Em tempos de discussões acerca do desenvolvimento da criança, muitas pessoas procuram se informar sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No entanto, é preciso esclarecer algumas informações que acabam por elaborar impressões equivocadas em torno de um quadro que merece total atenção. Com os esclarecimentos que daremos a seguir, o tratamento de uma pessoa vai ser bastante eficaz, além de quebrar preconceitos de quem convive com uma criança diagnosticada com o TDAH.
Vale ressaltar que o TDAH é um transtorno neurobiológico e tem uma grande incidência em meninos. Estes, por sua vez, são caracterizados pela hiperatividade e impulsividade. Quando o TDAH é diagnosticado em meninas, as pacientes apresentam um quadro diferente, pois elas ficam desatentas e não agitadas como os meninos. Veja mais informações aqui.
– O TDAH impossibilita a criança de ter uma vida normal?
Mito. É preciso destruir a barreira do preconceito. A informação é o melhor caminho. Uma criança que é diagnosticada com o transtorno deve receber tratamento específico e multidisciplinar (com psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, etc.); além disso, cada caso deve ser olhado com atenção, pois cada paciente apresenta uma necessidade e uma demanda diferente para os profissionais.
– Pessoas com TDAH são menos inteligentes que as outras?
Mito. Eis aí algo que precisa ser esclarecido: uma pessoa diagnosticada com TDAH que recebe o devido acompanhamento e tratamento tem a inteligência normal e até acima da média, com desempenhos surpreendentes. Embora os portadores do transtorno apresentem alteração na concentração, eles podem ter o rendimento normal dentro de sala e no ambiente de trabalho.
– As características mais marcantes do TDAH são a hiperatividade, a desatenção e a impulsividade?
Verdade. Por ser um transtorno neurobiológico, os traços característicos do TDAH precisam ser notados também em dois ou mais ambientes de convívio do portador, como o familiar e o escolar. Esses lugares são determinantes para perceber o comportamento da criança para que, a partir disso, ela seja acompanhada e encaminhada ao tratamento que será eficaz.
Fonte: Neuro Saber
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