quinta-feira, 19 de maio de 2016

Não tenho tempo de criticá-lo, estou cuidando de minha autoestima.

autoestima-entre-irmas


Em muitas circunstâncias de nossa vida exercemos sobre nós mesmos cobranças muito duras que nos levam a desenvolver sentimentos de culpa e mal-estar. É muito complicado fugir disso: nos vemos obrigados a equilibrar e a melhorar nossa autoestima para sair desse lugar em que nos fechamos.

O que ocorre é que os problemas às vezes são muito grandes, e em vez de conseguirmos alguma melhora na autoestima como acabamos de dizer, acabamos indo pra o outro lado, de tentar diminuir os outros, acreditando que vendo os outros piores nos veremos um pouco melhores: a crítica dirigida ao outro pode ser um reflexo do nosso interior.

Agir assim, no entanto, é um erro. Essa forma de fugir do que se passa conosco é não só egoísta, mas também inútil: criticar o próximo é uma atitude que revela frustração e insegurança, entre outras coisas. Desse modo, devemos deixar de lado a crítica feita gratuitamente por maldade, e assim as pessoas podem deixar de ser tóxicas e causar muito menos dano aos outros, inclusive danos inconscientes.

A crítica fala sobre quem a faz, não sobre quem é criticado.

Crescemos sendo educados a partir do que nossa comunidade decidiu que é o convencional, porque estamos acostumados a aplaudir as coisas que interiorizamos como boas e a criticar ou julgar aquelas que em geral assumem que são ruins. Quando nosso comportamento sai da linha marcada pelo desejado socialmente, nos reprimimos e nos sentimos mal em relação a isso.


Não obstante, existem pessoas que saem da linha, que fazem sua vida sem se censurar e que seguem seu próprio caminho: é isso que os faz feliz. É fácil que uma pessoa que censura sua própria vida critique e julgue alguém que não o faça desse modo, porque o problema que a pessoa tem é consigo mesmo: a crítica define o crítico, não o criticado.



Nosso interior se reflete no trato com os outros, ainda que não queiramos isso. Se sentimos que não estamos felizes e que está em nossas mãos mudar a situação, devemos fazer isso. Do contrário, as rejeições, os insultos, os menosprezos em relação a outras pessoas, seguirão sendo só em uma direção: a nós mesmos e ao nosso vazio emocional.

“Existe uma evidência muito grande de que quanto maior é a nossa autoestima, melhor vamos poder tratar o próximo” -Nathaniel Branden-


O perfil de quem critica


Alguns dos recursos que uma pessoa que critica constante os outros são:


  • A felicidade brilha pela ausência em sua vida: conforme falamos mais acima, se essa pessoa se sente com a necessidade de buscar o julgamento em relação aos outros e só assim se sente bem, é porque ela não tem amor próprio. Ter equilíbrio e bem-estar é importantíssimo para nossas relações pessoais: alguém que não está feliz consigo mesmo não poderá fazer ninguém feliz.
  • O desconhecido é um ponto certo de crítica: o mais recorrente é que a critica se dirija para o que as pessoas não conhecem ou conhecem muito pouco. É muito fácil criticar dessa forma, pois criticar alguém próximo pode causar mais sentimentos de culpa e mal-estar do que criticar algo mais distante.
  • Normalmente é uma pessoa dependente dos outros e insegura: melhorar a autoestima implica melhorar a segurança em si mesmo. Um crítico pode ser uma pessoa insegura, que precisa dos outros para se destacar em sua própria realidade e solidão.

Chaves para melhorar a autoestima:



Existem alguns comportamentos chaves que nos ajudam a melhorar a autoestima, evitando assim que nosso mal-estar interior recaia sobre as outras pessoas que nada tem a ver com isso:
  • Lembrar dos êxitos e das conquistas.
  • Aceitar os erros sem julgamentos e críticas.
  • Não buscar a aprovação dos outros, só de nós mesmos.
  • Recordar os valores positivos que temos como pessoas, fazer uma lista até se isso for necessário.
  • Aceitar nossa forma de ser, o que queremos fazer e como nos sentimos. Isso nos ajudará também a melhorar nossa autoestima.
  • Superar o passado e aprender com os erros: nesse caso, criticar os outros nos ajuda a pensar que viramos a página quando, na verdade, ainda não viramos.
Fonte: www.amenteemaravilhosa.com.br
Texto adaptado por Graça Leal para divulgação


Nenhum comentário:

Postar um comentário