quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Motivação pelo prazer ou pela dor? Qual você utiliza?

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Por Gabriela Cecarechi
Lidar com a motivação é lidar com subjetividade humana, o que motiva alguns não motiva outros. Falar de motivação é falar de autoconhecimento de autoconsciência, sobre os pontos fortes e fracos que devem ser administrados por cada um no seu íntimo ser.
Muitas pessoas procuram válvulas de escape para se motivarem, que em alguns casos podem ser nocivas à saúde, outras pessoas se motivam buscando conhecimento e por fim uma pequena parcela busca a motivação por meio do autoconhecimento promovido por uma psicoterapia, terapia ocupacional, e até mesmo por um processo de coaching.
Dentro das organizações a motivação é colocada para fazer com que líderes e liderados consigam produzir mais. Entretanto a motivação é interna, você pode buscar formas de alimentá-la, mas ela deve brotar de dentro, ela deve caminhar com a habilidade de resiliência para superar os obstáculos da vida.
Quem trabalha a resiliência entende que não podemos mudar tudo e a todos, mas podemos mudar a forma como olhamos para o problema, a forma como nos motivamos perante o problema. Ter resiliência é ter inteligência emocional.
Trabalhar a inteligência emocional e identificar as suas emoções mais facilmente é um processo na qual você deve estar aberto a entender quais áreas da sua vida estão em defasagem elevando-as.
Quando você tem um autoconhecimento emocional você consegue controlar suas emoções, é neste processo que a automotivação acontece, ela vem de dentro como um reforçador do autoconhecimento emocional.
Quando a automotivação acontece você consegue estabelecer mais facilmente a empatia, colocar-se no lugar do outro passa a ser tarefa diária, e neste exercício o pensar antes de agir e falar traz ao ser humano a clareza de ideias e atitudes. Proporcionando um maior desenvolvimento de relacionamentos interpessoais, você passa a ser bem visto pelos outros tanto na vida pessoal quanto na vida profissional.
Na ampliação do autoconhecimento o ser humano entende a diferença da motivação pelo prazer e da motivação pela dor. Motivar-se pensando pelo ponto negativo é comum, como por exemplo; caso eu não termine o meu projeto na data estabelecida posso perder o meu emprego. Pensar dessa forma faz com que o trabalho fique árduo, contribuindo para substâncias e enzimas como cortisol, adrenalina e noradrenalina tomem conta do corpo, resultando no alto nível de estresse.
Quando nos motivamos pelo prazer mudamos a ótica do pensamento como por exemplo; terminando o meu trabalho antes do prazo tenho a oportunidade de revê-lo e consequentemente corrigir alguma falha, dando maior credibilidade ao projeto e minimizando possíveis erros.
A motivação pelo prazer impulsiona o ser humano a ser otimista, e a pensar por outros ângulos, consequentemente o indivíduo realiza o seu trabalho com mais dedicação, planejando e organizando melhor suas ideias. Motivar-se pelo prazer é o segredo das mentes brilhantes, contudo exige de nós a ampliação de consciência e para isso o ser humano deve almejar a mudança.
Se você ainda se motiva pela dor, busque algum processo que te ajude a ampliar a sua autoconsciência e para de perder tempo com pensamentos negativos e pessimistas, permita-se conhecer. Já dizia Albert Einstein “A mente que se abre para uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.

Fonte: Psicologias do Brasil

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