Lidar com
a motivação é lidar com subjetividade humana, o que motiva alguns não motiva
outros. Falar de motivação é falar de autoconhecimento de autoconsciência,
sobre os pontos fortes e fracos que devem ser administrados por cada um no seu
íntimo ser.
Muitas
pessoas procuram válvulas de escape para se motivarem, que em alguns casos
podem ser nocivas à saúde, outras pessoas se motivam buscando conhecimento e
por fim uma pequena parcela busca a motivação por meio do autoconhecimento
promovido por uma psicoterapia, terapia ocupacional, e até mesmo por um
processo de coaching.
Dentro
das organizações a motivação é colocada para fazer com que líderes e liderados
consigam produzir mais. Entretanto a motivação é interna, você pode buscar
formas de alimentá-la, mas ela deve brotar de dentro, ela deve caminhar com a
habilidade de resiliência para superar os obstáculos da vida.
Quem
trabalha a resiliência entende que não podemos mudar tudo e a todos, mas
podemos mudar a forma como olhamos para o problema, a forma como nos motivamos
perante o problema. Ter resiliência é ter inteligência emocional.
Trabalhar
a inteligência emocional e identificar as suas emoções mais facilmente é um
processo na qual você deve estar aberto a entender quais áreas da sua vida
estão em defasagem elevando-as.
Quando
você tem um autoconhecimento emocional você consegue controlar suas emoções, é
neste processo que a automotivação acontece, ela vem de dentro como um
reforçador do autoconhecimento emocional.
Quando a
automotivação acontece você consegue estabelecer mais facilmente a empatia,
colocar-se no lugar do outro passa a ser tarefa diária, e neste exercício o
pensar antes de agir e falar traz ao ser humano a clareza de ideias e atitudes.
Proporcionando um maior desenvolvimento de relacionamentos interpessoais, você
passa a ser bem visto pelos outros tanto na vida pessoal quanto na vida
profissional.
Na
ampliação do autoconhecimento o ser humano entende a diferença da motivação
pelo prazer e da motivação pela dor. Motivar-se pensando pelo ponto negativo é
comum, como por exemplo; caso eu não termine o meu projeto na data estabelecida
posso perder o meu emprego. Pensar dessa forma faz com que o trabalho fique
árduo, contribuindo para substâncias e enzimas como cortisol, adrenalina e
noradrenalina tomem conta do corpo, resultando no alto nível de estresse.
Quando
nos motivamos pelo prazer mudamos a ótica do pensamento como por exemplo;
terminando o meu trabalho antes do prazo tenho a oportunidade de revê-lo e
consequentemente corrigir alguma falha, dando maior credibilidade ao projeto e
minimizando possíveis erros.
A
motivação pelo prazer impulsiona o ser humano a ser otimista, e a pensar por
outros ângulos, consequentemente o indivíduo realiza o seu trabalho com mais
dedicação, planejando e organizando melhor suas ideias. Motivar-se pelo prazer
é o segredo das mentes brilhantes, contudo exige de nós a ampliação de
consciência e para isso o ser humano deve almejar a mudança.
Se você
ainda se motiva pela dor, busque algum processo que te ajude a ampliar a sua
autoconsciência e para de perder tempo com pensamentos negativos e pessimistas,
permita-se conhecer. Já dizia Albert Einstein “A mente que se abre para uma
nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.
Fonte: Psicologias do
Brasil
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