trabalham para acentuar a ideia de nossa incapacidade em realizar.
Que todo esse azedume e negativismo não obtenham êxito em acrescentar mágoas e dificuldades à nossa vida que é sim desafiadora, contudo com a autoeficácia ao nosso lado, nunca fatalista! Tendo em vista que cair é um ato passível para os caminhantes persistentes que buscam suas metas com afinco e otimismo, aviso que um tombo não assinala a certeza de que alguma previsão fatalista se concretizou. Pelo contrário, um tombo pode ser um marco para uma nova etapa em nossas vidas e quando de mãos dadas com a autoeficácia, quando cremos em nós, podemos cair dez vezes sim, mas com certeza seremos plenamente capazes de nos levantar onze!

Mensagem do dia!



domingo, 22 de novembro de 2015

SUA FILHA NASCEU PARA SER PRINCESA

Fonte: Publicado em Sociedade Por: Carolina Vila Nova

Amor é essencial em qualquer fase, faz feliz e dá sentido à vida.

sua filha nasceu para ser princesa.jpg 

Num determinado vídeo, um pai trata sua filha como uma “princesa”. Ele puxa a cadeira para que ela se sente à mesa, abre a porta do carro para ela e também lhe presenteia com flores. Em todo o tempo o pai é extremamente gentil e amoroso. Depois a mensagem final: “Trate sua filha como uma princesa, assim ela nunca aceitará ser tratada de maneira inferior”.

Vivendo num país onde existe liberdade sexual e a mesma é por vezes exacerbada, é perceptível a intensa contrariedade em alguns homens, que tratam as mulheres como meros objetos sexuais e posteriormente temem, que suas filhas sejam usadas da mesma forma.

A importância da infância na vida de qualquer pessoa é indiscutível. Quanto mais saudável e feliz esse período puder ser na vida de uma criança, mais forte e segura ela será como adulta. E vice-versa.

A falta de um pai, de uma mãe ou o carinho e proteção dos mesmos pode gerar uma carência, que irá durar a vida inteira de uma pessoa. Na falta do amor durante a infância, o adulto busca, mesmo que inconscientemente, a falta deste sentimento em suas relações amorosas.

Sabe aquela mulher que muitas vezes, cruelmente, é chamada de “fácil”? Ou aquele homem que é extremamente pegajoso e carente? Muito provavelmente tratam-se de pessoas que estão tentando curar suas feridas mais profundas, buscando um amor que ainda desconhecem.

Se o pai ou a mãe não foi capaz de mostrar à sua criança o quanto ela é amada e especial, este ser quando adulto poderá ver em qualquer pequena manifestação de carinho, um ato de amor; tudo se confunde: num excesso de desejo, numa obsessão ou relação possessiva e ciumenta, ou ainda numa relação de sexualidade intensa. Tudo isso poderá ser interpretado como amor, quando na verdade não será um sentimento igualmente profundo.

Uma adolescente que só vivenciou brigas em casa pode enxergar numa relação ruim a ilusão de um bom relacionamento. A pessoa se baseia naquilo que conhece. Além de correr o risco de se entregar à falsa relação, para fugir da falta de estrutura emocional, que já possui na vida familiar.

Para a mulher, o fato de se tornar uma adulta carente pode ser ainda mais delicado do que para o homem, uma vez que mulheres sofrem com agressões físicas e às vezes por consequência também seus filhos.

Portanto, quando um pai é zeloso com sua menina, a enche de amor, gentilezas e carinhos, a mesma quando adulta saberá diferenciar desejo sexual puro de amor, ou obsessão de carinho e ainda ciúmes de bem querer.

Avaliamos tudo na vida de acordo com o que conhecemos e experenciamos. Se eu fui amada de verdade desde sempre, terei condições de enxergar o amor de verdade quando ele chegar em minha vida adulta. Se não, o caminho pode se tornar longo, com muitas experiências sofridas até se entender o amor que vale a pena.

Amor é essencial em qualquer fase, faz feliz e dá sentido à vida.

E se você quer dar o melhor para o seu filho ou filha a vida inteira, comece pela infância, dando amor e o melhor tratamento na forma de gentileza e carinho. Assim, a sua criança quando grande saberá o valor que possui. E como todo pai e mãe sonha, o mesmo terá condição de encontrar a sua princesa ou seu príncipe encantado ao invés de um qualquer.

Mesmo que o “felizes para sempre” não exista, a vida pode ser mais encantada, quando por dentro nos sentimos verdadeiros príncipes e princesas.


© obvious: http://lounge.obviousmag.org/reading_terapia/2015/11/-sua-filha-nasceu-para-ser-princesa.html#ixzz3rqr8kshm

sábado, 21 de novembro de 2015

ENGENHEIROS DO HAWAII E UMA PROFUNDA REFLEXÃO


Nas grandes cidades do pequeno dia-a-dia
O medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Erguemos Muros

Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
O quase tudo quase sempre é quase nada

Um dia super
Uma noite super
Uma vida superficial
Entre cobras
Entre as sobras
Da nossa escassez

Um dia super
Uma noite super
Uma vida superficial
Entre sombras
Entre escombros
Da nossa solidez

Nas grandes cidades de um país tão surreal
Os muros e as grades
Nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo prá descobrir
Que não é por aí...não é por nada não
Não, não pode ser...é claro que não é
Será?

Meninos de rua, delírios de ruína
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida, faz seu trottoir
Em armar de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear!

Um dia super
Uma noite super
Uma vida superficial
Entre cobras
Entre as sobras
Da nossa escassez

Uma voz sublime
Uma palavra sublime
Um discurso subliminar
Entre sombras
Entre escombros
Da nossa solidez

Viver assim é um absurdo
Como outro qualquer
Como tentar um suicídio
Ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo

domingo, 15 de novembro de 2015

O QUE UM BOM LIVRO NOS TRAZ

            
            O que um bom livro pode nos proporcionar? Você já sentiu o prazer de se deliciar com a leitura de um livro apaixonante? Sim, o livro pode ser uma excelente companhia, que nos traz o prazer de viajar na imaginação.
            Não que ele vá substituir os nossos amigos, ou um amor, mas um bom livro pode nos proporcionar um momento de relaxamento, de bem estar que nos renova as energias ou até nos ensina coisas que não aprenderíamos de qualquer forma.
          Diante de um parágrafo impactante, um capítulo empolgante ou um personagem desconcertante, ficamos paralisados, inertes ao que se passa ao nosso redor de modo que o tempo passa e nem percebemos.
           Na nossa vida é muito importante que tenhamos amigos, estudo, aprendizado e livros que nos traga paixão pela leitura. Ter bons livros é como ter o aconchego de uma amizade a nos fazer companhia em uma tarde de diversão, é como se o tempo se tornasse mais fluido e à vida acrescentasse mais sentido.
               Um bom livro pode nos salvar da mediocridade da vida!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Quando devemos procurar um profissional de saúde mental?


                                                              Imagem meramente ilustrativa
No momento que sofremos qualquer desconforto físico de imediato procuramos um médico ou até corremos o risco de piorar a situação nos automedicando. Contudo quando enfrentamos problemas relacionados aos conflitos emocionais ou psicológicos, raramente procuramos um psicólogo ou psiquiatra.
Ainda é muito pequena a parcela da população que procura espontaneamente ajuda do profissional de saúde mental. A maioria das pessoas espera o momento passar ou que somos obrigados a saber lidar com essas situações.
Porém a situação não é simples assim. Os transtornos de ordem psicológicas são sérios, causados por desequilíbrio de neurotransmissores responsáveis pelo sono, humor e o estresse (dopamina, serotonina, etc.).
Por esses motivos é necessário compreender alguns sinais que podem nos indicar o momento de procurar um profissional de saúde mental para nos ajudar. Abaixo cito seis desses sinais:
1.    Oscilação de humor: Mudar o humor de vez em quando, as vezes devido a circunstâncias é normal. Porém ter dificuldade de sair desse estado é algo a ser observado. É importante ficar atento ao tempo que dura uma tristeza ou outros sentimentos. Da mesma forma que se você se irrita com facilidade e tem níveis de tolerância baixos.
2.    Presença de uma dor inexplicável: Muitas vezes o nosso corpo sinaliza algo de errado na nossa saúde mental. São os famosos processos psicossomáticos. Esses sintomas podem ser também, além da dor, febres sem motivos ou problemas gastrointestinais.
3.    Por um período prolongado seu mundo parece desmoronar: Dificuldades com os relacionamentos com familiares, amigos ou colegas de trabalho que parecem não ter solução, pode ter chegado a hora de fazer uma avaliação quanto a sua saúde mental.
4.    Problemas para dormir e com o apetite: Não conseguir dormir de vez em quando, ou ter insônia depois de um dia agitado, é normal. Contudo se esse problema persiste ou ainda, aliado a esse fato, não consegue se alimentar direito por não ter vontade esses sinais podem estar ligados a distúrbios emocionais que devem ser tratados.
5.    Esquecimento frequente: “A maioria dos problemas psiquiátricos e psicológicos também provocam dificuldades nos processos cognitivos e mentais, incluindo falta de atenção e concentração, esquecimento e dificuldade na tomada de decisões”, diz Parikh.
6.    Você está sempre querendo se prejudicar ou se ferir: Esse sim é um sinal que não deve ser desprezado. Sentir o desejo de se ferir ou se prejudicar é, com toda certeza, um sinal bastante grave e você deve buscar ajuda imediata. Isso inclui o uso de substâncias de forma abusivas.
Espero que essas dicas ajudem você a estar mais atento às suas necessidades da saúde mental.
Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/11/03/6-sinais-saude-mental_n_8461972.html

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Hoje eu vou me amar!!


Hoje faço questão de compartilhar com vocês este texto com o objetivo de motivá-los a olhar para si de uma forma como nunca se olhou! Desejo que você que lê agora esse texto ame-se não só hoje, mas todos os dias de sua vida!!

"Vou me apaixonar por mim, por todas minhas mazelas e por todas minhas tentativas. Rirei dos meus erros bobos, mas guardarei todos nos bolsos para não repeti-los amanhã".
Hoje vou levantar mais cedo para ver o céu alaranjado da manhã. Vou subir no telhado feito gato, e enquanto o dia nasce, vou tocar o céu com os dedos e soprar sobre mim uma brisa de felicidade.
Vou colocar aquela roupa bonita que deixei guardada para ocasiões especiais e vou usá-la sem preconceitos bobos. Vou sair voando e de propósito esquecer o café da manhã só pra me empanturrar com bons dias recheados de atenção.
Vou desligar o celular e ouvir apenas o toque dos meus pensamentos. Farei juras de amor para meu coração e prometerei ouvi-lo atento todas as noites antes do sono chegar.
Abrirei um mapa de possibilidades e vou circular tudo que gostaria de conhecer e fazer, mas que deixei irremediavelmente para depois. Aquele depois que parece um saco sem fundo no qual atiramos nossas vontades mais delirantes.
Vou comprar sapatos como os da Dorothy de Oz e vou batê-los buscando voltar para mim. Abandonarei as obrigações urgentes e me darei a alegria de fazer o que bem entender.
Hoje vou escolher só a felicidade, ela combina bem com tudo e torna meu sorriso absurdamente charmoso. Vou guardar as olheiras do desânimo e vou soltar em algum mato os grilos da minha cabeça.
Vou pentear meus cabelos de um jeito diferente. Esticá-los e depois enrolá-los de um jeito que nunca fiz antes.
Vou me sentar em um banco dentro de um parque lindo e esperar, sem ansiedades ou dúvidas bobas, eu mesma chegar.
Vou abraçar-me demorado e me perguntar dos gostos meus, se eles ainda são aqueles de antes das imposições do que precisa ser feito.
Vou me convidar para soltar bolinhas de sabão ao vento e não vou ligar se meu vestido levantar quando pular alto para alcançar as nuvens.
Vou subverter o tempo e saltar sobre ele, voltando para dias de escolhas que mudaram minha vida. Vou me olhar carinhosa e me puxar para um canto e, em cochichos, contarei a mim todas as verdades que descobri.
Vou usar o lenço das lágrimas que chorei pelos amores errados para limpar os vidros das janelas do meu eu, e com a visão clara de minhas aspirações, não aceitarei migalhas para matar a fome gigante que me habita.
Vou colocar as minhas músicas preferidas no último volume e vou dançar feito louca, varrendo para longe minhas expectativas tolas acerca dos outros.
Vou enlaçar o lobo do amor próprio que vive nas pradarias do me eu e serei dele a dona cativa, estufando o peito ao gritar “não” para tudo que for contrário aos meus valores.
Vou fazer uma poção encantada para enfeitiçar o medo e o farei dormir por tempo indeterminado em uma torre bem distante das minhas conquistas.
Vou fazer dieta de sofrimento, de autopiedade, de culpa, de contentamento e vou salgar minha comida com um monte de coragem ousada.
Vou jantar a luz de velas, mesmo quando existirem luzes ao alcance da mão e vou caprichar na sobremesa para dividi-la com o meu eu mais animado.
Vou me apaixonar por mim, por todas minhas mazelas e por todas minhas tentativas. Rirei dos meus erros bobos, mas guardarei todos nos bolsos para não repeti-los amanhã.
Vou tomar banho de espuma. Vou beber champanhe barato de ano novo, brindando a minha vida e todos os acasos e não acasos que me levaram até onde estou.
Vou abraçar meu coração e adormecer. E de manhã, quando o sol gritar “recomeço” vou sair pela porta de mãos dadas com tudo que sou, carregando comigo a certeza de que minhas escolhas serão acertadas por levarem em conta especialmente o que é também bom para mim.
Fonte:

© obvious: http://obviousmag.org/alcova_moderna/2015/10/hoje-eu-vou-me-amar.html#ixzz3qYiteE4h 
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terça-feira, 3 de novembro de 2015

A importância da vivência do Luto


Muitas pessoas perguntam, em momentos de perda, o que fazer para passar essa dor? A dor que a pessoa se refere diz respeito a dor da perda, ao luto que enfrentamos quando perdemos alguém muito querido. Mas devemos realmente buscar sufocar essa dor ou fazer com que ela desapareça? Será que me afastando desse sentimento conseguiremos deixar de nos sentirmos tristes?
O psicólogo Miguel Gomes do CPPL (Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem) afirma: “ Viver o luto é muito importante. Segurar o sofrimento e guardar os sentimentos é algo que pode levar a uma doença física ou emocional”. O que ele quer nos dizer é que a dor do luto pela perda de alguém querido deve ser sentida e reconhecida e só assim se dará o processo de recuperação, só assim haverá a possibilidade dessa dor se transformar para um outro sentimento que é a saudade.
Muitos desconhecem as formas de lidar com essa fase. Para isso surgiu, por exemplo, a Psicologia do Luto. Esta é uma área da psicologia que atua com o cuidado às pessoas que enfrentam uma perda significativa. Muitas reflexões são colocadas para as pessoas que enfrentam perdas, inclusive como a vida vai seguir depois na morte de uma pessoa tão importante. A terapia auxilia na reflexão e elaboração das respostas direcionando o paciente para uma melhor organização de suas emoções e sentimentos.
Além da psicoterapia, o tempo também é um grande aliado do enlutado. Este necessita de um tempo para aprender a lidar com sua nova realidade que, muitas vezes chega de surpresa.
Somado a tudo o que foi exposto, é imprescindível o apoio das pessoas que fazem parte do contexto, famílias e amigos precisam compreender e apoiar a pessoa que sofre com o luto. Sendo assim, o indivíduo percebe que é possível construir um novo sentido para a vida, retomando aos poucos o seu cotidiano, estabelecendo novos projetos de vida.