O
ambiente escolar guarda inúmeros desafios para educadores e outros
profissionais da área da educação. A jornada de todos eles é pautada em lidar
com crianças e adolescentes com o perfil mais diversificado possível. Isso
inclui as síndromes neurológicas e de aprendizagem.
A adaptação escolar: um desafio para ambas as partes
Quando se
fala em adaptar o espaço escolar, muitas pessoas pensam que essa mudança se
trata apenas de alterar alguma parte da estrutura do prédio da instituição a
fim de acomodar melhor os alunos. Essa ideia não está completamente errada, mas
é preciso olhar essa prática de maneira mais ampla.
Ao
promover a adaptação, a escola está disposta também a direcionar suas
atividades curriculares à acessibilidade dos estudantes que convivem com alguma
deficiência. Nesse caso, as síndromes que afetam o aspecto neurológico e a
aprendizagem.
É
importante que o corpo pedagógico saiba como propor esse currículo às crianças
e adolescentes de forma que tais adaptações não tragam nenhuma perda ao
conteúdo. A grade curricular deve ser flexível e proporcionar o atendimento às
necessidades pedagógicas de cada aluno.
O que pode
acontecer no processo escolar?
Durante
os primeiros anos da escolarização, o aluno pode manifestar algumas dificuldades
no aprendizado da leitura, da escrita e dos cálculos. No entanto, é
preciso tomar muito cuidado quando se tenta entender o motivo dessa situação da
criança. Isso deve ser dito, pois esses déficits são divididos em dois grupos
tipos:
–
Dificuldades escolares – ligados aos problemas de ordem e origem pedagógica;
-Distúrbios
de aprendizagem – relacionados às disfunções no sistema nervoso central,
“caracterizada por uma falha no processo de aquisição ou desenvolvimento das
habilidades escolares”.
TDAH e
dislexia: o desafio para aprender
Não é
novidade o fato de haver alunos com o Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a Dislexia. Ambos têm em comum a
origem neurológica e o funcionamento comprometido dos circuitos cerebrais.
Contudo,
existe uma diferença crucial entre eles. O TDAH pode prejudicar a vida da
criança e do adolescente, estendendo as consequências para a fase adulta. A
Dislexia, por sua vez, é caracterizada como um transtorno de aprendizagem
impossibilitando o indivíduo de ligar o som às letras.
Como fazer
para atrair o aluno com TDAH ao conteúdo pedagógico?
O
educador pode incluí-lo nos exemplos das explicações dadas em sala. Tudo isso
sem causar constrangimento no estudante, mas em situações em que a turma esteja
inteirada. Outra dica é estabelecer uma comunicação constante com o aluno e
fazer pequenas paradas para saber se a criança/jovem está compreendendo a
matéria. A localização das carteiras também é um detalhe importante. Evite
deixá-lo próximo a janelas ou qualquer outro lugar que tire sua atenção.
Como lidar
com a aprendizagem do estudante com dislexia?
É preciso
que o aluno esteja em acompanhamento com profissionais (fonoaudiólogos, por
exemplo) para que seu desenvolvimento seja trabalhado de forma profissional e
eficaz. A escola pode fazer a parte dela com a utilização de jogos que
incentivem a leitura da criança e do adolescente, tais como: Ararumo e
EduPaint. Além disso, as escolas podem oferecer outros dispositivos eletrônicos
para estimular a aprendizagem da leitura.
Diagnóstico
É
importante que o tratamento seja multidisciplinar, pois tanto o TDAH quanto a
Dislexia, entre outras síndromes, necessitam de acompanhamento amplo devido a
diversidade de quadros neurológicos apresentados.
Fonte: neuro saber
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