O GOLE D’ÁGUA
Era uma vez um casal
que viviam bastante feliz, porém a rotina do dia a dia, o cansaço do dia de
trabalho tornaram a sua convivência difícil.
O
marido vivia insatisfeito, estressado e bastante infeliz, pelo relacionamento
sofrível que tinha com a esposa. Todos os dias, ambos chegavam cansados dos
seus trabalhos e o que acontecia entre os dois era um total desentendimento,
desarmonia e impossível haver diálogo.
No
momento em que ele chegava em casa, normalmente já encontrava a esposa que,
indignada e não menos estressada com os afazeres do dia e mais o acúmulo do
“terceiro expediente”, começava a falar e reclamar sem para, o marido por sua
vez não aguentava a pressão e, impaciente, respondia em cima de cada palavra –
quer gostasse, quer não gostasse. Na verdade os dois não conseguiam se entender
e ele, esbravejando, saía batendo a porta e só retornava bem tarde da noite. E,
assim, aconteceu durante muito tempo.
Um
amigo, com o qual normalmente desabafava o marido, aconselhou-o a procurar um
homem que era tido como uma pessoa muito boa e capaz, especialista em
aconselhamento de casais. Certamente, ele teria alguma solução para o seu
problema com a esposa. Meio descrente, o machucado marido foi procurar o tal
homem.
Foi ao encontro do
tal homem e contou-lhe o seu problema com a esposa. Após ouvi-lo, o velho homem
entrou em casa e voltou com duas garrafas – uma maior e uma pequena. A garrafa
maior continha um líquido transparente. A menor estava vazia. Entregou ao
visitante as duas garrafas e deu-lhe a seguinte orientação:
“- Mantenha com você,
sempre, esta garrafinha (por ser menor
prática de carregar), cheia deste líquido que está na garrafa maior. No exato
momento em que você for chegando em casa, tome um gole bem grande do líquido e
fique com ele na boca, sem engolir, durante trinta minutos. Faça esta receita
por dez dias consecutivos e, depois, volte aqui”.
O homem achou
estranho, mas resolveu seguir a risca as orientações do outro. Foi embora e,
como estava mesmo na hora de voltar para casa, resolveu fazer o primeiro teste.
De fato, no exato momento que entrou em casa, levou a garrafinha à boca deixou
o gole na boca durante os trinta minutos sem engolir. Sua esposa fez o de
sempre: começou a falar, reclamar, dizer “cobras e lagartos” e o marido – no
seu desespero de querer responder – não dizia nada.
Ao
final dos trinta minutos, ele engoliu e aí... tudo o que ele queria responder,
já não fazia mais sentido. Conversou outras coisas com a esposa e até dormiram
juntos. Durante todos os outros dias, repetiu a receita e lá pelo oitavo dia, a
esposa recebeu-o com ar de preocupação: “-Meu filho... o que é que você tem?! Eu fico o tempo todo falando
sozinha, digo, digo e digo, e você... nada, não reage. Por outro lado, eu tenho
sentido que estamos conseguindo conversar. O que é que está acontecendo?”
Bem feliz, agora, com
os resultados alcançados, retornou no décimo terceiro dia à casa do velho. Lá chegando, indagou-lhe
qual era o conteúdo milagroso que ele tinha lhe dado, ao que o velho respondeu:
“- Água...
com apenas um gole d’água na boca, você conseguiu fazer uma coisa que é o calo
de muita gente: Saber Ouvir.”
Bela reflexão...
ResponderExcluirParabéns pela inciativa prima! O seu dom de ajudar pessoas pode ir muito além do consultório. Beijos
ResponderExcluirObrigada por visitar meu blog! Jeanny convido a escrever uma matéria para enriquecer esse espaço! beijos
ExcluirParabéns Graça, sei da importância para as famílias de postagens que tragam a esperança de dias melhores. Me Too.
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