*Texto
escrito pela psicóloga Camila Reis, colunista no Superela.
Você já ouviu sobre
inteligência emocional? E como ela impacta no seu desenvolvimento, no trabalho
e na vida?
Muita gente já deve ter ouvido
falar, já que este é um tema que vem sendo discutido com frequência nos últimos
anos. Pessoas que têm inteligência emocional (IE) comumente se destacam nas
empresas, indústrias, universidades, escolas e em tantos outros lugares. O
mercado de trabalho tem exigido pessoas para além das competências técnicas e
acadêmicas, tem exigido pessoas capazes de lidar com as suas próprias emoções,
lidar em situações de estresse e conflito, além de um profissional que sabe se
relacionar com as diferentes pessoas e funções. O psicólogo Daniel Goleman traz
este conceito como maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas, já
que o relacionamento interpessoal predomina em diferentes situações dentro nas
organizações.
Talvez agora você esteja se
perguntando, afinal de contas, o que é isso? Bem, a IE pode ser definida para
além da capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros. É um
conjunto de habilidades comportamentais que proporcionam o seu próprio
engajamento e o do outro a objetivos e interesses comuns, tais como: motivar a
si mesmo, motivar o outro, persistir mediante frustrações, saber se controlar e
ser habilidoso socialmente.
Por isso, acredita-se que
pessoas com bons relacionamentos, compreensão e afabilidade proporcionam mais
chance de se obter sucesso. Por ser um conjunto amplo de habilidades,
certamente você deve ter algumas características e outras não. Abaixo vou
listar e explicar um pouco a importância de cada uma delas.
*Texto
escrito pela psicóloga Camila Reis, colunista no Superela.
Você já ouviu sobre
inteligência emocional? E como ela impacta no seu desenvolvimento, no trabalho
e na vida?
Muita gente já deve ter ouvido
falar, já que este é um tema que vem sendo discutido com frequência nos últimos
anos. Pessoas que têm inteligência emocional (IE) comumente se destacam nas
empresas, indústrias, universidades, escolas e em tantos outros lugares. O
mercado de trabalho tem exigido pessoas para além das competências técnicas e
acadêmicas, tem exigido pessoas capazes de lidar com as suas próprias emoções,
lidar em situações de estresse e conflito, além de um profissional que sabe se
relacionar com as diferentes pessoas e funções. O psicólogo Daniel Goleman traz
este conceito como maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas, já
que o relacionamento interpessoal predomina em diferentes situações dentro nas
organizações.
Talvez agora você esteja se
perguntando, afinal de contas, o que é isso? Bem, a IE pode ser definida para
além da capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros. É um
conjunto de habilidades comportamentais que proporcionam o seu próprio
engajamento e o do outro a objetivos e interesses comuns, tais como: motivar a
si mesmo, motivar o outro, persistir mediante frustrações, saber se controlar e
ser habilidoso socialmente.
Por isso, acredita-se que
pessoas com bons relacionamentos, compreensão e afabilidade proporcionam mais
chance de se obter sucesso. Por ser um conjunto amplo de habilidades,
certamente você deve ter algumas características e outras não. Abaixo vou
listar e explicar um pouco a importância de cada uma delas.
3.
Acredite em você
A autoconfiança é um sentimento
em relação às coisas que fazemos e como nos posicionamos. Estar relacionado ao
sentimento de coragem, capacidade enfrentamento, interesse pelo novo e
proporciona a emissão de comportamentos bem sucedidos. Você já deve ter notado
que pessoas autoconfiantes estão sempre fazendo muitas coisas e é exatamente
isso que você precisa fazer para melhorar a sua autoconfiança: você precisa se
expor, tentar, fazer coisas diferentes do que já faz, afinal, “ações iguais,
resultados iguais, ações diferentes, resultados diferentes”.
Entretanto, é preciso chamar
atenção para uma coisa: você precisa DOSAR a sua alta expectativa e seu alto
padrão de exigência. Quando você se cobra demais para fazer uma coisa que ainda
é difícil para você, só de pensar em começar, você geralmente já desiste. Por
isso, é preciso ficar atento e se predispor a fazer aquilo que você realmente
dá conta. Se for uma tarefa/objetivo muito complexo, quebre em etapas para ir
se fortalecendo aos poucos e se sentindo capaz.
4.
Sinta o sentimento do outro
A empatia é a capacidade de
sentir e se colocar no lugar do outro, como se estivesse vivenciando a situação
pelo olhar dele. É fundamental para o convívio coletivo em qualquer lugar.
Muitas vezes temos dificuldade em entender e ouvir, parece que só existe a
nossa verdade e ela é a única resposta. Mas, o que a gente esquece é que cada
um de nós temos uma vida, com nossos valores, paradigmas e história, por isso,
algumas vezes, o que parece certo para um é muito errado para o outro. Dessa
forma, precisamos pensar antes de sermos intolerantes com a opinião ou postura
do outro e buscar compreender e acolher os sentimentos e emoções do outro de
forma objetiva e racional.
5. Se
reconstrua mesmo diante das maiores dificuldades
Resiliência pode ser entendido
como a capacidade de se reconstruir, regenerar e se adaptar diante de situações
adversas. Isso quer dizer que, mesmo diante de frustrações, decepções e
dificuldades, você precisa seguir em frente. O sofrimento e as dificuldades são
inerentes à vida humana e nós precisamos aprender a lidar com eles e tirar
todos os ensinamentos destas situações. Recentes estudos mostram que aprender a
lidar com sentimentos negativos é a chave para se sentir bem, por isso, se
conhecer é fundamental para nos tornamos mais resilientes, pois, quando nos
conhecemos, aprendemos a sentir autoconfiança e, consequentemente, sabemos que,
mesmo com as dificuldades, nós conseguiremos nos reerguer e reconstruir.
6.
Procure a energia que você tem guardada
Relacionado com os itens
autoconhecimento, autoconfiança e resiliência, a automotivação, como o próprio
nome já diz, é a capacidade de se motivar. A importância de se conhecer,
confiar em si mesmo e saber que será capaz de superar as dificuldades são
fundamentais para que aprendamos a nos automotivar. Crie estratégias que te
ajudem a chegar aos seus objetivos, assista vídeos relacionados o que você
quer, desenvolva pequenas metas e comemore cada passo dado e cada conquista.
Ainda que esteja difícil se motivar, procure fazer coisas que gosta, conversar
com pessoas sobre esses assuntos, troque ideias, se movimente… Tudo isso nos
ajuda a correr atrás e focar no que almejamos.
7. Se
posicione na hora certa e do jeito certo
Você deve ter ouvido falar
muitas vezes do termo assertivo. Sim, você precisa treinar essa habilidade
social de se posicionar e expressar o que você pensa ou gostaria na hora certa,
com a pessoa certa e do jeito certo. A assertividade é a habilidade de
expressar pensamentos, sentimentos, crenças e os seus próprios direitos de um
modo honesto, claro e apropriado, sem violar o direito dos outros. O assertivo
não é nem agressivo e nem submisso, ele expressa o sim e não quando for
preciso. Geralmente pessoas assertivas são menos ansiosas, tem uma boa
autoestima e autoconfiança.
8.
Interaja com as pessoas
Ser comunicativo é fundamental
para o seu desenvolvimento em qualquer organização. Transmita quem você é, o
que você pensa e o que sente. Sabe aquele ditado “quem não é visto não é
lembrado”? É bem por aí… Mas nunca esqueça do item anterior: você precisa saber
falar na hora certa pra não ficarem com uma má impressão sua. Além disso, se
comunicar não é só falar, como digo no próximo item.
9. Você
sabe ouvir?
É isso aí gente, falar é fácil,
né? E ouvir? Muita gente por aí tem dificuldade de ouvir e, quando eu falo
isso, não estou falando de um problema auditivo, (aliás, pessoas com problemas
auditivos geralmente são MUITO boas em ouvir os outros, pois elas treinam
durante a vida e são capazes de captar uma ampla variedade de sinais da
comunicação) eu falo de prestar atenção a mensagem que o outro quer passar.
Algumas pessoas estão tristes e
sensíveis e, às vezes, somos incapazes de ouvi-los (compreender o sentimento
deles). Outras vezes, alguém no trabalho está com dificuldade e somos incapazes
de “ouvir” o pedido de ajuda. Sem falar da dificuldade que a gente vê por aí de
se ouvir críticas. Às vezes, você dá um feedback negativo para a pessoa e ela
inventa mil justificativas (até para ela mesma) pelo que ocorreu. Vamos ouvir
mais, se veio uma crítica do outro lado, ainda que você não concorde no
primeiro momento, ouça. Você pode ter feito alguma coisa que fez com que a
pessoa entendesse isso.
10. “O importante não é
justificar o erro, mas impedir que ele se repita” (Che Guevara)
Desde que existe humanidade,
existe erro. A natureza “erra”, sofre mutações e se transforma. O princípio
deve ser o mesmo: todos nós já erramos diversas vezes e vamos errar muito mais.
O que nós precisamos aprender é o que fazer com esse erro. Precisamos aprender
a nos transformar. O erro nos traz muitas possibilidades, novos caminhos e
horizontes, novos aprendizados. Seja mais tolerante consigo mesmo, pegue leve e
reflita o que esse erro trouxe pra você. Um caminho ele já nos mostra: o do não
fazer aquilo de novo.
E
quando o erro é do outro?
Não é fácil, mas se nós
erramos, por que não os outros? Aprenda a respeitar as limitações de quem está
ao seu lado. Ninguém será igual a você e nem vai pensar com a sua lógica porque
cada um de nós tem uma história de vida completamente diferente da outra, o que
nos faz sermos singulares. Seus pais vão errar, seu namorado (a), seus irmãos,
seus chefes, colegas, amigos… É assim a vida. Se foi algo que te atingiu
diretamente, por que não conversar sobre isso e entender como são as coisas
para o outro? Se é no trabalho, vamos entender e analisar o que aconteceu, para
então tomar medidas de redução das falhas.
Essas são as principais
características que englobam o conjunto de habilidades para você desenvolver a
sua inteligência emocional, afinal, ser inteligente apenas academicamente não é
o suficiente para o nosso crescimento e destaque. O equilíbrio entre as
habilidades sociais e acadêmicas é o que favorece o nosso sucesso.
Em
RESUMO:
Pratique o autoconhecimento. Se
observe, se ouça, escreva sobre o que quer e sobre o que sente;
Crie estratégias que te ajude a
desenvolver o autocontrole nas diferentes situações;
Seja autoconfiante. Acredite em
você. Não tenha medo de agir;
Se coloque genuinamente no
lugar do outro. Dizem que a empatia é um medidor eficaz da maturidade humana;
Seja resiliente, persista.
Muitas vezes a vida é dura conosco, mas nunca esqueça tudo que já conquistou e
continue batalhando que isso servirá de grande aprendizado;
Busque se motivar, assista
vídeos, troque ideias, só não fique parado;
Aprenda a ser assertivo.
Expressar os seus pensamentos e sentimentos no momento ideal traz muitos
benefícios.
Seja comunicativo, converse com
as pessoas, transmita quem você é;
Aprenda a ouvir, principalmente
aquilo que você não quer;
Aceite que você vai errar e as
pessoas ao seu redor também. Use o erro para sinalizar uma nova direção.
TEXTO ORIGINAL DE BRASILPOST
Fonte: Psicologias do Brasil
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