segunda-feira, 16 de maio de 2016

Dislexia, como ajudar?


A dislexia é uma dificuldade no aprendizado que, segundo algumas pesquisas feitas até hoje, atinge de 6 a 10% da população mundial. Pessoas disléxicas podem encontrar muitas dificuldades em seu dia-a-dia mas, nenhuma delas se compara com as dificuldades encontradas na sala de aula.

Notas baixas, evasão escolar, dor de cabeça, depressão e até delinquência (já que muitas pessoas marginalizadas acabam por também serem disléxicas) são alguns dos problemas que já foram ligados a dislexia em sala de aula. Alunos disléxicos, em sua maioria, se sentem isolados e incompetentes, pois tem de conviver com uma sequência de resultados negativos ligados a forma como processam os símbolos usados na leitura, escrita e até na matemática.

Em alguns países, como os europeus, a dislexia tem status de deficiência, porém, isso não quer dizer que os disléxicos que vivem nestes países não façam determinadas atividades ou exerçam certas profissões, muito pelo contrário, nesses países, “suas necessidades especiais” têm uma atenção especial das instituições de ensino e empresas.


Em todo o mundo escolas e empresas podem e devem fazer muito para melhorar a vida dos disléxicos. Ações simples, como fixar nomes de funcionários nas portas, entradas de departamentos e crachás, ajudam a minimizar problemas de memória; o uso de um processador de texto, com corretor ortográfico, reduz o tempo e a energia gastas com problemas de grafia e ortografia; e por último, a disponibilização de informação em formas complementares, como em formato de áudio, audiovisual, impressos e diagramas facilitam a compressão e absorção do conteúdo.

É importante lembrar que a dislexia não é uma doença. Na verdade ela (parece) interferir na forma que certas pessoas usam e reconhecem símbolos. Os que sofrem de dislexia tende a ter problemas com leitura, escrita e grafia, que são comuns em crianças e também em adultos disléxicos. Só para exemplificar: – Imagine as dificuldades resultantes de se ter apenas 23 letras para representar 31 fonemas… Este é exatamente o caso da língua portuguesa.
Apesar de todas as dificuldades, os que sofrem de dislexia apresentam uma inteligência e criatividade peculiar.
Pessoas com dislexia têm o direito de serem reconhecidas, bem como serem atendidas nos sistemas de educação e saúde com cuidado próprio, de forma a garantir a maximização de suas potencialidades e sua qualidade de vida. 
Então para começar, devemos parar de negligenciar os casos. Quando observarmos que existe qualquer dificuldade na aprendizagem do aluno, vamos dar toda a atenção que pudermos no intuito de fazer os devidos encaminhamentos para que esse aluno possa desenvolver sua aprendizagem da melhor forma possível.

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