segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Como avaliar as aprendizagens dos alunos com deficiência?

Deficiência Intelectual
Quando se fala em aprendizagem, processo pedagógico, conteúdos, percepção e outras palavras que estejam relacionadas à fruição do conteúdo por crianças; é preciso muita cautela.
Há pessoas que não sabem, mas dentro de uma sala de aula pode haver diferentes formas de absorver uma matéria ou uma explicação dada pelo educador. E no caso de alunos com deficiência? Há possibilidade de existir diferenças entre eles?
A resposta é sim. Obviamente, assim como há diversidade entre alunos regulares (que não apresentam deficiência cognitiva), há também diferenças entre estudantes com alguma deficiência. A pergunta que fica no ar é como avaliar as aprendizagens dessas crianças e adolescentes?
A primeira dica é jamais adotar a mesma forma de avaliação para todos os alunos. É preciso respeitar os limites que cada um apresenta. Portanto, deve-se ter um olhar minucioso quanto às habilidades e à percepção que os estudantes apresentam, sobretudo aqueles que manifestam alguma deficiência.
Hoje em dia, muitas escolas, que trabalham com a inclusão e que decidem por manter os alunos na mesma sala, adotam técnicas que são eficazes.

O que pode ser feito para os alunos?

– Avaliar cada atividade de forma particular, respeitando a cognição do aluno;
– Estabelecer alguns mecanismos que visem a facilitar o aprendizado do estudante com deficiência: adaptação para as necessidades da criança/adolescente;
– Abolir a adoção de um ritmo único de aprendizado pelos alunos;
– Flexibilizar as formas de avaliação dos estudantes (provas, exames, ditados, etc.) e evitar comparações com as respostas dadas por eles;
– Estabelecer recursos que promovam a acessibilidade dos estudantes com deficiência e facilitem a aprendizagem dos mesmos, assim como a expressão de todos eles através da fala.
O que deve ser feito para a promoção da inclusão dos alunos com deficiência é executar uma avaliação escolar que desenvolva o conhecimento, de forma que os educadores consigam identificar os resultados. Além disso, melhorar os pontos que precisam de mais atenção. Mas, claro, tudo de maneira que atenda às necessidades de cada pessoa.

Flexibilização dos conteúdos e dos suportes

Nada melhor que flexibilizar a forma de aplicar os conteúdos e até mesmo os suportes que podem usados em sala de aula. No caso dos conteúdos, os educadores podem procurar mecanismos que facilitem a absorção da matéria pelos alunos. Já os suportes podem ser variados, indo da velha lousa aos jogos pedagógicos, sobretudo aqueles que apostam nas cores e nos formatos para facilitar o aprendizado dos pequenos.

Um caminho longo a ser percorrido

Infelizmente, é preciso reconhecer que muita coisa deve ser feita para que as escolas, de fato, adotem a inclusão em suas dependências.
A aplicação de metodologias que abracem a todos os estudantes é apenas o primeiro passo para que alunos com deficiência encontrem seus espaços no ambiente escolar; tudo isso sem distinção, mas com adaptações que favoreçam o processo pedagógico das crianças e dos adolescentes.
Os pais têm muita importância nesse processo. Eles devem estar sempre presentes na vida escolar dos filhos e procurar estabelecer comunicação entre a casa e a escola.
Fonte: Neuro Saber

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